quinta-feira, novembro 19, 2015

O Fetiche Nosso de Cada Dia nos Dai Hoje

Fernando Schweitzer - Diretor Teatral e Jornalista

Quando começamos a pensar em sexo? Creio que no instante em que descobrimos o outro. Ou, no momento em que sabemos que não somos a única pessoa no universo. o ser humano, ao passo que racionalizou seu ato de prazer passou a buscar vários métodos para ampliá-lo.

Outro dia choquei uma amiga ao dizer que não tenho fetiches, e que odeio quem os tem. Pois, alguém que para estar a gosto a meu lado necessite de artifícios demonstra estar psicologicamente a se afastar de minha pessoa. Seria o disparate sexual. Ao passo que a intenção do sexo é a interação com outro ser desejado, qual o sentido em buscar fetichismos para conseguir-se lograr o ato sublime do prazer?

Mas não quero discutir o sexo dos anjos, tão pouco dos mundanos. O que interessa aqui é flertar com o que motiva uma pessoa abandonar a masturbação e ir rumo a uma caçada desenfreada pelo objeto de desejo.

Uma relação de poder se forma no momento em que alguém deseja algo que depende da vontade de outro. E são nestas bases que muitos se perdem. Esse desejo que estabelece uma relação de dependência de indivíduos ou grupos em relação a outros, pode ser danosa. Quanto maior a dependência de A em relação a B, maior o poder de B em relação a A. Essa dependência aumenta à medida que o controle de B sobre o que é desejado por A aumenta.

Em psicologia o fetichismo é uma parafilia. As parafilias podem ser consideradas inofensivas e, de acordo com algumas teorias psicológicas, são parte integral da psiquê normal — salvo quando estão dirigidas a um objeto potencialmente perigoso, danoso para o sujeito ou para outros (trazendo prejuízos para a saúde ou segurança, por exemplo), ou quando impedem o funcionamento sexual normal, sendo classificadas como distorções da preferência sexual na CID-10 na classe F65.

Creio que aí vem minha angústia para com os fetiches. Não pela questão segurança física, mas psicológica. Qual a segurança se tem que o outro está interessado real e ainda verdadeiramente opor você se precisa de artifícios para sentir prazer com você?

Vejo comentários radicais em redes sociais diversas em contra o amor livre, vejo notícias do lançamento de produtora de filmes pornôs evangélicos... Pausa. Será que os atores serão casados na vida real? Ironia ou não, não vale o debate. Vimemos em uma sociedade ocidental, patriarcal, machista e neoliberal.

Mas aprofundando o discurso. Já considerações com respeito ao comportamento considerado parafílico dependem em um grau muito elevado das convenções sociais reinantes em um momento e lugar determinados. Por sua vez práticas, como a homossexualidade ou até mesmo o sexo oral, o sexo anal e a masturbação foram consideradas parafílicas em seu momento, embora agora sejam consideradas variações normais e aceitáveis do comportamento sexual.

Quando a pouco vi uma postagem de Facebook aonde havia uma campanha em contra o sexo anal, de início ri, mas agora reflito. Se o prazer é estar com outro, e não somos estripadores, quem nos pode impor restrições. Ou melhor. Como um ser externo a relação se atreve a estigmatizar qualquer acto entre dois?

Qual fora a segmentação, ou subdivisão do fetichismo alheio, não estou a criticar, apenas digo que a mim não  interessa. Seja o sadismo, o masoquismo, o exibicionismo, o voyeurismo ou o fetichismo... A margem, as religiões no passado e no presente fazem do sexo um adjeto e um cetro pejorativo de inclusão social e espiritual. O intuito? Controle.

Hoje em tempos de evangélicos que pregam o casamento entre virgens e a cura gay, mas pastores são descobertos aliciando fiéis e regressando ao mundo colorido, devemos ser mais que observadores; mas agentes libertadores-iluministas. Corremos o risco de nos tornarmos um novo EI. Disse certo dia Max Weber: "Poder é toda chance, seja ela qual for, de impor a própria vontade numa relação social, mesmo contra a relutância dos outros."

