quarta-feira, dezembro 21, 2011

Uma campanha em favor dos"hipossexuais".

Fernando Schweitzer, Buenos Aires/Arg - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista

Por problemas de burocracia, visto que, minha mãe que persiste em residir no Brasil não pode viajar para as festas de fim de ano ao pais no qual resido e trabalho. Para que além do largo ano separado essa métrica não muito salutar para ambos, discorri o resto de meu já falido crédito restante em meu cartão e em uma promoção milagrosa pude viajar até aqui aonde em neste momento torpe de minha vida me encontro.

Obviamente como tenho um certo oitavo sentido, sabia que essa viajem não seria por acaso. Já que a TV Digital de fato não chega, ou seja, ainda não podemos usar dos privilégios de ver a programação midiática de forma não linear... Nos resta a internet.

Vagando na insonia de meu espirito incessante... enquanto vejo o anuncio de "Marley e eu" como filme inédito na TV Paulista, digo, atual Rede Globo. Outro produto da mesmo via Youtube me chamou a atenção. Um filme de 36 segundos estrelado pelos atores Marcos Damigo e Rodrigo Andrade, que interpretaram o casal Eduardo e Hugo de uma novelinha das 8, que repetiu a façanha de polemizar com a "hipossexualidade" e novamente não ter uma demonstração real e verossímil de carinho entre os mesmos. "O fim da intolerância começa em casa", diz o texto final do vídeo.

Bem vamos usar o termo "hipossexualidade" neste artigo para que não me acusem de apologia as drogas o a alguma outra coisa. E não, não sou um ser irónico, oh pá. Agora fui.

Mais além de qualquer coisa, a ironia vem em que este vídeo não é meramente um vídeo institucional da Rede Bobo de televisão. A campanha, que é uma iniciativa da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, da Unesco e da Rede Globo, será veiculada por 15 dias.

Usemos de tríades, para mantermos uma métrica interessante. E claro devido ao meu nível de TOC(Transtorno Obsessivo Compulsivo) meu, que se agrava quando volto ao Brasil.

Primeiros 3 pontos. Estes quanto ao problema de execução do vídeo:

1) Se necessitavam de actores que interpretaram  "hipossexuais" para um vídeo institucional para promover o disque denúncia nem sei como se chama, e não vou pesquisar pela raiva que sinto no momento, não foram felizes na escolha. Sei que a idéia é: Disque 100, e assim denuncie casos de preconceito e acosso. As personagens executadas por estes profissionais, e como me custa chama-los assim, não existem além dos muros do Projac. O casal "hipossexual" da história da TV Brasileira será eternamente o protagonizado Luciana Vendramini e Giselle Tigre, na novela Amor e Revolução, SBT. Com direito ao primeiro beijo na história da TV, do país, entre pessoas do mesmo sexo. Vale destacar também a bela performance das duas atrizes envolvidas no primeiro beijo entre duas pessoas do mesmo sexo na TV Brasileira.

2) Se é uma campanha contra a homofobia, porque usar actores que estamparam esteriótipos de homossexuais e que ademais pertencem a uma emissora históricamente homófoba e conservadora?

3) O texto dito, se fossem por actores que não foram estereotipados com suas personagens gays, poderia servir até para falar do preconceito contra macacos, javalis ou hipopótamos.

Podemos mudar o vértice da coisa e jogar-nos a um outro tripé interessante:

1) Se a TV foi inaugurada nos anos 50, o videozinho podia ter ao menos 50 segundos e não 36.

2) Ao invés de 15 dias, poderiam ser 50.

3) Poderímos usar "hipossexuais" de verdade? Digo artistas "hipossexuais". Seria mais conscientizador.

Para não alargar-me muito no tema, que vão dizer muitos: "Já está batido". Faço uma última tríade, essa sugerindo algumas frases possíveis para uma nova campanha institucional:

1) Não importa com quem eu me deite na vida real, na sua TV sempre estarei beijando a mulher que o seu marido sonha  e nunca vai ter.

2) Olá querido telespectador. Em casa você deve ter um armário... Mas agora eu estou saindo do meu.

3) Sabe quantos "hipossexuais" apenas neste ano mataram um heterossexual, pelo simples fato de ele ser um heterossexual? Nenhum... Pense nisso.

E as 3 terminariam com a seguinte frase:

- Quando você ver alguém sofrendo preconceito, ou quado isso acontecer com você, denuncie. Disque 100, acabe com o preconceito e com as mortes que ele causa.

Bem, enquanto isso na sala de justiça...


terça-feira, agosto 23, 2011

Teaser de la obra Juan & Marco


Neste lunes, 8 de agosto, durante los ensayos para la obra Juan & Marco, fueron realizadas la grabación de  un vídeo con los actores que actúan en el espectáculo.

El ejercicio de construcción de personaje realizado por los actores Fernando Schweitzer, intérprete de la personaje Marco, y Lázaro Geovany, el intérprete de Juan puede ser vistos ahora en los vídeos que aquí postulamos, tal cual están dispuestos en en portal Youtube.





Todos los derechos reservados a
Compañía de los Actores no Televisivos
Ciudad Autónoma de Buenos Aires - Argentina 
http://juanymarco.blogspot.com/ 
Contacto: (11) 4331-4802, interno 18. Móvil: 1154977607
E-mail: nandoschweitzer@yahoo.com.ar

segunda-feira, julho 04, 2011

Um pouco mais que Ibope e sensacionalismo

Fernando Schweitzer, Buenos Aires/Arg - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista

A muito fora do país, não tenho o hábito de ver os jornais televisivos, sim acompanho tudo que posso em jornais e sítios de notícia. Justamente por meio da rede mundial foi que em um click acidental descobri que o Cidade Alerta, além de voltar é transmitido ao vivo pelo portal R7.

