sexta-feira, junho 30, 2017

Alemanha se torna 24º país do mundo a aprovar matrimônio e adopção igualitários

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O projeto foi impulsionado pelos sociais-democrata (SPD) – rompendo o acordo de coalizão com os conservadores da chanceler Angela Merkel –, numa inédita aliança com os Verdes, a Esquerda e o bloco democrata-cristão. A iniciativa, a três meses das eleições gerais, recebeu o aval de 393 deputados. A chanceler (primeira-ministra) Merkel, e o líder da bancada democrata-cristã, Wolfgan Kauder, junto a outros 224 parlamentares conservadores votaram contra o projeto, que concede aos casais do mesmo sexo direitos iguais aos casais heterossexuais, incluindo o direito de adotar filhos. 

Espera-se que a lei entre em vigor ainda neste ano, fazendo da Alemanha o 24º país do mundo a legalizar o casamento igualitário – que já é uma realidade em nações como o Brasil e os Estados Unidos. Na Europa ainda há vários Estados onde essa opção continua inacessível, como Áustria, Itália e Grécia e algumas nações do Leste Europeu.
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Em abril de 2001, a Holanda tornou-se no primeiro país a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo e desde então, 12 países europeus seguiram o exemplo, entre os quais a Bélgica, Espanha, Noruega, Suécia, Portugal, Islândia, Dinamarca, França, Grã-Bretanha (com exceção da Irlanda do Norte), Luxemburgo e Irlanda, na sequência de um referendo.

A grande maioria dos países da Europa Oriental, dos quais a Lituânia, Letónia, Polónia, Eslováquia, Roménia e Bulgária, não autorizaram nem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, nem a união de facto. Vários países da Europa Ocidental permitem ainda a adoção conjunta por casais do mesmo sexo seja em contexto de casamento ou união civil, como Holanda, Dinamarca, Suécia, Espanha, Bélgica, França e Reino Unido.

Nas Américas apenas Uruguay, Argentina, México, Chile e Colombia permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Na Argentina e Uruguay o direito de adotar filhos também está contemplado.

Como não cagar suas férias por falta de passaporte?

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Ia viajar e ficou sem passaporte? Você tem apenas dois caminhos. Pedir um passaporte de emergência, este que nosso tutorial abaixo explica os casos e critérios possíveis. Ou alterar seu destino para algum dos 9 países com acordo Mercosul de trânsito em que pode-se viajar e ingressar ao país sem visto prévio e com cédulas de identidade com expedição inferior aos 10 anos, a considerar a data de saída do país a se visitar turisticamente.

O QUE POSSO FAZER PARA CONSEGUIR UM PASSAPORTE NA ATUAL CRISE?

1 – CONSEGUIREI AGENDAR ONLINE A EMISSÃO DO MEU PASSAPORTE?

Sim. Porém, não haverá previsão para a entrega do documento.

2 – JÁ FIZ O AGENDAMENTO ONLINE, E AGORA?

Deve comparecer normalmente a PF para realizar os tramites de emissão, porém, assim como no item 1, não há previsão de entrega do documento.

3 – EU FUI ATENDIDA NA PF ANTES DA SUSPENSÃO, ISSO ME AFETARÁ?

Não! Todos que foram atendidos até 27/06 receberão o passaporte normalmente.

4 – PRECISO VIAJAR POR MOTIVO DE DOENÇA E AGORA?

Nesse caso a solicitação do passaporte deverá ser feita em caráter de emergência, e para essas situações a emissão funcionará normalmente.
Confira as possibilidades de emissão de passaporte liberadas pela PF:
  • Catástrofes naturais;
  • Conflitos armados;
  • Necessidade de viagem imediata por motivo de saúde do requerente, do seu cônjuge ou parente até segundo grau;
  • Para a proteção do seu patrimônio (o que não inclui o mero prejuízo com passagens, hospedagem etc);
  • Por necessidade do trabalho;
  • Por motivo de ajuda humanitária;
  • Interesse da Administração Pública;
  • Ou outra situação emergencial que não se poderia prever, cujo adiamento da viagem possa acarretar grave transtorno ao requerente;
Lembrando que todas as situações citadas acima, deve ser comprovadas pelo solicitante.

5 – QUANDO A SITUAÇÃO SERÁ NORMALIZADA?

Não há previsão. Para a regularização da situação é necessária a edição de uma medida provisória ou aprovação de um projeto de lei para que a Lei Orçamentária seja modificada.
Segundo a Polícia Federal, a situação está sendo acompanhada junto ao Governo Federal para que o serviço seja restabelecido o quanto antes.
Caso alguém tenha alguma dúvida, deixe aqui nos comentários ?

quarta-feira, junho 21, 2017

ARGENTINOFOBIA: "Lado sul de Florianópolis tem pouco argentino e natureza preservada"?


Tipo... Aqui no sul da ilha de Santa Catarina há ainda menos infra-estrutura que no restante da capital catarinense, em uma cidade em que nada funciona como Florianópolis, não existe transporte 24h, a mentalidade é atrasada, a população é racista para com brasileiros das regiões norte e nordeste e obviamente com argentinos e demais latinos que venham a visitar(pior se vierem para viver), não se sabe receber os turista, há falta de opções culturais, é latente ainda que o sul da ilha consegue ser pior do que a média bosta do resto da cidade que é um vilarejo do século 2 antes de Buda. Neste rumo deveria estar a matéria do maior jornal do país sobre o sul da cidade praieira e "turística", Florianópolis.

Mas o jornalismo marrom tupiniquins conseguiu uma proeza. Não foi muito jornalístico e ainda cometeu uma manchete argentinofóbica.  "Lado sul de Florianópolis tem pouco argentino e natureza preservada"? Sim, este foi o encabeçado da matéria publicada via facebook pela página oficial da Folha de São Paulo. Ao entrar no hiperlink o título já ´outro e a matéria tem outro titular, desta vez mais politicamente correto "Lado sul de Florianópolis tem natureza preservada e menos agito que o norte".

Entretanto a publicação tese um elogio um tanto equivocado, vide as muitas matérias recentes qu divulgaram ligações fluviais e de esgoto sem tratamento que se jogavam no mar sem tratamento na região da praia do Campeche, no sul da ilha de Santa Catarina.

Outro equívoco é o parágrafo que mais parece matéria comprada ou encomendada pela Santur(Empresa estatal responsável por promover Santa Catarina turisticamente). "Ah, Floripa... Dois mundos num mesmo pedaço. De um lado, um roteiro badalado, com ares de St. Tropez –ou seria Bevery Hills? Do outro, resquícios do legado da colonização açoriana, praias selvagens, gente simples e recantos em terra e beira-mar." 