O Fetiche Nosso de Cada Dia nos Dai Hoje... A dica moderna, ou não é. Seja você, e não o fetiche alheio. Para embasamento meramente teórico citaremos algumas terminologias do mundo dos seres criativos no âmbito sexual. Preparei uma pequena lista de possibilidades e terminologias nesta lista de parafilias:

Abasiofilia: atração psicossexual a pessoas com a mobilidade prejudicada, especialmente aqueles que usam aparelhos ortopédicos como tiras de perna, formas ortopédicas, tiras espinais, muletas, ou cadeiras de rodas.
Adstringopenispetrafilia: fetiche por amarrar pedras ao pênis.
Agalmatofilia: atração por estátuas.
Agorafilia: atração por copular em lugares abertos ou ao ar livre.
Aiquemofilia : Prazer pelo uso de objetos cortantes e pontiagudos.
Amaurofilia: excitação da pessoa pelo parceiro que não é capaz de vê-la (não se aplica a cegos).
Amphiboliafilia: atração ou excitação sexual por ambiguidades.
Anadentisfilia: excitação e prazer sexual por pessoas sem dentes.
Anemofilia: excitação sexual com vento ou sopro (corrente de ar) nos genitais ou em outra zona erógena.
Apotemnofilia: desejo de se ver amputado.
Asfixiofilia (asfixia autoerótica): prazer pela redução de oxigênio.
ATM (ass to mouth): prática em que o parceiro ativo, após o coito anal, leva seu pênis à boca da pessoa penetrada.
BBW: atração por mulheres obesas
Bondage: prática onde a excitação vem de amarrar ou/e imobilizar o parceiro.
Bukkake: modalidade de sexo grupal praticado com uma pessoa que "recebe" no rosto a ejaculação de diversos homens.
Clismafilia: fetiche por observar ou sofrer a introdução de enemas.
Coleopterafilia: atração sexual por besouros.
Coprofagia: fetiche pela ingestão de fezes.
Coprofilia: fetiche pela manipulação de fezes, suas ou do parceiro.
Cock and ball torture: é uma atividade sexual BDSM sadomasoquista envolvendo os genitais masculinas.
Coreofilia: excitação sexual pela dança.
Crinofilia: excitação sexual por secreções (saliva, suor, secreções vaginais, etc).
Crematistofilia: excitação sexual ao dar dinheiro, ser roubado, chantageado ou extorquido pelo parceiro.
Cronofilia: excitação erótica causada pela diferença entre a idade sexo-erótica e a idade cronológica da pessoa, porém em concordância com a do parceiro.
Cyprinuscarpiofilia: excitação sexual por carpas.
Dendrofilia: atração por plantas.
Emetofilia: excitação obtida com o ato de vomitar ou com o vômito de outro.
Espectrofilia: prática medieval que consiste na excitação por fantasias com fantasmas, espíritos ou deuses.
Estelafilia: atração sexual por monumentos líticos (feitos de pedra) normalmente feitas em um só bloco, contendo representações pictóricas e inscrições.
Exibicionismo: fetiche por exibir os órgãos genitais.
Fetiche por balões: excitação ao tocar balões de látex (usadas em festas).
Fisting: prazer com a a inserção da mão ou antebraço na vagina (brachio vaginal) ou no ânus (brachio procticus).
Flatofilia: prazer erótico em escutar, cheirar e apreciar gases intestinais próprios e alheios.
Frotteurismo: prazer em friccionar os órgãos genitais no corpo de uma pessoa vestida.
Galaxiafilia: atração sexual pelo aspecto leitoso da Via Láctea.
Gerontofilia: atração sexual de não-idosos por idosos.
Hebefilia (ver lolismo)
Hipofilia: desejo sexual por equinos.
Imagoparafilia: prazer em imaginar-se com alguma parafilia.
Lactofilia: fetiche por observar ou sugar leite saindo dos seios
Lolismo: preferência sexual e erótica de homens maduros por meninas adolescentes
Kosupurefilia: excitação sexual por Cosplay.
Maieusofilia: ver pregnofilia
Masoquismo: prazer ao sentir dor ou imaginar que a sente.
Menofilia: atração ou excitação por mulheres menstruadas.
Moresfilia: atração ou excitação sexual por coisas relativas aos costumes.
Nanofilia: atração sexual por anões.
Necrofilia : atração por pessoas mortas
Nesofilia: atração pela cópula em ilhas, geralmente desertas.
Odaxelagnia: fetiche por mordidas.
Orquifilia: fetiche por testículos.
Panpaniscusfilia: excitação sexual por Bonobos.
Partenofilia: fixação sexual por pessoas virgens.
Pigofilia: excitação sexual por nádegas.
Pirofilia: prazer sexual com fogo, vendo-o, queimando-se ou queimando objetos com ele.
Podolatria: fetiche por pés.
Pogonofilia: fetiche por barba.
Pregnofilia ou maieusofilia: fetiche por mulheres grávidas e/ou pela observação de partos.
Quirofilia: excitação sexual por mãos.
Sadismo: prazer erótico com o sofrimento alheio.
Sadomasoquismo: prazer por sofrer e, ao mesmo tempo, impingir dor a outrem.
Sarilofilia: fetiche por saliva ou suor.
Sororilagnia: sexo com a própria irmã.
Timofilia: excitação pelo contato com metais preciosos.
Trampling: fetiche onde o indivíduo sente prazer ao ser pisado pelo parceiro.
Tricofilia: fetiche por cabelos e pelos.
Urofilia: excitação ao urinar no parceiro ou receber dele o jato urinário, ingerindo-o ou não.
Vorarefilia: atração por um ser vivo engolindo ou devorando outro.
Voyeurismo: prazer pela observação da intimidade de outras pessoas, que podem ou não estar nuas ou praticando sexo.
Zoofilia: prazer em relação sexual com animais.