Em meio a muitas tragédias, coisas interessantes e outras aterrorizantes, a realidade. O país está um caos, o povo a míngua, e o ópio da vez é a maldita copa do mundo. Durante muitos anos e não duvidem até hoje, políticos sejam eles ditadores ou não. Criminosos ou coniventes, todos usam ou deixam que o estigma do dito esporte nacional, a inescrupulosa paixão nacional siga alienando e anestesiando o povo, para que este deixe de pensar em coisas muito mais importantes para o país.

Um dia desses um amigo saiu de uma residencia de estudantes em Buenos Aires, porque reclamaram de seu namorado o cumprimentar com um beijo, em um jantar neste recinto. A justificativa do funcionário fora de que seu filho de 6 anos estava presente. Perplexos com a cena absurda, mas para não perder o clima de um jantar que deveria ser romântico... Ele pede ao namorado que o espere, pois tinha que guardar suas coisas porque não queria deixar-las na área publica do hostel. Eis que, enquanto guardava seus pertences o funcionário expulsou o segundo rapaz do recinto.

Agora ao ver uma notícia do Cidade (tão criticado) Alerta, de imediato pensei no caso deste amigo, caso fora estudante no Brasil. Pois, tendo em conta que aqui na Argentina ao menos ele pode fazer uma denuncia perante a polícia e ao INADE (Instituto Nacional contra la Discriminación, la Xenofobia y el Racismo), visto que no país vizinho homofobia é crime de ódio, por lei. Tenho medo de usar minha criatividade para pensar no que poderia ocorrer se o caso fosse na terra da Copa, do futebol e dos Macho-Men.

A matéria vinculado sobre as organizações de Skin-Heads no Brasil, especialmente destaca o sul e sudeste em seus estados mais ricos e que se creem evoluídos, superiores aos demais(principalmente ao nordeste), civilizados, de melhor EDUCAÇÃO... Bah! São estes justo os recordistas em assassinatos a homossexuais, negros, e qualquer coisa que estes filhotes mal criados de Hittler possam pensar ser menor ou menos digno que eles. O bom é para eles que os critérios que eles usam são redigidos por eles e suas normas de condutas fascistas.

A reportagem me surpreendeu por não fazer como as demais emissoras e programas, aonde a nota foi dada quase que escondida dentro do mar de lama que vive o país. O bom é que ela continua a disposição no portal R7 - http://noticias.r7.com/cidade-alerta/2011/07/04/cinco-skinheads-sao-presos-acusados-de-espancar-moradores-de-rua/, como prova cabal de crimes que deveriam ser punidos, mas que nunca serão enquanto os conservadores dos nossos queridos partidos ex-braços da ditadura, mais outros conservadores metidos a democráticos não aprovarem a PCL 122 de 2006. E nem sonhemos que não seremos o último país do continente e quiçá do mundo a reconhecer o casamento entre pessoas do mesmo sexo, já que crimes contra estes não são crimes, creio que não são considerados pessoas, pelos mesmos.


Segundo pesquisa telefônica conduzida pelo DataSenado em 2008 com 1120 pessoas em diversas capitais, 70% dos entrevistados são a favor da criminalização da homofobia no Brasil. A aprovação é ampla em quase todos os segmentos, no corte por região, sexo e idade. Mesmo o corte por religião mostra uma aprovação de 54% entre os evangélicos, 70% entre os católicos e adeptos de outras religiões e 79% dos ateus.

O recado que fica, se é que alguém se importa o farei em verso, para não gastar minha prosa, mais que já.

A vontade de matar nao se trava por imposições simples da lei.
Mas a lei está travada por aqueles que sentem vontade de matar.
Não se pode subestimar o relato de vítimas.
Muito menos a elas próprias.
Homofobia é crime, seja ou não o seu filho que seja morto.
Um corpo mais? O que lhe faz?
Pensar? Sentir? Sorrir? Chorar?


Nota: O Brasil é o país em que mais homossexuais são assassinados no mundo, tendo registado122 em 2007, oficialmente. Em 2010 já eram 235. O recorde talvez sejam em 2011. Já que a classe média aumentou e a maioria dos assassinos são estatisticamente desta classe social. Assim em paralelo ao crescimento da economia, da classe média e da corrupção no país, o número de mortes por crimes homofóbicos também cresceu só que um pouco mais rápido que a economia. Ativistas LGBT acreditam que o número pode ser maior porque não há controle estatístico oficial. O segundo país da lista é o México, com cerca de 35 casos por ano, e o terceiro dos EUA, com cerca de 25 por ano. 

Entre 1980-2005, foram assassinados no Brasil 2.511 homossexuais, em sua maior parte, vítimas de crimes homofóbicos, onde o ódio da homossexualidade se manifesta através de requintes de crueldade como são praticados tais homicídios: dezenas de tiros ou facadas, uso de múltiplas armas, tortura prévia, declaração do assassino “matei porque odeio gay!”. Crimes cometidos por “pura maldade”, como qualificou a Delegada de Maracanaú, no interior do Ceará, ao encontrar o corpo completamente desfigurado do cabeleireiro Emanuely, 49 anos, morto a pontapés por dois rapazes machista, um deles, filho de um militar. Menos de 10% dos criminosos são levados a julgamento.

Antes de tudo mais, reflito que o crescimento de noticiários de cunho popular, ou melhor qualificando, de visão ampla e de ampla visão, são um fiel retrato da nossa realidade. Deixemos a fantasia ara as novelas e o país das maravilhas no muno do conto de fadas. Sensacional creio que é a realidade, ou não?