Não sei se na França ou nos EUA a falta de infra-estrutura e transporte é habitual ou passível de comparação. Mas bastava o jornalista usar um buscador e se informar. Gafe após gafe a matéria se finaliza com os preços, estes sim parecidos com os praticados nos litorais mediterrâneos, dos hotéis e pousadas da famigerada e cara ilha da magia.

A matéria deveria sim avisar aos que venham que pelos "nativox" eles aqui não serão bem tratados e muito menos bem quistos. Na sociocultura local ao se ouvir um sotaque forasteiro e à primeira crítica das muitas que obviamente se farão durante a estadia nestes mares e gélidos ares do sul escutares a frase padrão que proferem os manézinhos da ilha: "Então que tais fazendo aqui? Volta pra tua terra nego!". Que a mim soam de uma hospitalidade singular.

Como é de praxe nos dias atuais, pessoas insones em plena madrugada não perdoaram e os comentários em menos de 40 minutos da publicação já se somavam 32. Como somos democráticos e sagazes além do link da postagem (https://www.facebook.com/folhadesp/posts/1884291791612815), antes que se apaguem ou algo parecido trouxemos aos nossos leitores do Sincerando a prova documental. Leia alguns dos comentários que shipamos, aqui:

segunda-feira, junho 19, 2017

Que tal uma piscina em seu apartamento?


O verão nem está perto e você já sonha com ter uma piscina em casa. Como a cada dia os preços dos títulos dos clubes das cidades brasileiras se vê a subir infinitamente, uma solução é adaptar-se ou adaptar parte de seu lar para o verão.

Quem nunca sonhou em viver naqueles imensos apartamentos que aparecem nas novelas globais em que se vê uma piscina na varanda e a favela de Paraisópolis ao fundo?

Este sonho não é apenas brasileiro, mas á realidade na Espanha como mostrou a matéria do jornal El País esta semana:

O El País falou com Pedro Morcillo, um arquiteto, que confirmou que não se trata de uma boa ideia. "Num novo edifício residencial, as varandas suportam 200 quilos por metro quadrado. Mas um metro cúbico de água pesa mil quilos. Isto significa que uma piscina de um metro pressupõe um peso cinco vezes maior ao que está projetado", diz. A imagem foi divulgada através de um 'tweet' e o número de partilhas e gostos vai crescendo rapidamente. construção da "piscina" consistiu em forrar uma varanda, com uma lona de plástico, e de seguida colocar água com uma mangueira.

domingo, junho 18, 2017

5 dados para NÃO comemorar o mês do orgulho LGBT

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1) No Brasil, uma pessoa LGBT é morta a cada 25 horas por crimes motivados pelo ódio. É o maior registro de crimes homofóbicos no mundo.

2) 343 pessoas LGBT foram mortas no Brasil em 2016, o maior número desde 1970. O Estado que mais mata é São Paulo, com 49 casos registrados.

3) 7 em cada 10 homossexuais brasileiros já sofreram algum tipo de violência, física ou psicológica.

4)  mais de 40% dos homens homossexuais brasileiros já foram agredidos fisicamente na escola.

5) Quase 40% dos alunos não gostariam de ter homossexuais como colegas e +de 35% dos pais não gostariam de tê-los como amigos dos filhos.

quinta-feira, junho 15, 2017

Sentir

Ainda sinto a minha dor

A física... 


A física explica que dois corpos não ocupam o mesmo espaço


Mas a sociologia afirma que dois seres podem sentir o mesmo sendo diferentes


Então eu que me achava tão consciente me vi pior que um infante perdido

Só, e assim.

terça-feira, junho 13, 2017

URGENTE: Burguesia chateada com falta champanhe no Jockey Club do Rio de Janeiro

Membros exclusivos do Jockey Club aguardam no Salão das Rosas o Grande Prêmio Brasil, no Rio de Janeiro, em 11 de junho de 2017 - AFP
“Costumávamos tomar champanhe. Agora bebemos cerveja”, lamenta Teresa Aczel Quattrone, uma senhora carioca de 70 anos, vestindo chapéu de abas largas e enorme gargantilha de pérolas, durante o Grande Prêmio Brasil, neste domingo, o maior evento do turfe no Brasil. À primeira vista, o cenário deste Salão das Rosas lembra mais os anos 1920, quando o Jockey Club foi construído, do que ao cada vez mais caótico Brasil de 2017.

Sob a luz de um candelabro, a nata da sociedade se delicia com canapés e bebidas alcoólicas, servidos em bandejas de prata. E embora não haja mais garrafas de champanhe francês gelando, a cerveja nacional é servida gelada e em taças de cristal. Nada aqui lembra que o país está nas vacas magras, com um desemprego que beira os 14%, nem que o presidente Michel Temer está na corda bamba, com o mandato ameaçado por denúncias de corrupção.

O código de vestimenta, de fato, não tem nada de austero: aqui se valorizam os chapéus, os vestidos decotados e a cirurgia plástica. Para adicionar glamour, no meio da tarde, sete modelos entram na sala para realçar o ambiente com vestidos “vintage” vaporosos e penteados elaborados.Mas o toque final neste quadro do passado fica por conta dos prestadores de serviço, quase todo composto por negros, que servem clientes majoritariamente brancos de uniforme tradicional com avental dos criados.

Contraste entre o luxo e a massa de brasileiros que lutam para sobreviver à recessão histórica que dura dois anos não escapa a todos os sócios deste seleto clube. “Apesar deste glamour que se vê, a cidade tem os piores números de desemprego de todo o Brasil. Isto não reflete o Rio de Janeiro”, admite Flavio Duarte, especialista em tecnologia de 49 anos, que foi à festa com a esposa e a filha pequena de dez anos.

Para Duarte, a festa anual do Grande Prêmio Brasil sobrevive porque o evento e a magnífica corrida de cavalos lembra aos moradores do Rio a melhor face da cidade. “As pessoas vêm porque é uma tradição que não se quer perder, como já aconteceu com tantas outras”, avalia. Cedric Sá, um engenheiro aposentado de 70 anos, descreve a extravagância do Salão das Rosas como “uma espécie de carnaval dos ricos”.

“É bom para esquecer de todas as coisas ruins que estão acontecendo, pelo menos por um dia”, concorda sua mulher, Vera Sá. Curiosamente, este casal de aposentados não demonstra nenhuma simpatia por Temer, embora o presidente seja visto por muitos ali como a última figura do “establishment”.