quarta-feira, novembro 18, 2015

O Jornalismo Mandioca

Fernando Schweitzer - Diretor Teatral e Jornalista


Hoje estamos em um momento que parece ser um dejavú. Os jornais brasileiros incapazes de noticiar os acontecimentos trágicos para o ocidente, desde a última sexta(13), na capital francesa. Tragédia que deixou até então 134 mortos e mais de trezentos feridos.

A poderosa Rede Globo com vários correspondentes e enviados está a quase uma hora ao vivo através de emissoras internacionais e para florear a cobertura chamou as pressas por telefone um deles para dar declarações repetidas com cara de sono, e recheada de lances e tomadas de canais e agencias internacionais.

Em contrapartida, a Record tem feito um furacão de comentários e matérias de gaveta sobre Paris, mescladas a comentários ao vivo. Parece mesmo que sequer a equipe da Record Internacional em Portugal está se desdobrando para executar uma cobertura a poucos quilômetros de sua sede.

SBT e Band, fecham o clube dos 4 poderosos em verba, e também decepcionam. O primeiro por repetir de madrugada um jornal gravado, aonde se torna risível a entrada "ao vivo" do correspondente internacional. A Band mesmo com esforços e bons profissionais no ao vivo peca, embora compensa em boas matérias; e estas sim inéditas sobres os último acontecimentos.

O porquê de tão falha cobertura. Talvez o foco, ou desfoco de sua cobertura. Tradicionalmente as aparições padrões em seus noticiários de correspondentes é a tabelinha: Tókio, Londres, Roma-Vaticano, Nova York; e Lisboa foi eliminada da listinha a pouco mais de mês. Bem, não desmerecendo a importância destas, mas lembrando que o mundo tem 197 países acreditados a ONU(Organização das Nações Unidas).

Um feito trágico mudou o cronograma e o idioma de repercussão e audiência das TVs no Brasil e de seu jornalismo. Quantas matérias inúteis e sem sal sobre "grandes descobertas" no Japão e Estados Unidos você assistiu este ano? Claro que estamos aqui para criticar, e falar do talvez pouco falado. Se fora para repetir como louro de pirata as mesmices e sandices alheias, não estaria a escrever agora e sim a dormir, cagar ou etc.