Fernando Schweitzer, Buenos Aires/Arg - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista

terça-feira, junho 21, 2011

MUERTES Y LA HOMOFOBIA EN LA ERA MODERNA


Carlos Aguero de 17 años, se suicidó en La Rioja EL 16 DE ABRIL DE 2011. Lo mataron el hostigamiento de sus compañeros y vecinos, la negligencia de la institución escolar y el silencio.
Desde las hogueras de la Santa Inquisición, pasando por la desaparición (nunca oficialmente reconocida) de mas de 400 gays y lesbianas durante la dictadura 1976-1983, hasta los crímenes de odio como el de Natalia Gaitán (asesinada el 7 de marzo del 2010 en Córdoba por el padrastro de su novia porque no aceptaba la relación), sobran los ejemplos que deben hacernos tomar conciencia de los extremos a los que pueden llegar el odio y el prejuicio.


MUERTES Y LA HOMOFOBIA EN LA ERA MODERNA

por Fernando Schweitzer o Martes, 21 de Xuño de 2011 ás 13:58
El término homofobia hace referencia al rechazo (fobia del griego antiguo Φόϐος, ‘pánico’) o de forma extendida a la aversión, odio, prejuicio o discriminación, contra hombres o mujeres homosexuales, aunque también se incluye a las demás personas que integran a la diversidad sexual, como es el caso de las personas bisexuales o transexuales, y las que mantienen actitudes o hábitos comúnmente asociados al otro sexo, como los metrosexuales y las personas «con pluma». El adjetivo es "homofóbico".


En América Latina un homosexual es asesinado cada dos días. El país que encabeza la lista es Brasil, en donde tan sólo en 2007 se registraron 122 homicidios de esta naturaleza. La mitad de ellos eran transexuales. Cenesex refiere que en los últimos veinte años se han documentado de manera oficial más de dos mil crímenes homofóbicos, los cuales fueron ejecutados sobre todo por escuadrones de la muerte.

CASO NATALIA GAITÁN

La madrugada del 7 de marzo de 2010, Natalia Gaitán moría luego de que Daniel Flores, el padrastro de su novia, le disparara. La joven vivía en un barrio pobre de las afueras de la ciudad de Córdoba, trabajaba en un comedor popular y estaba en pareja con una chica menor que ella. El hecho tomó estado público como un asesinato lesbofóbico. El agresor disparó su arma, desde corta distancia, contra quien mantenía desde hacía un año una relación amorosa con la hija de su mujer.
Ocurría que las chicas habían comenzado a convivir y esa situación no era aceptada por el hombre, quien había ido a buscar a su hijastra con la intención de que volviera a la casa de su madre; de acuerdo a la información difundida por medios nacionales en su momento.

ESPECIALISTAS CON LA PALABRA

El fenómeno de la homofobia es estudiado por psicólogos y psiquiatras. Existen estudios que han relacionado el odio hacia la homosexualidad con sentimientos homosexuales otransgénero reprimidos, mientras que expertos en teoría de género ligan a la homofobia con la cultura patriarcal dominante, que además discrimina a las mujeres.20 Otros expertos han puesto su atención en la relación que tiene la homofobia con determinadas estructuras mentales de la personalidad, y más específicamente con la personalidad autoritaria.

En la mayor parte de las culturas precolombinas los homosexuales eran respetados antes de la llegada de los europeos al continente americano.

14 muertes documentadas en Colombia, y otras más no documentadas

Un estudio elaborado por esta entidad señala que entre el 2007 y el año pasado, en las ciudades de Valledupar, Santa Marta, Barranquilla, Cartagena, Sincelejo, y Valledupar se registraron 14 muertes por presunta homofobia.
Según Wilson Castañeda, director de Caribe Afirmativo, Cartagena y Barranquilla son las ciudades donde más muertes se han presentado de este cantidad que logró ser documentada. Las capitales del Atlántico y Bolívar, con cuatro muertes cada una, lideran este deshonroso primer lugar. Le siguen Santa Marta y Sincelejo con dos casos cada una y Valledupar y Sincelejo con un caso.
“También existen 12 casos documentados de abuso de autoridad por parte de la Policía hacia gays y travestis en Cartagena y Barranquilla. También encontramos siete casos de amenazas por parte de actores ilegales en las ciudades capitales a personas por su orientación sexual e identidad de género”, explicó Castañeda.

“Además triangulamos toda esa información con la de Fiscalía General de la Nación y las diferentes dependencias de Medicina Legal y el Ministerio Publico”, afirmó el Director de Caribe Afirmativo.
Según la investigación, solamente en el departamento Bolívar hay otras 13 muertes que no han sido documentadas, es decir, a las que nadie les ha hecho seguimiento y de las cuales se tienen pocas pruebas para detallar las motivaciones de los crímenes. En Atlántico las muertes sin documentar llegaron a siete, mientras que en el Cesar el número es de 2 casos y el departamento de Sucre con un hecho.



La homofobia ha existido de una u otra manera a lo largo de la historia de la humanidad; “en realidad […] no es ni una fatalidad transhistórica, imposible de combatir, ni un residuo de la historia destinado a desaparecer por sí solo en el tiempo. Constituye un problema humano, grave y complejo, con resonancias […]” (Tin, 2008: 2)

Para combatir y erradicar la homofobia se requieren acciones urgentes que incidan en un cambio del patrón cultural que ha establecido a la heterosexualidad como la única opción válida para el ejercicio del amor y de la sexualidad. Si la sociedad sigue sin reconocer a la homosexualidad como otra opción, los homicidas homofóbicos continuarán argumentando que con el asesinato de homosexuales liberan a la sociedad de entes depravados que no tienen derecho a vivir. Si cambiamos nuestros parámetros a escala social y cultural, la justificación con la cual operan perderá razón de ser.