“Se ele caísse, a festa aqui seria ainda maior”, ri Cedric Sá. O Grande Prêmio Brasil, um circuito de 2.400 metros sob os braços abertos do Cristo Redentor, é uma das cinco corridas latino-americanas que pontuam para a respeitada Copa Breeders, o clássico campeonato internacional que este ano é celebrado em novembro na Califórnia.

John Fulton, representante para a América do Sul da Copa Breeders, assegura que o Rio tem “um dos hipódromos mais bonitos do mundo”. Mas o país não cumpre com seu potencial neste esporte e produz apenas 2.000 cavalos de corrida puro sangue por ano, muito abaixo dos 3.000 que tinha antes da recessão. Na Argentina são produzidos 8.000 potros por ano, diz Fulton a título de comparação.

Alheias a isto, centenas de pessoas lotaram as grades e as zonas contíguas ao gramado antes da grande corrida do ano. Para surpresa de todos, o ganhador foi o azarão Voador Magee. Uma decepção para aqueles que tinham apostado em favoritos, como No Regrets, e uma demonstração de que atualmente não há aposta segura no Brasil.

domingo, junho 11, 2017

Quis levantar e bailar na balada do Baleiro

O centro de eventos da UFSC recebeu neste sábado um público que lotou o auditório para prestigiar Zeca Baleiro que acompanhado da camerata catarinense levaram além de um repertorio em versões diferenciadas muita irreverência.

Por um tris não perdi o show deste que já me inspirou na era MIRC um nickname, à época ZeKa_Baleiro, alcunha que alguns amigos ainda utilizam quando nos esbarramos pela cidade. Tempos em que eu precisava explicar que o apelido para a internet tão pouco era porque eu gostava de balas e sim inspirado no cantor maranhense.

Quem saiu antes bis mesmo que este talvez tenha sido programado como de praxe atualmente, perdeu um dos maiores clássicos do artista maranhense. Esperar valeu a pena não. A peculiar versão de Have Metal do Senhor levantou astralmente os presentes que estava em pé e em coro pedir mais um.

A maior parte do show foram de canções autorais. Um dos pontos autos do show foi a versao piano e voz de Ai Que Saudade de Você. Mas o show inteiro não cometeu nenhum deslize.

Irrrevente, Zeca puxou até a metade quase do show a platéia com o olhar. Sendo um momento sublime com a canção Alma Não Tem Cor, aonde Baleiro fez litaralmente um dueto com o público. Um jogo de canto-resposta com o refrão. Zeca cantava uma palavra e todos respondiam com sequência hora palavra, hora frase. E nesse jogo anterava a "pergunta" e a plateia gargalhava em estado de graça.

Mais de 1000 pessoas sentadas a contemplar o show... Eu creio que sepoderia tranquilamente se levantar e bailar na balado do Baleiro... Mas hoje o costume e quem sabe o ambiente peça uma outra métrica um tanto mais comportada e tradicional.

Para não dizer que tudo estava perfeito, em particular me sentiu um pouco asfixiado e com calor. Quiça fora eu mesmo que estava alterado, ou o sou. Sempre sinto calores acima da média dos que estão a minha volta. Oremos por mais bons shows assim pelos ares do sul.


sexta-feira, junho 09, 2017

10 mil pessoas acompanham ao vivo via internet a possível caçassão da chapa Dilma-Temer

Eraldo Peres-08.mai.2017/Associated Press
Cadê o povo das ruas com patinhos infláveis acompanhando a sessão do TSE?

Sério que são apenas 10000 pessoas acompanhando esse julgamento?

Brexit pode ser cancelado! E agora Theresa?

Primeira-ministra garante que vai procurar "estabilidade", mas Corbyn desafia-a a demitir-se. Theresa May decidiu pedir aos britânicos uma maioria reforçada. Mas acabou por perder a maioria que tinha. O partido conservador britânico, liderado por May, perdeu a maioria que tinha no Parlamento numa votação histórica cujos resultados finais foram conhecidos esta madrugada e confirmaram que a aposta estratégica da primeira-ministra "deu ruim". 

Nem se tinha fechado a contagem em mais do que uma dúzia de círculos eleitorais e já havia notícias sobre o abalo para a liderança de Theresa May, no Governo e no partido conservador. May “sob pressão” após uma “jogada que fracassou de forma espetacular”, uma “calamidade” que nos leva a perguntar “quanto tempo May irá resistir” — foi neste sentido a análise da imprensa britânica, à medida que o desarranjo ganhava forma.

No outro lado desta balança seu oponente diz que “A primeira-ministra convocou a eleição porque queria um mandato. Bom, teve um mandato. Perdeu lugares conservadores, perdeu votos, perdeu apoio, perdeu confiança”, afirmou o líder trabalhista Jeremy Corbyn.

Corbyn fez uma campanha eficaz e conseguiu marcar posição junto do eleitorado com algumas ideias políticas incisivas, como as propinas gratuitas (algo que apela aos jovens e apela, também, a quem paga as propinas da maioria dos jovens — os pais e, até, os avós). 

May, perdeu a maioria que tinha no Parlamento numa votação histórica cujos resultados finais foram conhecidos esta madrugada e confirmaram que a aposta estratégica da primeira-ministra saiu furada. Com o futuro político em risco, porque rapidamente se começaram a afiar facas longas no partido, Theresa May recusou demitir-se e chamou a si própria a responsabilidade de encontrar uma solução que dê ao país “estabilidade”. Mas a missão não será fácil e até o processo de saída da União Europeia pode estar em risco.

Agora, pelo menos em teoria, o Partido Conservador só irá enfrentar novas eleições em 2022 — ao passo que, sem a convocação destas eleições, as próximas eleições seriam já em 2020. E porque é que isto é importante? Porque se acreditarmos que a saída da União Europeia se irá, mesmo, confirmar, em 2022 a economia já terá tido mais tempo para se restabelecer de uma eventual recessão que marque os próximos anos decisivos. Recorde-se que, tendo ativado o artigo 50 em março, o Reino Unido tem até março de 2019 para concluir as negociações para um acordo de saída da UE.

Esse é, contudo, o único fator a que Theresa May se pode agarrar, apesar de chegar para esconder o fracasso que foi agendar eleições com 24 pontos de vantagem nas sondagens, em relação a um candidato (trabalhista) que aparecia frequentemente descrito como eleitoralmente impopular, e acabar com um parlamento “pendurado”.

