domingo, abril 23, 2017

Condenada Twitteira: Deve haver limite para humor nas redes sociais?


Resultado de imaxes para Cassandra VeraEm audiencia da Assembléia Nacional Espanhola a jovem twitteira Cassandra Vera foi condenada a um ano de prisão e 7 anos de imputabilidade para acessos a benefícios, emprego e bolsas de ordem pública por uma piada feita sobre um reconhecido assassino da ditadura franquista, o cruel Carrero Blanco. O caso já repercute nos meios de comunicação de vários países do mundo. Ela foi considerada culpada de um crime de humilhar as vítimas do terrorismo por 13 de tweets publicados entre novembro de 2013 e janeiro de 2016.

Natural da região de Múrcia, Cassandra foi penalizada e parte de sua sentença afirma que estes fatos "produzem perplexidade e indignação na sociedade" e "merecem uma sanção penal clara". Além disso, ele adverte que a humilhação das vítimas do terrorismo "atinge sentimentos de solidariedade comunitária que todos infracção terrorista percebe um ataque a coexistência pacífica construídas em conjunto."

"Ninguém com metade de um cérebro pode pensar que um humor, tão comum e socialmente aceitável na Espanha, é propenso a glorificar o terrorismo", disse Cassandra. "Eu já disse muitas vezes, não tenho nenhum arrependimento, é apenas humor, acho que ninguém deveria pedir desculpas por fazer humor, e menos um tão admitido em Espanha", afirmou Cassandra ao Diário 20 Minutos.

Assassinato de Carrero Blanco

Ocupou diversos cargos no governo franquista; foi assassinado em um atentado quando era presidente do governo de Espanha durante a etapa final dessa ditadura. A explosão, que acabou com a vida de Carrero Blanco, foi tão violenta que o carro voou pelos ares e caiu na açoteia de um edifício anexo à igreja onde assistira à missa momentos antes. Também faleceram outras duas pessoas, o inspetor de Polícia José Antonio Bueno Fernández, e o condutor do veículo, José Luis Pérez Mogena.

Carrero Blanco, em que pese a ter sido advertido da possibilidade de sofrer um atentado recusara aumentar as suas escassas medidas de segurança; o seu horário e os seus itinerários eram invariáveis e o carro no que se deslocava não estava blindado.

O objetivo do atentado, segundo indicava o comunicado no que ETA assumia a sua autoria, era intensificar as divisões então existentes no seio do regime franquista entre os "aberturistas" e os "puristas". Segundo declarações posteriores de Txikia, um dos membros do comando, Carrero Blanco era "uma peça fundamental" e "insubstituível" do regime e representava o "franquismo puro":

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