Tipos de homofobia

Desde una perspectiva sociológica podemos hablar de la homofobia personal, que resulta de la creencia de que los homosexuales son merecedores de odio o, en el mejor de los casos, de lástima, en el supuesto de que no pueden controlar sus deseos, que son en gran medida perturbadores, genéticamente anormales, inmorales, inferiores y, además, defectuosos en relación con los heterosexuales. 
Existe la homofobia interpersonal, que surge cuando el prejuicio personal transita a las actitudes discriminatorias (chistes, agresión física, verbal o formas extremas de violencia), afectando la relación entre las personas en diferentes espacios: educativo, laboral, familiar, etcétera. Encontramos también la homofobia institucional, que parte de diversas instituciones, como son las educativas, religiosas, de investigación, empresariales y profesionales, que ejercen presión sobre la preferencia, la orientación y la identidad de los homosexuales. y además está la homofobia cultural, que se define como “las normas sociales o códigos de conducta que, sin estar expresamente inscritos en una ley o un reglamento, funcionan en la sociedad para legitimar la opresión".

Siglo XX
Este fenómeno se hizo presente en la política de algunos gobiernos durante todo el último siglo, tanto democráticos como autoritarios, algunos ejemplos son el régimennacionalsocialista en Alemania (liderado por Adolf Hitler, 1933-1945), el régimen franquista en España (1939-1975), el período dictatorial conocido como “Proceso de Reorganización Nacional” argentino (1976-1983). También lo son los gobiernos democráticos, como por ejemplo el de Nicaragua, que bajo el artículo 204, castiga la sodomía bajo penas de 1 a 3 años de cárcel (artículo que aún sigue vigente); también otras democracias han tenido legislaciones y actuaciones homófobas, como por ejemplo en Alemania Occidental, dónde la homosexualidad fue delito hasta 1969.

La homofobia en la actualidad

Según Amnistía Internacional, en 2007 existen más de 70 países cuyas legislaciones contemplan penas por la homosexualidad.

El Parlamento Europeo
El Parlamento Europeo (el único organismo de la Unión que es escogido directamente por sus ciudadanos) considera a la homofobia como un miedo y aversión irracional hacia la comunidad LGBT basada en prejuicios y la compara, por ejemplo, al racismo o a la xenofobia.
Esta institución comunitaria se opone firmemente a la discriminación (entre ellas, la que tiene por motivo la orientación sexual) y pide que los estados garanticen la protección a la comunidad LGBT de actos homófobos, que se intensifique la lucha contra la homofobia (mediante métodos educativos, administrativos, judiciales y legislativos) y que la Comisión Europea se asegure de que todos los estados cumplen con la Carta de derechos fundamentales de la Unión Europea y de los tratados de la Comunidad Europea.101

Debate en las Naciones Unidas

El gobierno de Francia mediante su embajador en las Naciones Unidas, solicitó en 2008 que la homosexualidad sea despenalizada a nivel mundial mediante una resolución no vinculante.


"Urgimos a los estados a tomar todas las medidas necesarias, legislativas o administrativas, para asegurar que la orientación sexual o la identidad de género no puedan ser, bajo ninguna circunstancia, base para una persecución penal, en particular ejecuciones, arrestos o detenciones"
                                                                                                                                             Texto de la resolución102

Compilado de varias fuentes y reestruturado por Fernando Schweitzer


Los números en Sudamérica

539 personas trans fueron asesinadas en Latinoamérica, entre 2008 y 2010; mientras que 50 activistas LGBT fueron asesinados sólo en el año 2010.
400 crímenes homo/lesbo/transfóbicos se produjeron en México, entre 1995 y 2005; 19 asesinatos se registraron en ese mismo país, en lo que va del 2011.
260 personas LGBT fueron asesinadas en Brasil en 2010; Adriana Almeyda fue asesinada por ser lesbiana, en marzo de 2011.
171 homicidios de personas LGBT se produjeron en Honduras, en los últimos 5 años.
127 personas LGBT fueron asesinadas en Colombia, entre 2008 y 2009.
7 personas trans fueron torturadas y asesinadas en Bolivia, durante el año 2010.
4 asesinatos de personas LGBT se produjeron en Venezuela, en lo que va de 2011.
2 suicidios por hostigamiento se llevaron a cabo en Argentina, en lo que va de 2011; este año también fue asesinada Alejandra Yagualca, en el Cerro San Bernardo, por ser travesti; en marzo de 2010, Natalia Gaitán fue asesinada por lesbiana, en la ciudad de Córdoba.
4 de cada 10 personas LGBT sufren violencia física en Nicaragua, y 2 de cada 10 son víctimas de violación.
1 persona LGBT es asesinada cada semana, en Perú.
La homosexualidad es considerada un delito en Barbados, Belice, Jamaica, Guyana y Trinidad y Tobago.
Las instituciones para “curar” a gays y lesbianas son frecuentes en Ecuador, Perú y México.
Un decreto impide que gays y lesbianas formen parte del cuerpo de seguridad, en Panamá.