Theresa May e os conservadores têm neste momento 315 lugares de deputados, contra os 261 lugares obtidos pelo candidato trabalhista Jeremy Corbyn. Se Theresa May receava que a maioria de que dispunha antes destas eleições era curta (17 lugares), não há muito como fugir à conclusão de que se tratou de uma derrota monumental.

Especialistas como Simon Hicks, professor da LSE, o cerco a Theresa May vai apertar. Ela lançou-se para esta eleição garantindo que uma maioria reforçada lhe daria maior força nas negociações com a Europa. Essa mensagem não terá sido muito eficaz junto do eleitorado — mas Anand Menon, professor do King’s College London, diz mais: “Esta ideia é um dos maiores mitos que se ouviram nos últimos tempos”. Na realidade, “quanto mais fraco é o governo internamente, mais forte consegue ser na negociação com a Europa”.

Para que Theresa May se afaste, como Jeremy Corbyn lhe pede, é preciso que ele consiga reunir o apoio suficiente para formar Governo. Pelo que já tinha dado a entender na campanha eleitoral, a ideia não é formar nenhuma coligação. A ideia foi sublinhada por Emily Thornberry, trabalhista e ministra sombra dos Negócios Estrangeiros.

Não há coligações, não há acordos. Ou os conservadores têm um governo minoritário, ou os trabalhistas têm um governo minoritário. Não vamos fazer uma coligação, não vamos fazer nenhum acordo, vamos apresentar um programa alternativo, a nossa visão alternativa para o Reino Unido”, disse à BBC. Se quiser chegar a esse “programa alternativo”, o Partido Trabalhista terá de convencer, pelo menos, os Liberais Democratas (que também recusam qualquer tipo de coligação ou aliança), o SNP (os independentistas escoceses já demonstraram abertura para falar), os Verdes e ainda outros partidos de cariz nacional e esquerdistas que possam estar dispostos a conversar, como os galeses do Plaid Cymru.

Enquanto esta aritmética se forma, há quem pergunte, afinal, como é que se diz “geringonça” em inglês. A tradução mais correta é contraption, que segundo o dicionário de Oxford é sinónimo para “máquina ou aparelho que parece estranho e desnecessariamente complicado e muitas vezes mal feito ou pouco seguro”. 

quinta-feira, junho 08, 2017

Drone filma moças nuas a tomar sol em marina

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Quatro jovens denunciaram à Polícia Civil terem sido filmadas por um drone enquanto apanhavam banho de sol, sem roupa, no sábado, no convés de um barco privado ancorado, na praia de Jurerê, dentre as mais requintadas e requisitadas de Florianópolis. Três das jovens que teriam sido filmadas nuas, até que perceberam a presença do drone, que estava com a luz de gravação ligada. Depois disso, as mulheres conseguiram identificar um barco a cerca de 20 metros de distância, onde estava "um grupo de homens, a olhar para um monitor, a beber e a rir".

O drone estaria a ser controlado por um grupo de rapazes que residem no próprio bairro. A Polícia Civil já identificou os autores das filmagens e está a conduzir uma investigação para apurar se o proprietário tinha licença para manejar o equipamento. "Começamos a gritar para que parassem de gravar e esbravejamos", informou uma das jovens. Os homens ignoraram-nas e e só recolheram o drone quando notaram que as mulheres os estavam a filmar com o celular. Depois disso, ainda tentaram escapar até um outro cais, mas as moças os seguiram, entrando em contacto com a polícia.

Conforme o relato feito pelas jovens, mal os homens perceberam de que elas tinham chamado a polícia, tentaram suborná-las "para irem jantar a um bom restaurante", de modo a que as jovens não os denunciassem. Os homens terão admitido que tinham filmado as jovens mas alegaram que tinham apagado de imediato as gravações.

Desde o início da sua utilização que este género de aeronaves controladas à distância tem vindo a levantar questões de segurança e privacidade pelo mundo.

quarta-feira, junho 07, 2017

FUTEBOL: Pode haver amor entre 4 bolas? Estoura a polêmica nas redes sociais!


O casal de jogadores da Lazio(ITA), começaram a causar com a publicar uma simples foto de sua intimidade. Enquanto meio mundo se enlouquecia com a final da Liga dos Campeões entre o Real Madrid e a Juventos as redes sociais se preocupavam com outras bolas devido a enigmática foto.

A muito declarados amigos inseparáveis na vida real e em centenas de postagens juntos e com elogios uns ao outro, agora atacante senegalês Keita Baldé e o zagueiro espanhol Patric resolveram abrir polêmica e dizem as más línguas abrir a relação.

Moderados e céticos se juntam a apaziguar o feito ao afirmarem que isto provavelmente seja uma campanha contra o racismo. Existe em toda a Europa atual um movimento fascista e xenófobo gigantes do qual o futebol é grande vitrine.

Desde que Juntin Fashanu em entrevista ao The Sun, declarou que era homossexual, tornando-se o primeiro - e até hoje, único - jogador que disputava a Primeira Divisão inglesa a fazê-lo publicamente, muita água rolou por debaixo do arco-íris.

Thomas Hitzlsperger que em janeiro de 2014, tornou-se o primeiro jogador de destaque no futebol da Alemanha a admitir publicamente ser gay. "Declaro minha homossexualidade porque desejo que essa questão avance no mundo do esporte profissional", afirmou Hitzlsperger, em uma entrevista ao jornal alemão Die Zeit. Atitude louvada pela mídia e fãs, mas criticadas por muitos como demagógica, pois somente o fez após se retirar dos campos.

No Brasil a homofobia é uma das razões mais recorrentes nos crimes de ódio e homicidios por razão única. Existem casos conhecidos de atletas homossexuais como o de Richatlison, o goleiro Jamerson(conhecido como Messi brasileiro), Emerson Sheik, atacante campeão da Libertadores e do mundo pelo Corinthians, postou uma foto em uma rede social dando um selinho em um amigo, o empresário Isaac Azar, durante um jantar. Fez para provocar - incentivado justamente por uma conversa sobre homofobia. E conseguiu. Sua relação com a torcida do clube que defende nunca mais foi a mesma. Antes ídolo, se tornou alvo. Foi xingado em faixas. Uma delas o chamava de "viadinho". Sheik reagiu dizendo que tudo não passava de um "preconceito babaca".

Em uma pesquisa realizada uma pesquisa pelo UOL Esporte com 105 atletas de grandes times de todo o país algo controverso a falta de gays assumidos no futebol brasileiro se revelou. Em sigilo, os jogadores ouvidos pela pesquisa falaram sobre um dos temas mais controversos no universo tradicionalmente machista do futebol nacional. No balanço final, 56% dos entrevistados dizem que existem gays em grandes equipes.

