sexta-feira, maio 25, 2018

A solução em meio a crise dos caminhoneiros

Resultado de imaxes para filas em postos de combustiveisDesde o início das manifestações não criminalizadas pelos brasileiros hoje como foram a meses a dos professores criaram uma série de problemas no Brasil. Este belo país que deliberadamente optou por rodovializar-se e abandonar os trilhos.

Ao se pensar que no mundo moderno o trasporte ferroviário cresce na Europa e Ásia e se reduz drasticamente nas Américas, podemos ver que os países ditos de terceiro mundo estão investindo em meios rodoviários para escoamento de suas produções o que é um verdadeiro disparate, ademais de ser uma opção anti-ecológica. Estudos mostram que mais de 90% do total de emissões de gases tóxicos geradas pelo setor dos transportes são devidas ao transporte rodoviário, enquanto o transporte ferroviário é responsável apenas por 0,6% das emissões, correspondente aos comboios a diesel, e menos de 2% no total, incluindo as emissões provenientes da produção de eletricidade. 

Se já tivéssemos os carros elétricos como em Portugal, Noruega, Dinamarca ou França não teríamos essas filas de gente chata nos postos de combustíveis. Se o gás natural tivera sido melhor implementado nos automóveis idem.

Também deveríamos estar num processo de maior uso de fogões e fornos elétricos. A única coisa que reconheço funcionar melhor na versão gás são os chuveiros.

Trasporte público sustentável

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Os bondinhos (eléctrico em Portugal) são veículos que se movimentam sobre trilhos construídos no solo, e são alimentados por eletricidade, via cabos de eletricidade instalados ao longo da rota. Seriam uma opção a falta de abastecimento se não tivessem sido extintos no Brasil. Estes podem transportar mais passageiros do que um ônibus não-articulado e não poluem diretamente o meio ambiente.

Também há exemplos inovadores como o da cidade de Medelim, na Colômbia, em que parte considerável do transporte público foi absorvido por teleféricos de matriz elétrica. Opção usada também com êxito na Bolívia nas cidades de Santa Cruz de la Sierra e La Paz.

Com o recurso à eletricidade, o transporte ferroviário é o único modo de transporte motorizado que é capaz de mudar do recurso a combustíveis fósseis para a energia renovável, sem que seja necessário investir em unidades de propulsão, bastando apenas alterar as fontes de energia na produção da energia eléctrica. As infra-estruturas ferroviárias ocupam 2 a 3 vezes menos terra por unidade de passageiros ou de carga do que as infra-estruturas necessárias aos outros sistemas de transporte.

No Brasil o impacto da atual crise só não é ainda maior porque "Deus é brasileiro". Mas como nem tudo são flores, a balança comercial do Brasil já sofre ameaça de um sério desequilíbrio dando início ao que se poderá em breve se chamar de “ciclo de hiperinflação”, similar ao evento que durou quase duas décadas com a crise do petróleo nos anos 1970. Diversos outros países periféricos também sofreram com o desequilíbrio econômico ocasionado pela subida do barril de cru realizado pela OPEP. Hoje a subida de preços está sendo realizada por espertalhões que se aproveitam da tal emergência. 

Se além de investimentos no setor de transporte em ferrovias e hidrovias tivéssemos carros elétricos e trasporte público de matrizes energéticas solar e elétrica não estaríamos no momento reféns desta paralisação tardia e boba de caminhoneiros. Quais seriam estas alternativas:

• Energia Solar: A energia do Sol pode ser convertida em eletricidade ou em calor, como por exemplo os painéis solares fotovoltaicos ou térmicos para aquecimento do ambiente ou de água;

• Energia Eólica: A energia dos ventos que pode ser convertida em eletricidade através de turbinas eólicas ou aerogeradores;

• Energia Hídrica: A energia da água dos rios, das marés e das ondas que podem ser convertidas em energia eléctrica, como por exemplo com barragens;

Mas como reagir e se safar neste momento em que do dia para noite não o país não evoluirá 20 anos em 2 dias? Minha gente, vamos fazer comidinhas de microondas e ser felizes! Sem bater panelas, por favor!

terça-feira, maio 22, 2018

segunda-feira, maio 14, 2018

Texto comemora 21 anos no Teatro da UBRO

Tudo começa nesta inusitada trama com a desconfiança a respeito de uma traição é o ponto de partida de Bacalhau Regado ao Vinho, espetáculo que faz apresentação no próximo final de semana na capital catarinense. Escrita e dirigida por Nando Schweitzer, a peça trata da dona de casa portuguesa Maria de Fátima (Ju Linhares), que desconfia que o marido (Alex Rebello) a esteja traindo. Após o termino de temporada der seu outro espetáculo, O Cortejo, no dia 06 de Maio na cidade de Imbituba, no Teatro Usina A Tribo da Arte retoma suas atividades com a comédia à moda lusitana. As apresentações ocorrerão sempre as 20:15h no Teatro da UBRO.

Daniela Souza e Camila Andrade
Na primeira versão de Bacalhau Regado ao Vinho
Um texto que quando escrito em 1997 foi rechaçado pela então diretora do grupo teatral que Nando Schweitzer integrava à época. Assim começa a história deste espetáculo que completa já seus 21 anos. A peça Bacalhau Regado ao Vinho no transpassar dos anos teve 3 montagens, sendo a mais longeva a temporada 2004-2006. A trama parece ser inoxidável, e tem na atual montagem utilizado o mesmo texto sem qualquer tipo de alteração ou adaptação.
A protagonista De Fátrima de Bacalhau Regado ao Vinho ainda não sabe é que o caso extraconjugal é justamente com sua melhor amiga e vizinha (Ca Schimdt). A mãe também desconhece que seu filho Vasco (Nando Schweitzer) está apaixonado pelo filho da mesma Lucinda. Hipocrisia, ética e sexualidade são temas abordados na comédia que se passa numa tarde de Lisboa, capital portuguesa, da Cia. Teatral A Tribo da Arte.