Fuentes: Revista Sociologica de México, http://www.revistasociologica.com.mx/pdf/6907.pdf



terça-feira, junho 14, 2011

Pesimismo Europeo (En Galego) - M. Gonzalez






XoraNon entendes unha palabra? Faille dobre clic
1 ComentariosPrint Email Aumentar Disminuir
Sin interésPoco interesanteDe interésMuy interesanteImprescindible 13 voto/s
Vota Sin interés Poco interesante De interés Muy interesante Imprescindible


“Volver ao Estado-Nación”, así viña titulado un artigo aparecido a pasada semana nun xornal alemán. Cun ton un tanto agridoce o autor viña a concluír que o complicado proceso de construción europea derivou nun sistema onde as decisións importantes se toman sen o necesario respaldo democrático. Dese xeito para recuperar a soberanía popular e a política verdadeiramente dita non hai outra opción que “volver” aos Estados.


Quen lles escribe debe confesarlles o enorme desasosego que significan este tipo de opinións por motivos diversos pero –sobre todo- porque non están carentes de fundamentos. E é que os cidadáns europeos, en xeral, están sometidos a unha ameaza dobre que pon en perigo non só o seu benestar senón o propio sentido da democracia, entendida como a posibilidade de escoller o seu futuro. Por unha banda atopámonos co modelo socioeconómico que se foi construíndo nos últimos anos e que veu marcado pola desrregulación e o abuso do endebedamento familiar para financiar un consumo brutal e en gran medida insostíbel. Modelo que ante a primeira crise seria provocou que tamén os Estados caeran nun forte endebedamento, e que para moitos se converte en trampa cando non persigue fins anticíclicos. Foron as elites financeiras e económicas, en conivencia coas forzas políticas conservadores (mais tamén coas de cruño –que non fondo- socialdemócrata) as que apostaron por esa vía. A grande parte da cidadanía foi cómplice silencioso, no peor dos casos, dun modelo que efectivamente degrada a democracia pois elimina grande parte do marxe de manobra dos poderes públicos para combater a perda de benestar. Pola outra, enfrontámonos ás imperfeccións do proceso de construcción europea que acrecenta máis se cabe a impotencia cidadán. Primeiro porque o espacio do Estado-Nación, ese que a maioría aínda toma como referencia xustamente debido á carencia de “cidadanía europea”, non ten ferramentas para afrontar a crise económica pois delegou boa parte das mesmas nas institucións da UE. Segundo, porque non existe como tal un goberno europeo democraticamente elixido e por tanto quen toma agora as decisións, quen queira que sexa, carece da lexitimidade necesaria. Non é de extranar o 41% de abstención en Portugal, ao fin e ao cabo, que escollas tiñan os cidadáns?


Ben é certo que, na nosa opinión, as cousas terían sido moi diferentes de terse aplicado por parte dos líderes conservadores europeos unha política diferente para saír da crise. Unha política baseada nun keynesianismo de novo cruño e non na austeridade que afoga as economías periféricas do continente. Tamén temos apostado, posíbelmente con máis optimismo que razóns, porque esta crise se convertera en oportunidade xustamente para poñer en marcha un sistema de goberno económico europeo que viñera acompasado dun reforzamento dos mecanismos democráticos a nivel europeo. Mais o caso é que moi pouco apunta a que isto sexa así. Diante disto ás veces un vai perdendo a fe paseniñamente, e o optimismo da vontade vai cedendo espacio ao pesimismo da razón e dos feitos. Ogallá nos equivoquemos, aínda que só sexa por non ter que volver contar en milleiros o pouco diñeiro que nos quede no peto.

segunda-feira, junho 06, 2011

O mundo em favor de todos!


15-M-A, Argentina tiene de moverse también


Fernando Schweitzer, Buenos Aires - Actor No-TELEFEsino, Director Teatral, Cantante, Escritor y Periodista



Teniendo visto las distorsiones de los medios mediante al movimiento 15 de Mayo, sus propósitos y razones de ser, tomé la decisión de comunicarme con eses mis pares políticos ideológicos del otro lado del atlántico. A través del foro oficial del movimiento http://15demayo.info/foro/index.php les remetí este mensaje:


Hola,


en verdad los medios de acá son arcadistas y reaccionarios, y por más que no crea en los K cómo muchos los tachan "izquierda", los medios aquí son todos fachos. 


Las notas por este lado del océano sobre el 15-M, sea de los medios de Clarín, La Nación y demás dan un peso casi nulo y la tinta irónica que utilizan hace parecer que son protestas de jóvenes boludos y sin ideas claras ni propuestas.


El fascismo por aquí es visto a ojos claros a cada frase de odio contra "minorías"... la estereotomía dialéctica de Capital cómo un país a parte, de todo que esté después de la auto pista que circunda la ciudad autónoma de Buenos Aires. Es semejante a lo que pasa en España y sus comunidades autónomas. Creo que también necesitamos de urgentemente construir el 15-M-A (Argentino).


Saludos cordiales a todos que de una forma u otra no dejan aflojar sus ideales.

segunda-feira, maio 09, 2011

Aonde está a evolução?

De frases como a do quase esquecido e infelizmente relembrado agora por mim, Marcelo Dourado, de que heterossexuais não adquirem o vírus HIV, o país está infestado. O recente acontecimento alardeado pela mídia sócio-normativa brasileira como grande vitória, para a ainda dita minoria LGBT, é mais um exemplo claro da exclusão e perseguição que este grupo na nossa sociedade. Essa mesma que diz-se não recista e profere frases clássicas, como: "Eu não tenho preconceito, até tenho um amigo negro!".