O aterrador depoimento feito à reportagem “Fora de Jogo – A homossexualidade no futebol”, exibida no programa “Linha da Frente”, da estatal RTP em Portugal trás testemunho inédito, de um jogador, que preferiu participar na reportagem com uma declaração escrita, em que conta porque não dá a cara: “Tenho medo que a minha carreira acabe caso descubram a minha tendência sexual. Por isso nem sequer me passa pela cabeça assumir ser homossexual”, refere, contando mais à frente que “gostava de estar num meio profissional que me permitisse assumir a minha orientação sexual sem qualquer receio”. 

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 Anders Lindegaard, goleiro dinamarquês atualmente no Manchester United, decidiu expôr a sua opinião sobre o tema polémico no futebol: a homossexualidade. No seu blogue, o jogador defendeu que o futebol precisa de um "herói gay", isto é, um jogador que assuma a sua orientação sexual e sirva de exemplo.

O sexólogo Júlio Machado Vaz reforça que este não é um caso isolado: “Ao longo de 40 anos de profissão atendi jogadores de futebol que eram homossexuais e que o escondiam cuidadosamente.” Mas seja uma anedota ou uma declaração de amor no caso já chamado de Patrickeita o que sim é certo que a sociedade e mais ainda o mundo do futebol não estão abertos para a diversidade seja ela racial, sexual ou política.

Síndrome de Rick Martín?

Jamais esquecerei na vida aquela inocente e sugestiva capa da Revista Capricho que insinuava que Rick Martín estaria pegando Madonna.Bem, nada mais que uma insinuação inocente e que não prejudicaria ninguém. Embora em seu livro décadas após o porto-riquenho além de se assumir homossexual ao mundo revela que muitas vezes se sentia obrigado pela mídia e fãs no passado a ter relações heterossexuais e portar-se discretamente quanto a sua sexualidade.

Mas tudo pode ser um engano, ou um momento de fragilidade inocente e casual. Vide a anos atrás a polêmica criada pela divulgação de uma foto do atual marido de Shakira Gerard Piqué e Zlatan Ibrahimovic a ponto de beijar-se. Ou seria apenas a despedir-se? Maldito paparazzi que só fez uma foto do momento.

Se o espanhol Patricio Gabarrón (24), conhecido como Patric e seu par senagalês Keita Balde estão a passar pressões assim em pleno 2017 se imagina o que deva ter passado o ex-Menudo. Incluso um outro ex-integrante da banda pop histórica que hoje reside no Brasil afirmou saber que dentre os membros além dos dois assumidos hoje publicamente outros integrantes que incluso estão casados no momento eram gays.

Para dar mais caldo no angu, os jogadores do clube italiano até o momento mantém um ensurdecedor silêncio. Mensagens de apoio e reproche se multiplicam, os compartilhamentos das várias fotos deles abraçados, momentos de cumplicidade e os chismes seguem se alastrando pelo mundo virtual e real.

Presidente argentino aparece em foto oficial sendo criticado

"Confrontados com esta atitude inflexível do estado é essencial para reduzir serviços para se sobreviver", diz o cartaz contra o governo que aparece atrás do presidente em um coletivo da linha 8. Nada incomum nos dias atuais com o acesso tão extendido a tecnologia, mas o insólito fora que esta foto se viu publicada no site oficial do governo argentino.

Durante vários meses, uma imensa quantidade de linhas de ônibus na área metropolitana de Buenos Aires se juntou a este campanha marcante, que alerta os usuários sobre possíveis problemas no serviço, como frequências mais baixas em seus horários.

A drástica redução de subsídios do governo nacional para os transportes públicos, forçá-los a encolher. As empresas de transporte fizeram cartazes e também um chamado para uma reunião "urgente" com Marcos Peña para "corroborar a situação económica sectorial grave." Naquela época, circulou de que o governo iria autorizar aumento da tarifa do coletivo de 11 pesos para a remoção de subsídios, que no momento se cancelou após a crítica do setor.

A imagem do presidente com a mensagem dos colectiveiros atrás vem apenas duas horas após Macri dirigir uma reunião do Gabinete, onde o tema central foi o progresso na eliminação de todos os subsídios, excepto aqueles em assistência social e pensões, disse terça-feira para deixar a reunião a ministra Patricia Bullirch.

SPINNERS: Brinquedo contra estresse se torna febre no Brasil

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A embalagem do brinquedo não é novidade foi inventado há duas décadas com o propósito de ajudar crianças com autismo ou transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) a lidar com a ansiedade, ainda se promove nas embalagens como um produto anti estresse para crianças.

Conhecidos como fidget spinners e hand spinners, os brinquedos já são febre entre crianças e adultos nos EUA e Europa e estão chegando com tudo ao Brasil. Esta espécie de “pião inquieto” que nasceu como instrumento terapêutico para crianças com necessidades especiais tem como missão acalmar os inquietos, preservar a saúde de quem tem de estar longos tempos sentado e, defendem alguns especialistas, promover a concentração dos mais novos porque algumas áreas do cérebro estarão simultaneamente envolvidas no movimento e no discurso (é por isso que gesticulamos para encontrar a palavra que queremos dizer).

No YouTube, vlogueiros ganham milhares de acessos em vídeos sobre truques com o brinquedo e sites especializados oferecem fidget spinners cada vez mais caros e cheios de novidades. Enquanto a maioria dos fidget spinners custam US$ 2 (R$ 6,20), alguns chegam a mais de US$ 1.000 (R$ 3,1 mil). Uma escola na cidade de Henderson, no Estado de Nevada (EUA), chegou a proibir as crianças a levarem o brinquedo na escola porque seria uma "fonte de distração".

Como seria de esperar, esta ‘febre’ da internet pelos Fidget Spinners foi aproveitada no mercado das aplicações para lançar jogos que, não sendo especialmente bem feitos, são uma forma de descarregar o desejo de girar estes brinquedos.
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Alguns é o Finger Spinner (iOS) e ‘Fidget Spinner’ (Android), uma app criada pela Ketchapp que ascendeu ao primeiro lugar de descarregamentos da App Store e chegou às dez mais descarregadas da Play Store. Aparentemente, conseguir um spinner é uma tarefa bastante simples. Se quiser arranjar um pessoalmente, é provável que o encontre no bazar de chineses de seu bairro ou em uma das grandes lojas de departamentos a partir de oito reais. Se você se sente mais confortável com as compras online, na Amazon há mais de 2.000 modelos disponíveis. O mais popular é o estampado de camuflagem, que custa 27,5 reais. Na página do AliExpress também há uma grande variedade.

terça-feira, junho 06, 2017

Rendas para homens: O que acha do último grito da moda?