Minas também entrou no mapa por um crime ambiental um pouco antes da França. Mas neste caso tão pouco a cena muda. As reportagens da noite, repassam de madrugada, refritam de manhã e se reciclam a tarde. Parece que esse é o jornalismo mandioca. Você cozinha, depois no outro dia, com o que sobra, você frita e reaproveita. Com aquele óleo que a mamãe guardou no vidrinho de azeitonas que está na geladeira. Ou o jornalismo Leila Lopes, que está a rodar, e rodar e rodar.

Pensava eu que era mais fácil levar-se a cidades brasileiras os jornalistas, ou ao menos contratar mais operantes para cada sucursal. Todavia, com o enxugamento das equipes locais de Record e Globo, e a manutenção da pequeneza das locais de SBT e Band. O que nos restaria? As imagens analógicas com cara de Windows 95 da TV Brasil e suas repetidoras locais com câmeras VHS e BETA que não tem condições de sair dos estúdios?

Vejamos. Ninguém quer negar as dificuldades das TVs hoje com as convergências de mídias e blá blá. Mas as emissoras hoje rendem mais e mais, e lançam produtos secundários que inflam seus gráficos e finanças. Não faz sentido mesmo. E nem falemos da qualidade do jornalismo local, que sequer fala dos fatos que ocorrem a menos de 5 quilômetros de suas sedes.

Sempre queremos mais, assim é a natureza do ser humano. Uma forma de lacrar e calar essa vertente natural é suprimir e renegar isto, outra é fingir que se propicia o sumo farto, mas dar gotas homeopáticas. A pouco um plantão em rede nacional interrompeu o jornal local para mostrar alguns segundos de? Uma jornalista com cara de tacho e reprisar imagens que já foram exibidas ao menos 5 vezes no jornal anterior.

Estou tentando pegar no sono e sei que não irei conseguir dormir com este jornalismo a conta gotas a me asfixiar. Por três dias um helicóptero enlouquecido sobrevoa próximo a meu edifício. Será que a falta de táxis e ônibus da região está sendo sanada por via aérea?

Quero respostas!!!

terça-feira, novembro 17, 2015

Marianne ou Mariana? A vulgar discussão do momento!

Fernando Schweitzer - Diretor Teatral e Jornalista

Desde "Os Miseráveis" de Victor Hugo, à ode da Revolução Francesa, ou as novas repúblicas basadas no direito francês... Aonde nos perdemos. Pois, diz a história que os liceus tanto na terrinha quanto na republiqueta de bananas dava como matéria de língua estrangeira o francês.

Queda da Bastilha
Pensar que a guerra fria e o cinema estadunidense criaram no imaginário coletivo uma surreal crença de que o inglês seria um idioma internacional... Não, não. Falar isto hoje a defensores do neoliberalismo seria assumir um voto ou militância pelo comunista partido hoje no governo. Este mesmo que desde 2002 governo em linhas muito mais liberalistas que qualquer régua de esquerda(seja no plano social, econômico, filosófico, educacional ou ideológico).

Sim, é verdade que em 1890, instituir o francês como idioma obrigatório tinha uma lógica, que hoje não o teria. Se alegava a época que grandes teóricos e pensadores modernos, ícones da arte(belas artes, como se dizia à época), dentre modas e vestes, comportamentos de alta mesa e noblesse, eram as melhores do mundo naquele país. Hoje ser culto não faz sentido e não dá ibope. Atualmente o bom é ser rico e não ser culto. Ser cool, não mais ser cult. Ser cult é uma gíria e/ou hábito que caiu em desuso na última década.

Acadêmica-mente o disparate é maior, termos de fazer resumos em inglês, por mero colonialismo e complexo de inferioridade. Como se norte-americanos fossem ler coisas feitas, teses produzidas no Brasil. Aliás, esquece-se também óh zé povinho que este conceito de separar Brasil de seus pares da América Latina fora uma "invenção francesa", pois estes consideravam o restante dos países do continente uma lacra subalterna aos interesses de Londres e com uma identidade nada particular. 