Dada as milhares de confusões é salutar aclarar o que a Justiça decidiu sobre a união civil entre gays. A união de casais do mesmo sexo é reconhecida como entidade familiar, ou seja, que viver em comunhão de um ambiente é agora considerado uma instituição familiar, não somente em caso de irmãos(sejam, ou não, de sangue), tios, primos, avós... Também uma casal de pessoas de mesmo sexo ao compartilharem um lar, finalmente passaram a ser família.

Como afirmei em uma matéria minha para o Jornal Correio da Ilha de Florianópolis e blog Sincerando, em Agosto de 2010, chamada Casamento gay? Quando..., a união estável não dá aos casais do mesmo sexo e os cartórios tão pouco são obrigados a formalizar o casamento entre homossexuais, porque o Congresso Nacional precisa modificar a lei e o Executivo Federal assinar-lo. Os diretos que os casais homossexuais já tinham nada mais são que a mera permissão para declarar Imposto de Renda em conjunto.

Com a decisão da Justiça recém aprovada por unanimidade exemplar pelo STF, o que passa a ser considerada uma entidade familiar é a convivência duradoura, pública e contínua de casais, independente do sexo ou sexualidade. A união estável é o mesmo que casamento? Muitos se perguntam... Não, pois o casamento precisa ser oficializado em cartório; união estável, não. Hoje cerca de 60 mil casais homossexuais moram juntos no Brasil, a maior parte na região sudeste, sendo o estado do Rio de Janeiro há mais casais gays morando juntos.

Os "avanços" alardeados não são se quer uma brisa contra o furacão anti-democrático que é nossa sociedade atual. A tal "comunidade" espera desde 1993, quando no congresso o projeto de união civil apresentado por Marta Suplicy, deputada federal na época fora apresentado, algo mais efetivo sobre sua situação perante a constituição que se diz de todas os brasileiros e somente é de alguns, ou a apenas alguns beneficia e protege.

terça-feira, abril 19, 2011

1964 graus de febre


Fernando Schweitzer, Buenos Aires/Arg - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista



Enquanto na Argentina um General do tempo da ditadura é condenado a prisão perpetua por crimes contra humanidade, no Uruguay os juízos com referencia ao seu período ditatorial se fazem  desde o ano 2000, no Brasil tentam censurar uma novela que aborda este tema...

Eu tinha prometido a mim mesmo nunca mais escrever nada para, nem sobre o Brasil. Motivos de um fundo tal, semelhante aos que por indignação me fazem voltar a escrever. É de esmeril tristeza e angustia, repulsa e asco, que imbuí-se o profundo âmago de meu amargo ser. A bestialidade do ser humano é surpreendente, mais sempre pode revalidar-se e superar-se em sua insanidade decrépita.

A Abmigaer (Associação Beneficente dos Militares Inativos e Graduados da Aeronáutica) evocou a Lei da Anistia, através de pedido formal, afirmando que não instituiu qualquer tipo de cerceamento a informações sobre o período. Esse e outros "causos" sobre o tema se difundem pela internet. Corre por meios vários no país a nota de que a associação de militares reformados lançou abaixo-assinado na internet pedindo a censura à novela do SBT "Amor e Revolução", que retrata a repressão a militantes de esquerda durante a ditadura (1964-1985).

Os setores reacionário do país hora e meia vêm de encontro com a lógica democrática o continente, buscando regressar ao seu posto de os únicos capazes de gerenciar um estado contra o dito mal comunista, que os mesmos nunca compreenderam. Mesmos capangas que tiraram do ensino fundamental matérias como filosofia e sociologia, queimaram livros porque tinham capa vermelha... 

Nosso povo ainda parece não estar a par de todas as atrocidades de nossa era escura recente. Hoje é possível até que qualquer pessoa consulte os arquivos do Dops, e não se paga nada, a não ser que se requisite serviços como o de copiar documentos. Muita gente consulta para entrar com pedido de reparação por perseguições, prisões, tortura e morte de parentes durante a ditadura. Os prontuários existentes no Dops, xerocados e assinados pelo diretor, passam a ter valor jurídico para pessoas que queiram entrar com processos contra o Estado ou, por exemplo, pedir indenização por perseguições. Mais de 4 mil pessoas já fizeram pedidos deste tipo desde 1994, e atualmente há em média 30 a 40 pedidos por mês. Mas há também muitos pesquisadores que estudam toda essa documentação.

Em bem da verdade, há louco para tudo, já diria o velho deitado. Desde os que fingem, ou fingiram que, a ditadura não existiu. Loucuras de gente enferma, como dizer: "É óbvio que o governo federal, através da Comissão da Verdade, recém-criada, está participando do acordo em exibir a novela", jamais pensei serem repetidas hoje, e fazem parte do tal manifesto. O abaixo-assinado tinha a poucos dias atrás já 535 assinaturas. O autor da novela, Tiago Santiago, disse que a tentativa de censura é inconstitucional e interessa apenas a "torturadores e assassinos" do regime. A assessoria do SBT afirma que não vai comentar o assunto.

A novela "Amor e Revolução" vem rendendo na internet, apesar de a audiência baixa, está agitando as lombrigas do clamor repressivo brazuca. Um portal militar resolveu fazer um abaixo-assinado contra a novela de Tiago Santiago, que aborda o período da ditadura militar no Brasil e os donos do site querem que a trama seja proibida de ir ao ar no SBT.

No texto, os autores do tal manifesto dizem que "é óbvio que o governo federal através da comissão da verdade, recém criada, está participando do acordo em exibir a novela Amor e Revolução no SBT. Parece-nos que se trata de um acordo firmado com o empresário Silvio Santos, visando o saneamento do Banco Panamericano do próprio empresário. As forças armadas não devem permitir, dentro da legalidade, que tal novela seja exibida, pelos motivos óbvios abaixo declarados. Convém salientar que as forças armadas já se manifestaram negativamente a respeito da novela Amor e Revolução".