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A foto publicada pela artista jamaicana Sparkie em sua conta no instagram tem chamado a atenção pelo mundo devido a repercussão. Uma postagem com homens vestindo bermudas de renda bastou para levantar o povo da patrulha hétero-normativa. Milhares de comentários e compartilhamentos ocorreram e muitos deles a comentar diretrizes políticas ultra-conservadoras.

Que rendas são um tipo de tecido que evoca e provoca fantasias sexuais é dado já batido no imaginário popular, em textos de standy-up e programas de comédia. Mas obviamente em uma sociedade patriarcal, o objeto de desejo só é lembrado se usado para e no outro "objeto de desejo", a mulher. O que diriam os machões de plantão se a sua parceira lhe pedisse para a noite usar aquela rendinha sexy?

A onda de repercussão na internet devida a esta nova moda tem sido diversa. Um comentário do internauta identificado como Ivam pegou leve, mas não parece tão pouco haver gostado da nova moda: "Ainda bem que não sigo modismo. Vou continuar usando minhas roupas tradicionais mesmo sendo taxado de careta. E cada uma viu!".

Outro comentário decretou: "Com certeza esses shorts são para aqueles do gênero masculino e jamais para os homens. Nada de positivo contra os homossexuais, mas, quem escreve a matéria deveria saber bem a diferença entre pessoas do sexo masculino e dos homens". - se identificando como XXXX apenas. Ainda mais radical foi Manasses N.: "PARA QUE TÁ FEIO"!!! É MUITA VIADAGEM!!! - sedo taxativo em sua posição.

Gustavo P. se divertiu e divertiu aos internautas comentando que "se o seu namorado comprar um negocio desses ele tem um namorado também." e as respostas foram diversas. O internauta Vinicius M. retrucou "não sendo um homofóbico escroto que nem vc, ta ótimo". E gustava não deixou para menos lhe respondendo que "logo se vê quem é o preconceituoso".

Já em um site de comentários e em portais de notícias não tão amenos foram outros comentaristas. Marcio G. disse: Isso é muita vontade de dar o "olho de tandera" e não sabe como !!!😂😂😂. Logo abaixo aparece o post de Alex C. que diz: "Homens, não. Para os seguidores do movimento LGBT. Simples assim."

Cueca de Renda para HomensTempos atrás outras grifes lançaram trajes íntimos masculinos a base de rendas, o que também gerou vários comentários e discussões nas redes sociais. Mas saiba que a cueca de renda é real e já esta sendo comercializada inclusive no Brasil. A moda das cuecas de renda surgiu capital mundial da moda: Paris. 

Claro que a semana da moda de Milão também já emborcou logo em seguida na tendência de rendas para o público masculino. Gucci no lugar da gravata, combinada com camisas em cores fortes e quentes, hora rendadas, hora comportadas.

A chamada moda "unissex dos anos 80 parece estar de volta com ares inovadores e radicalmente ousados. a moda das cuecas rendadas virou febre na França. A marca alemã Manstore produz sua versão com bom gosto e refinamento. Já aqui no Brasil, uma confecção de Belo Horizonte lançou recentemente seus modelos de cueca de renda. 
Semana da Moda de Milão


EMPATE TÉCNICO: 'Tories' têm 41,5% das intenções de voto e o 'Labour' 40,4% para legislativas britânicas

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Na acirrada campanha para as legislativas antecipadas para a próxima quinta-feira a esquerda britânica ganha folego na reta final. Se em março, os conservadores da primeira-ministra, Theresa May, contabilizavam 20 pontos percentuais de vantagem sobre os trabalhistas liderados por Jeremy Corbyn na nova sondagem divulgada, do instituto Survation, uma reviravolta ocorreu após os novos atentados em Londres e se atribui aos 'tories' 41,5% das intenções de voto e ao 'Labour' 40,4%. 

O Partido Conservador britânico (Tory) e o Partido Trabalhista (Labour) surgem empatados para as legislativas de quinta-feira, com apenas um ponto percentual de diferença, segundo uma nova sondagem divulgada pela televisão ITV. Nesta mesma pesquisa os liberais-democratas reúnem 6% e o eurocético UKIP 3%.

Segundo as sondagens, se dependesse do eleitorado jovem, Corbyn estaria a entrar no número 10 de Downing Street na próxima sexta-feira, um dia depois das eleições. Os números da pesquisa ICM, feita no início do mês, diziam já que 63% dos eleitores que têm entre 18 e 24 anos vão votar de certeza. Destes, 67% vão votar Labour e só 16% vão votar nos Tories. 

A campanha eleitoral foi retomada hoje, depois de uma breve interrupção devido aos atentados de sábado em Londres, e o debate político está centrado na segurança e na capacidade das forças policiais para combater o terrorismo.

Os ataques de sábado, perpetrados na London Bridge e em Borough Market por três homens que atropelaram e esfaquearam dezenas de pessoas, fizeram sete vítimas mortais e 48 feridos.

domingo, junho 04, 2017

Telefonar é algo do passado?

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Alarmante a que ponto chegamos de anti-sociabilidade. Este tema já fora abordado pelo El País, Forbes, Folha de São Paulo, G1 e nas redes de perguntas e respostas Yahoo, Quora, e o site The Oatmeal lhe dedicou uma ilustração cômica, para citar alguns exemplos. O som do toque do telefone me irrita profundamente?

Muita gente odeia falar ao telefone e prefere se comunicar por escrito. Mas porque? Deve-se muito ao despreparo emocional das novas gerações... pois uma mensagem textual dá margem para várias interpretações... e assim sendo o compromisso em se dar uma resposta efetiva objetiva e contundente se esvai.

Somo uma sociedade com dificuldades de voz. Dizer coisas taxativas e posteriormente fazer-se cargo desta é algo muito indesejado atualmente. Uma prova disto é quando recebemos uma mensagem de texto ou via internet e mostramos as pessoas a volta antes de responder. Assim buscamos uma aprovação prévia, quase um conselho, do que e se devamos responder.