Em sua vigésima nona direção (e também seu décimo texto encenado), Schweitzer mistura tendências da commedia dell'arte e da comédia de costumes. O espetáculo já fez apresentações em São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Joinvile e Buenos Aires.

Bacalhau Regado ao Vinho será apresentada no Teatro da UBRO as 20h15 nos dia 18, 19 e 20 de Maio) e em sua propaganda anuncia ser uma comédia com um mínimo de 57 gargalhadas garantidas ou seu ingresso de volta.

Em tempo, nas apresentações haverá o sorteio de brindes e o regresso ao elenco de Alex Rebello que integrou duas versões do espetáculo, em 2004 e 2013. Também o ator e diretor Nando Schweitzer regressará ao elenco interpretando a mesma personagem que fez em 2006 na peça, o problemático Vasco.

sexta-feira, maio 04, 2018

Anti-Política: O polo bipolar das polos!

Resultado de imaxes para camisa poloUm se forma e continua estudando. Aí numa segunda de manhã, come, toma um banho, coloca uma roupa bonita, nem muito largada nem muito formal, nem brega geralmente. Imprime o currículo no modelo do momento e vai a uma entrevista de emprego e recebe um não. Tenho 3 formações, comida e roupa. E não consigo um emprego. O que lhes faz pensar que se um morador de rua quer sair da rua e ter uma casa é só ele ter vontade?!

Confinada a umas poucas instâncias e escaninhos, a verdade, ela é proclamada como bandeira pelos que mais uma vez se aventuram a escrever uma história que lhes é interessante, mas não é a que vimos e testemunhamos.

Essa experiência comunista que jamais ocorreu de fato, experiência da emergência de um senso comum, desta falta de posse, do que não será posse de ninguém. Isto exige a reflexão sobre como sujeitos que não tem mais nada que os vincule à vida mutilada das sociedades capitalistas afirmam seu desejo de transformação e assim agiriam de forma revolucionária.

"Ser de direita ou esquerda não é só uma questão de educação. Até os genes podem condicionar a orientação ideológica. Os genes, a atividade cerebral e outras substâncias biológicas podem condicionar a orientação ideológica". Ao ler isto em uma tal revista científica fiquei pasmo, pois não se aperceberam do fenômeno brasileiro chamado "Pobre de Direita" ou "Capitalista sem Capital".

Toda a urgência que me faz sangrar em um mar de agonia é a esperança de antes de meus 4.0 ter uma vida digna. Quantos não devem pensar o mesmo a cada respiração neste continente tão massacrado e explorado? Um bastião de recursos naturais que parecem escorrer por um ralo que jamais se entupiu.

A quantidade de pessoas com camisa polo é sempre proporcional a chatice de uma festa, ou de uma manifestação política na atualidade brasileira.

quinta-feira, maio 03, 2018

Imbituba receberá neste domingo comédia sobre velório

A peça esteve um mês em cartaz em Florianópolis aos sábados de Abril no mítico bairro Santo Antonio de Lisboa. O público pode se deliciar com uma trabalho eclético com forte base no estudo de sotaques e pesquisa histórica para adaptação e tradução do texto. Um domingo em que Mama Cora, a matriarca dos Buscarolli de Musicardi é dada como desaparecida e depois como morta são o disparador desta comédia grotesca que chegará neste domingo(06) a cidade de Imbituba com sessões as 16h e 19h no Teatro Usina.

O Cortejo é a adaptação firmada pelo diretor e autor teatral galego, Nando Schweitzer. Usado o texto do uruguaio Jacobo Langsner, mesclado a versão cinematográfica argentina(1985) e ambientada no bairro paulista do Bixiga. Esperando la Carroza(título original) é uma comédia ácida e de matizes muito rebuscados, o termo no castelhano rio-platense significa "cortejo fúnebre" ou velório. A montagem emerge no contexto do atual teatro brasileiro insosso e repetitivo como um ar remoçado em meio a espetáculos inacessível ao grande público que migrou nos últimos anos para o cinema norte-americano ou a comédia de baixo QI ao estilo stand-up comedy.

Com uma proposta cênica ousada, o espetáculo promete a seu público como meta o mínimo de 57 gargalhadas garantidas ou seu ingresso de volta. Claro que se a pessoa tiver um bom nível intelectual ela dobrará a meta. Em uma adaptação interativa e fugaz o eclético elenco composto por atores de 2 nacionalidades em uma formação completamente distinta buscará abordar através do humor grotesco crioulo contido a base textual da obra do uruguaio Jacobo Langsner delicados temas como diferenças sociais, traição e falsidade, além do descarte de pessoas da terceira idade por familiares.

No Brasil o gênero de humor grotesco é praticamente inexiste. Somado a este fator, o ineditismo do autor Jacobo Langsner foram a grande prerrogativa da decisão da Companhia A Tribo da Arte em traduzir, adaptar e produzir o seu maior sucesso em nível internacional. O romeno, radicado no Uruguai, e ainda vivo recebe de então a promessa dos artistas de honrar sua trajetória de prêmios em ambos lados do Atlântico.


Teatro Usina: (48) 9-9946-1559 / 9-9903-0909 / 9-9978-9873 ou por e-mail desmontagemcenica@gmail.com