Procurado pelo portal NaTelinha, o novelista Tiago Santiago falou sobre o protesto: "Achei despropositado, porque a novela é respeitosa com as Forças Armadas, mostrando herói militar e oficiais democratas, a favor da legalidade. Em diversos trechos da novela, há menções favoráveis a militares, evidenciando que nem todos participaram do golpe e da violenta repressão à oposição".

A sordidez desse pedido reacionário destas viuvas da ditadura é além de agressivo, nocivo a liberdade constitucional de nosso povo e de lesa humanidade. Outro trecho muito importante e que se deveria investigar quais são os fundamentos teóricos-técnicos destas mentes tão torpes, que permitem-se dizer ainda na atualidade tais atrocidades a sociedade livre, como: "sendo assim, o efetivo da forças armadas, tanto da ativa como inativos e pensionistas, vêm respeitosamente através desse abaixo assinado, como um instrumento democrático, solicitar do digno Ministério Público Federal, representado acima, providências em defesa da normalidade constitucional, vista o cumprimento da lei de anistia existente, conforme já decidiu o Supremo Tribunal Federal. Nestes termos pede deferimento em caráter urgentíssimo".

Voltei, contra minha vontade e contra o desejo de muitos. Esperei duas semanas o desenrolar dessa lenda burlesca e absurda... E? Nada... Me restou dar meu pitaco. Como sempre digo esperança sem motivos é loucura, e louco é quem espera que o Brasil mude sem mudar sua sócio cultura retrograda, conservacionista e falso-moralista, sócio-normativa. Como a febre amarela, só que muito mais intensa, a ditadura e seus fiéis mais fanáticos que evangélicos radicais querem fazer voltar a arder sua "chama salvadora" da "moral e dos bons costumes"... Qual seria meus caros a medicina ideal para esses 1964 graus de febre?



Fernando Schweitzer, Buenos Aires/Arg - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista



quarta-feira, março 30, 2011

Xenofobia Portenha


MARIO VARGAS LLOSA

Piqueteros intelectuales

El grupo Carta Abierta pidió a la Feria del Libro de Buenos Aires que me retirara la invitación para inaugurarla, por mi posición "liberal" y "reaccionaria". ¿Qué quieren, una nueva Cuba?


13/03/2011


Un puñado de intelectuales argentinos kirchneristas, vinculados al grupo Carta Abierta, encabezados por el director de la Biblioteca Nacional Horacio González, pidió a los organizadores de la Feria del Libro de Buenos Aires, que se abrirá el 20 de abril, que me retirara la invitación para hablar el día de su inauguración. La razón del veto: mi posición política "liberal", "reaccionaria", enemiga de las "corrientes progresistas del pueblo argentino" y mis críticas a los Gobiernos de Néstor y Cristina Kirchner. Bastante más lúcida y democrática que sus intelectuales, la presidenta Cristina Fernández se apresuró a recordarles que semejante demostración de intolerancia y a favor de la censura no parecía una buena carta de presentación de su Gobierno ni oportuna cuando parece iniciarse una movilización a favor de la reelección. Obedientes, pero sin duda no convencidos, los intelectuales kirchneristas dieron marcha atrás.
        Argentina

        Argentina

        A FONDO

        Capital:
        Buenos Aires.
        Gobierno:
        República.
        Población:
        40.482 millones (est. 2008)