Nos dias de hoje ser indivíduo e não individualista se faz cada vez mais complicado. Mas há os anti-vanguardistas que ainda preferem ligar as mensagens textuais. Comentou a internauta Sarah Castro em uma página do Jornal El País: "Tô fora. Quando a mensagem começa a ficar muito longa eu ligo logo. Não tenho a menor paciência pra longas conversas via mensagem". Acredito que o tom de voz do emissor, a forma com a qual se fala, tudo isso contribui para a compreensão do receptor e evitam ruídos de comunicação. 

Quando penso nas coisas que a tecnologia me fornece e me irritam penso no whatsapp... Aqueles grupos que contemplam pérolas, correntes e infindas mensagens de "Bom Dia!", fotos dos filhos de desconhecidos, memes mais batidos que gritar "Fora Temer!", vídeo do negão da piroca em que não aparece a dita cuja... Enfim, creio que mais que isto irritam-me as mensagens de voz, pois ne sempre podes abrir um audio e que todos escutem ao seu redor... A mim apetecem as mensagens escritas ou uma ligação... o meio termo das mensagens de voz por preguiça de digitar me enfurecem.

Uma outra coisa que me deixar insalubre é a pessoa que escreve no Facebook por 15 minutos sem dar enter. Aquela mensagem depreciável do aplicativo que diz: "Fulano está escrevendo...". É sim ou sim uma das maiores torturas psicológicas da modernidade via redes sociais.

Em verdade, prefiro ainda mais a comunicação em pessoa, na qual podemos agregar a isso a linguagem corporal, as expressões faciais e as gesticulações para melhor nos comunicarmos. A mensagem escrita é muito limitada, ineficiente, precisamos escrever muito mais do que falamos para transmitir uma quantia similar de informações, além de ser muito mais fácil de causar desentendimentos. 

Lembro que no fim da era FHC em meio a apagões diários eu no escurinho da sola passava a ligar para pessoas amigas aleatóriamente. Daí surgiram papos e transas muito interessantes! Qual o problema em se ligar para o cara para dizer oi e, a partir daí, verificar de maneira civilizada qual é? Se houver abertura, excelente né? Se não houver, bons amigos, sem ressentimentos. Temos de perder este receio bobo do contacto humano... Bora fazer uma ligação!

sexta-feira, junho 02, 2017

Aluno de escola pré-vestibular em Nova Iguaçu é repreendido por usar batom

"Só queria expressar que a escola foi a favor de nossa manifestação e vai abrir debates entre os alunos sobre preconceito, machismo e homofobia. Somos vitoriosos!"
Alunos usaram batom vermelho e publicaram nas redes sociais   (Crédito: Reprodução / Twitter)
Uma postagem no perfil de um aluno carioca em 31 de Maio, em poucos dias teve mais de mil reações. Segundo declarou Diego Archanjo, de 17 anos, a coordenadora do Sistema Elite colégio em que estuda alegou que "queria evitar algum tipo de preconceito dos estudantes contra o jovem. Não entendi a preocupação dela, já que outras pessoas usam". Todo este imbróglio se deu pelo uso de batom pelo aluno nas dependencias do colégio.

A internauta Lilian Braz comentou em uma foto feita por alunos em apoio a Diego estar "feliz pela repercussão e o tema que agora pode ser abordado em todo país, pena que para isso alguém teve que passar por algo antes."

O protesto é importante para expor o problema. "Dessa forma, o uso do batom vermelho já não se torna estranho diante dos outros estudantes. Depois da repercussão, o diretor e a coordenadora da escola vieram pedir desculpas. O diretor disse que apoia o nosso ato", destacou o jovem, acrescentando que usa o batom na escola desde janeiro deste ano. Diego se mostrou surpreso com a manifestação e contou que nunca havia sido alvo de preconceito dentro do colégio. "Se houve algum comentário, nunca chegou até a mim."

Nós do Sincerando tivemos a curiosidade de perguntar a Diego: Porque você crê que em 2017 as pessoas se preocupam tanto com o comportamento e a vida alheia?
Diego - Porquê a diferença incomoda. Não fomos ensinados a respeitar as diferenças, e sim reprimi-las.

Mais Sobre o caso

"Tire sua homofobia do caminho, quero passar com o meu amor", escreveram em uma imagem de convocação para o protesto. "Mexeu com um aluno do Elite, mexeu com todos", outra pessoa via redes sociais declarou: "Todos te apoiam, Diego".
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Para mostrar apoio a Diego, dezenas de estudantes do colégio organizaram um protesto nesta quinta-feira e usaram batom vermelho. Com apoio de alunos de outras unidades da mesma escola, como a de Nilópolis e a de Vila Valqueire, o ato ganhou repercussão nas redes sociais com a hashtag #BatomPodeHomofobiaNão e foi o segundo assunto mais comentado no país pelo Twitter.
"Hoje eu fui chamado na coordenação da minha escola e orientado a não usar mais o batom porque ele não pode ser usado dentro da escola, alguém foi reclamar, e minha coordenadora disse que era também para evitar algum tipo de preconceito. Eu agradeço a preocupação dela, só n entendi o porquê de não poder usar, já que outros alunos usam. Não entendi o porquê de ser orientado a não atrair a opressão ao em vez de orientar o opressor a não oprimir..." - postou Diego em sua rede social.
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quinta-feira, junho 01, 2017

FN: Brasil é 3º no rankig da Paz Mundial

Brasil é um dos cinco países com subidas mais significativas: está no terceiro lugar do ranking
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O Índice Global de Paz (GPI) melhorou ligeiramente este ano, algo que acontece pela primeira vez desde 2014, correspondendo a subidas dos indicadores em seis das nove zonas geográficas analisadas.

Brasil subiu dois lugares e passou do quinto para o terceiro posto, sendo agora um dos países com a melhor classificação do ranking. "Uma melhoria notável, já que o país estava em 16º lugar há menos de cinco anos", indica o relatório. Brasil melhorou em 12 dos 23 indicadores contabilizados, "nomeadamente nas importações de armas e manifestações violentas". A Síria, no lado oposto, é o país menos pacífico do mundo.

O trabalho do Instituto para a Economia e a Paz (IEP) - uma organização não governamental com sede em Sydney, Austrália -- considera "significativo" o número de países que melhoraram o seu lugar na tabela, 93, contra os 68 que pioraram. "Tal como tem acontecido desde 2015, o Médio Oriente e o Norte de África foram as regiões menos pacíficas no Mundo, e a situação ainda se deteriorou mais, ainda que de forma menos notória do que nos dois últimos anos", considerou o IEP no relatório.