Doravante, o sistema primordial brasileiro para o ensino aplicava o grego e o latim como línguas primordiais para a socialização e aquisição de gosto pela leitura e arte. No ano de 1837, funda-se o Colégio Pedro II de primeiro nível secundário, sendo referência curricular para outras instituições por quase um século, pois sua grade era inspirada nos moldes franceses, que era a representação do ideal de cultura e civilização na época. No programa, constavam sete anos de francês, cinco de inglês e três de alemão. Esse sistema manteve-se até o ano de 1929; mais tarde, em 1931 o italiano passou a fazer parte do currículo.

O hoje tão falado caso francês, por força de um atentado em Paris no dia 13 de novembro de 2015, seria de veras mais comentado e entendido se o idioma francês, não tivera sido extirpado do currículo escolar brasileiro no ano de 1971, em prol do inglês americano. Pois a ditadura militar financiada pelos EUA, tinha um espelho, um objetivo ideológico... o Império do Norte.

Isso talvez explique porque para os brasileiros o 13/11 importe menos que o 11/09. Nossa mídia é pró-saxônica, é atrelada e serva do imperialismo. Vivemos em um país em que hoje se comemora o Halooween, mas não festeja a Revolução Francesa.

Compreende, ou melhor explico. Como é possível um país tão pobre hoje quanto a França fora no século 16 e 17, estar a manifestar-se na rua pedindo a volta da ditadura... Resultado da aculturação e idiotização causadas pelo cinema norte-americano e por uma sucessão de governos anti-democráticos dentre 1964 até o falso esquerdista que ainda vigora no Brasil.

A sociedade francesa passou por uma transformação épica, quando privilégios feudais, aristocráticos e religiosos evaporaram-se sobre um ataque sustentado de grupos políticos radicais de esquerda, das massas nas ruas e de camponeses na região rural do país. Antigos ideais da tradição e da hierarquia de monarcas, aristocratas e da Igreja Católica foram abruptamente derrubados pelos novos princípios de Liberté, Égalité, Fraternité (em português: liberdade, igualdade e fraternidade). As casas reais da Europa ficaram aterrorizadas com a revolução e iniciaram um movimento contrário que até 1814 restauraria a antiga monarquia, logo derrubada por Napoleão, este que logo seria derrubado por uma união multi-nacional europeia, mas muitas reformas importantes tornaram-se permanentes.  


Legados como a abolição e substituição da monarquia, aristocracia e da igreja por uma república democrática e uma mudança social radical baseada no nacionalismo, na democracia, em princípios iluministas de cidadania e em direitos inalienáveis; hoje talvez pareçam coisas banais. Duros tempos!

O iluminismo, também conhecido como Século das Luzes foi um movimento cultural da elite intelectual europeia do século XVIII que procurou mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento herdado da tradição medieval. Abarcou inúmeras tendências e, entre elas, buscava-se um conhecimento apurado da natureza, com o objetivo de torná-la útil ao homem moderno e progressista. Promoveu o intercâmbio intelectual e foi contra a intolerância da Igreja e do Estado. 

Foram vários os príncipes reinantes que muitas vezes apoiaram e fomentaram figuras do iluminismo e até mesmo tentaram aplicar as suas ideias ao governo. Originário do período compreendido entre os anos de 1650 e 1700, o iluminismo foi despertado pelos filósofos Baruch Spinoza (1632-1677), John Locke (1632-1704), Pierre Bayle (1647-1706) e pelo matemático Isaac Newton (1643-1727). O iluminismo floresceu até cerca de 1790-1800, após o qual a ênfase na razão deu lugar ao ênfase do romantismo na emoção. Enquanto nos dilaceramos em putrefatas discussões de qual tragédia é a pior, creio que a pior é a derrocada do iluminismo. 

domingo, novembro 01, 2015

Rose a Doméstica das Bichas, vem a Florianópolis

PELA PRIMEIRA VEZ NA CAPITAL CATARINENSE
Lindsay Paulino: O ator, por trás da personagem.
O ator Lindsay Paulino, que estreará no programa "Treme Treme" do canal Multishow aos domingos a partir 01 de Novembro às 23h, trará Rose é a doméstica mais famosa entre os gays para Santa Catarina, em um show inédito no estado. Ela se tornou mais que uma simples faxineira, além de amiga ela defende as Bil com unhas e dentes, e ela estará em Floripa arrasando e fazendo um extra como diarista na Festa GANDAIA na próxima sexta-feira(06), no Concorde Club.