      La noticia en otros webs

      El ministro del Interior de la dictadura prohibió 'La tía Julia y el escribidor' por ofensiva
      El nacionalismo es una ideología que ha servido siempre a los sectores más cerriles
      Me alegra coincidir en algo con la presidenta Cristina Fernández, cuyas políticas y declaraciones populistas en efecto he criticado, aunque sin llegar nunca al agravio, como alegó uno de los partidarios de mi defenestración. Nunca he ocultado mi convencimiento de que el peronismo, aunque haya impulsado algunos progresos de orden social y sindical, hechas las sumas y las restas ha contribuido de manera decisiva a la decadencia económica y cultural del único país de América Latina que llegó a ser un país del primer mundo y a tener en algún momento un sistema educativo que fue un ejemplo para el resto del planeta. Esto no significa, claro está, que aliente la menor simpatía por sus horrendas dictaduras militares cuyos crímenes, censuras y violaciones de los derechos humanos he criticado siempre con la mayor energía en nombre de la cultura de la libertad que defiendo y que es constitutivamente alérgica a toda forma de autoritarismo.
      Precisamente la única vez que he padecido un veto o censura en Argentina parecido al que pedían para mí los intelectuales kirchneristas fue durante la dictadura del general Videla, cuyo ministro del Interior, el general Harguindey, expidió un decreto de abultados considerandos prohibiendo mi novela La tía Julia y el escribidor y demostrando que ésta era ofensiva al "ser argentino". Advierto con sorpresa que los intelectuales kirchneristas comparten con aquel general cierta noción de la cultura, de la política y del debate de ideas que se sustenta en un nacionalismo esencialista un tanto primitivo y de vuelo rasero.
      Porque lo que parece ofender principalmente a Horacio González, José Pablo Feinmann, Aurelio Narvaja, Vicente Battista y demás partidarios del veto, por encima de mi liberalismo es que, siendo un extranjero, me inmiscuya en los asuntos argentinos. Por eso les parecía más justo que abriera la Feria del Libro de Buenos Aires un escritor argentino en consonancia con las "corrientes populares".
      Si tal mentalidad hubiera prevalecido siempre en Argentina el general José de San Martín y sus soldados del Ejército Libertador no se hubieran ido a inmiscuir en los asuntos de Chile y Perú y, en vez de cruzar la Cordillera de los Andes impulsados por un ideal anticolonialista y libertario, se hubieran quedado cebando mate en su tierra, con lo que la emancipación hubiera tardado un poco más en llegar a las costas del Pacífico sudamericano. Y si un rosarino llamado Ernesto Che Guevara hubiera profesado el estrecho nacionalismo de los intelectuales kirchneristas, se hubiera eternizado en Rosario ejerciendo la medicina en vez de ir a jugarse la vida por sus ideas revolucionarias y socialistas en Guatemala, Cuba, el Congo y Bolivia.
      El nacionalismo es una ideología que ha servido siempre a los sectores más cerriles de la derecha y la izquierda para justificar su vocación autoritaria, sus prejuicios racistas, sus matonerías, y para disimular su orfandad de ideas tras un fuego de artificio de eslóganes patrioteros. Está visceralmente reñido con la cultura, que es diálogo, coexistencia en la diversidad, respeto del otro, la admisión de que las fronteras son en última instancia artificios administrativos que no pueden abolir la solidaridad entre los individuos y los pueblos de cualquier geografía, lengua, religión y costumbres pues la nación -al igual que la raza o la religión- no constituye un valor ni establece jerarquías cívicas, políticas o morales entre la colectividad humana. Por eso, a diferencia de otras doctrinas e ideologías, como el socialismo, la democracia y el liberalismo, el nacionalismo no ha producido un solo tratado filosófico o político digno de memoria, sólo panfletos a menudo de una retórica tan insulsa como beligerante. Si alguien lo vio bien, y lo escribió mejor, y lo encarnó en su conducta cívica fue uno de los políticos e intelectuales latinoamericanos que yo admiro más, el argentino Juan Bautista Alberdi, que llevó su amor a la justicia y a la libertad a oponerse a la guerra que libraba su propio país contra Paraguay, sin importarle que los fanáticos de la intolerancia lo acusaran de traidor.
      Los vetos y las censuras tienden a imposibilitar todo debate y a convertir la vida intelectual en un monólogo tautológico en el que las ideas se desintegran y convierten en consignas, lugares comunes y clisés. Los intelectuales kirchneristas que sólo quisieran oír y leer a quienes piensan como ellos y que se arrogan la exclusiva representación de las "corrientes populares" de su país están muy lejos no sólo de un Alberdi o un Sarmiento sino también de una izquierda genuinamente democrática que, por fortuna, está surgiendo en América Latina, y que en países donde ha estado o está en el poder, como en Chile, Brasil, Uruguay, ha sido capaz de renovarse, renunciando no sólo a sus tradicionales convicciones revolucionarias reñidas con la democracia "formal" sino al populismo, al sectarismo ideológico y al dirigismo, aceptando el juego democrático, la alternancia en el poder, el mercado, la empresa y la inversión privadas, y las instituciones formales que antes llamaba burguesas. Esa izquierda renovada está impulsando de una manera notable el progreso económico de sus países y reforzando la cultura de la libertad en América Latina.
      ¿Qué clase de Argentina quieren los intelectuales kirchneristas? ¿Una nueva Cuba, donde, en efecto, los liberales y demócratas no podríamos jamás dar una conferencia ni participar en un debate y donde sólo tienen uso de la palabra los escribidores al servicio del régimen? La convulsionada Venezuela de Hugo Chávez es tal vez su modelo. Pero allí, a diferencia de los miembros del grupo Carta Abierta, la inmensa mayoría de intelectuales, tanto de izquierda como de derecha, no es partidaria de los vetos y censuras. Por el contrario, combate con gran coraje contra los atropellos a la libertad de expresión y la represión creciente del gobierno chavista a toda forma de disidencia u oposición.
      De quienes parecen estar mucho más cerca de lo que tal vez imaginan Horacio González y sus colegas es de los piqueteros kirchneristas que, hace un par de años, estuvieron a punto de lincharnos, en Rosario, a una treintena de personas que asistíamos a una conferencia de liberales, cuando el ómnibus en que nos movilizábamos fue emboscado por una pandilla de manifestantes armados de palos, piedras y botes de pintura. Durante un buen rato debimos soportar una pedrea que destrozó todas las lunas del vehículo, y lo dejó abollado y pintarrajeado de arriba abajo con insultos. Una experiencia interesante e instructiva que parecía concebida para ilustrar la triste vigencia en nuestros días de aquella confrontación entre civilización y barbarie que describieron con tanta inteligencia y buena prosa Sarmiento en su Facundo y Esteban Echeverría en ese cuento sobrecogedor que es El matadero.
      Me apena que quien encabezara esta tentativa de pedir que me censuraran fuera el director de la Biblioteca Nacional, es decir, alguien que ocupa ahora el sitio que dignificó Jorge Luis Borges. Confío en que no lo asalte nunca la idea de aplicar, en su administración, el mismo criterio que lo guió a pedir que silenciaran a un escritor por el mero delito de no coincidir con sus convicciones políticas. Sería terrible, pero no inconsecuente ni arbitrario. Supongo que si es malo que las ideas "liberales", "burguesas" y "reaccionarias" se escuchen en una charla, es también malísimo y peligrosísimo que se lean. De ahí hay sólo un paso a depurar las estanterías de libros que desentonan con "las corrientes progresistas del pueblo argentino".

      © Derechos mundiales de prensa en todas las lenguas reservados a Ediciones EL PAÍS, SL, 2011. © Mario Vargas Llosa, 2011.