Numa paródia de "Halo", de Beyoncé, intitulada, apropriadamente, "Grelo", Rose canta seu apreço pelos patrões gays. O resultado é hilário e politicamente incorreto: "Eu passo as noite sem dormir, lavando as roupa e pondo no varal, as bicha só tem calça da Diesel e cueca da Calvin Klein", diz um trecho.
Desbocada e com sotaque carregado, Rose é uma homenagem a todas as mulheres que ganham a vida executando tarefas domésticas. "Eu sou apaixonado pelo universo das empregadas domésticas. É um material inesgotável", admite Lindsay Paulino, que hoje atua profissionalmente nos palcos de Belo Horizonte.
A mulher “trabalhadeira” chamada Rose, famosa por se tornar a doméstica dos gays depois que postou seu vídeo na internet cantando "Grelo", paródia de "Halo" da cantora pop Beyoncé, está com tudo! A vida de Rose está sendo contada no teatro, no espetáculo: “Rose, a doméstica do Brasil”.

O ator Lindsay Paulino, quem dá vida à Rose, contou para ao Muza, com excluZividade, curiosidades e um pouco mais sobre a empregada que conquistou o público na internet e também nos palcos!

Lindsay ressaltou que antes de existir a Rose e a repercussão na internet existia, para ele, o teatro. Por isso, a transição para os palcos, foi algo natural. “Não foi um processo que partiu do vídeo, foi um pretexto e não um processo.. porque não contar a historia desse personagem no teatro, já que eu sou ator?”. A diretora do espetáculo, Adriana Soares, revelou que suas interferências foram mínimas: “fluiu de uma maneira natural”, ressaltou, acrescentando que eles buscaram histórias de suas infâncias e talvez por isso haja tanta identificação do público.Confira o sucesso Grelo - https://www.youtube.com/watch?v=4lDuolBSRcc

■ Antecipado R$ 30,00 (Primeiro Lote Limitado)
Pelo site www.conca.com.br ou nas bilheterias do clube de segunda a sexta das 13 as 18hs.
Novo ponto de vendas - Loja Uzze-me. Av. Rio Branco 622 - Centro - Florianópolis/SC. Tel. 48 3025.3699
■ Lista: R$ 35,00 Limitada (Sujeito a alterações)
(entrada até as 2h).
■ Na hora R$ 40,00 (sujeito a alteração).
Aceita-se cartões de débito e crédito.

Meia entrada para estudantes: Vendas antecipadas nas quarta-feiras. (Favor Verificar disponibilidade)

Aviso: Este artigo contém palavras de baixo calão

Fernando Schweitzer - Actor, director, jornalista e filho da puta


Um banda de filhos da grande mãe estão a escutar a merda de Adele falando de "desencontros", mesmo que essa prostitutas asquerosas, na qual incluo você, sequer saibam e jamais saberão inglês... Muito menos britânico!!! Mas estarão, além de me cobrar que eu escute esta bosta, sem sentido da hipercalórica pseudo diva inglesa, ou britânica para os mais imperializados... que eu, além de escutar, goste deste placebo de música.

PORRA!  É sério... que você... é você... que se diz um ser humano, ainda não entendeu como funciona o imperialismo. Miércoles... Esta m... se debate desde a década de 30. Daqui a pouco completamos 100 anos de debate.

Caraca! É preciso usar uma terminologia de 2 décadas atrás para mostrar que a atualidade é mais bosta, mesquinha e conservadora que a decanos atrás.

Vão dizer que exagero. Claro. Sem argumentos.. Mas a pouco tempo Monteiro Lobato foi censurado... Neste país de merda que se diz, justo, amplo, liberal e democrático.

Quanta merda encontro fora da privada!