No entanto, a maior deterioração nos indicadores de paz ocorreu na América do Norte, seguido da África subsaariana, o Médio Oriente e o Norte da África. "O resultado da América do Norte deteriorou-se inteiramente graças aos Estados Unidos, que mais do que anulou as melhorias no Canadá. O resultado dos EUA foi puxado para baixo em larga medida devido à deterioração em intensidade do conflito interno organizado e devido ao nível de criminalidade percecionada na sociedade", explicou o instituto.

Estes motivos estão "fortemente ligados" ao agravamento da "polarização política" que atingiu um ponto alto na campanha para as eleições presidenciais de novembro último. O resultado da África subsaariana deveu-se ao agravamento da situação em vários países, especialmente a Etiópia, que piorou mais do que qualquer outro país, por causa do estado de emergência imposto em outubro de 2016 na sequência de manifestações violentas.

Os conflitos que perduram na Síria e no Iémen -- envolvendo várias potências regionais -- resultaram no agravamento do resultado do Médio Oriente e do Norte de África. Quanto às melhorias, a América do Sul registou a maior subida, ultrapassando a América Central e Caraíbas e cotando-se como a quarta região mais pacífica do Mundo. O último ano também registou uma notória melhoria no número de homicídios por cada 100 mil pessoas, bem como no nível de crime violento em geral. Neste último indicador, os resultados melhoraram ou mantiveram-se inalterados em todas as regiões.

No indicador relativo à perspetiva de ocorrência de manifestações violentas, apenas a África Subsaariana piorou o registo, especialmente devido às tensões étnicas e a instabilidade relacionada com eleições. "O nível de criminalidade percentual na sociedade subiu drasticamente, agravando-se ou mantendo-se estagnada em todas as regiões. A deterioração do impacto do terrorismo foi ainda mais pronunciada, piorando em todas as regiões com exceção da África Subsaariana e, especialmente, da América Central e das Caraíbas", escreve o IEP.

O Instituto também registou "muito ligeiras melhorias" no domínio da Militarização. A região do Médio Oriente e Norte de África (já de si em último lugar na tabela) e a da África Subsaariana pioraram, em contraste com a melhoria na Rússia e na Eurásia, tal como na Ásia do Sul.

Livro alemão gera polêmica ao ensinar "Comunismo para Infantes"


Resultado de imaxes para Bini AdamczakO livro explica conceitos como capitalismo, mercado e comunismo em ritmo de fábula infantil, com histórias ilustradas de princesas invejosas, camponesas desalojadas, patroas malvadas e trabalhadoras cansadas. Mas jornais conservadores norte-americanos estão em polvorosa. Publicações como The American Conservative e The National Review, que figuram dentre os principais jornais conservadores dos EUA, também repudiaram o texto que segundo eles ignora atrocidades cometidas por regimes comunistas.

Se existe alguma forma aceitável de comunismo? Seja um sim ou rotundo não, cada qual poderá estudar a história e decidir, mas o polêmico livrinho infantil sobre o tema que só agora foi lançado no EUA e por isto voltou a berlinda da mídia no mundo é velhinho já. Comunismo para Infantes("Communism for Kids") é por si só num mundo bipolar e monocorde de pessoas despolitizadas e com baixo nível de conhecimento político e histórico cheio de controvérsias.

Quando em 2003 na Feira de Frunkfour foi exposto com o título original "Indeterminate Kommunismus", passou desapercebido. Mas na versão atual para o mercado norte-americano o ivro se tornou fenômeno de vendas e postula-se como o segundo em vendas do portal Amazon.com.

Critico ferrenhe ao livro o Economic Policy Journal, por exemplo, descreveu o trabalho como "o livro mais perigoso sobre economia escrito para crianças", e o político republicano Garry R. Smith, deputado no Estado da Carolina do Sul, escreveu no Twitter que a publicação "transforma uma ideologia mortífera em conto de fadas". 

O stalinismo (período de 1924 a 1953 em que a União Soviética foi comandada pelo ditador Joseph Stálin) prejudicou muito a possibilidade do futuro do comunismo. Essa herança do comunismo autoritário é um problema real para as pessoas que lutam por um mundo diferente.

Ainda não se encontra disponível em português, o livro tem previsões de ser traduzido e lançado até o fim deste ano. Versões em francês e castelhano já estão em produção. A escritora, ensaísta política, ativista de esquerda e artista alemã Bini Adamczak que foi criticada também por escrever sem experiência própria, já que nunca morou em um país comunista. Ela esperava alguma polêmica quando lançou o livro nos EUA, há dois meses(a versão em inglês de um livro que escrevera havia 13 anos). Mas não previa a onda de críticas de sites e jornais conservadores do país.

Contendo duas partes o livro tem na primeira, em que explica, a partir de exemplos simples, termos como mercado, trabalho e capitalismo, para depois expor a história dos regimes comunistas e seus fracassos. Na segunda parte, mais teórica, Adamczak apresenta o comunismo como uma utopia em processo de desenvolvimento e que, na sua visão, poderia, um dia, ser uma alternativa mais igualitária ao modelo capitalista.

Adamczak, de 38 anos, é autora de Comunismo para Infantes, publicado nos Estados Unidos pela prestigiosa MIT Press (editora do Instituto de Tecnologia de Massachusetts). Apesar do título, o livro, que explica as origens e a história do comunismo - e apresenta a visão da autora de como a ideologia ainda poderia servir de modelo político - não foi escrito para o público infantil.
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Segundo a autora afirmou que o livro faz uma crítica ao que chama de "comunismo autoritário. Ao escrever o livro, percebi que a linguagem acadêmica eliminava toda afetividade", contou ela à BBC. "Por isso, tive a ideia de escrevê-lo em linguagem infantil, que é mais simples e todo mundo entende."

Jacob Blumenfeld, tradutor do livro para o inglês diz que "100% das críticas são baseadas numa má compreensão do título e que qualquer um que ler mais do que o título escandaloso reconhecerá imediatamente que o livro é uma crítica da história do comunismo".

Uma editora brasileira já manifestou interesse em publicá-lo. Como as conversas estão no início, a editora alemã preferiu não dar detalhes sobre a negociação.

Premiê do Canadá diz busca "reconciliar seu país com povos indígenas"

Crianças em 1950
O Vaticano não comentou o pedido do premiê, mas confirmou que o Papa Francisco teve uma conversa "cordial" durante 36 minutos com o mandatário canadense, e que o diálogo "focou em temas de integração e reconciliação, além de liberdade religiosa e questões éticas". A Comissão da Verdade e Reconciliação do Canadá qualifica o ocorrido como "genocídio cultural" e recomenda que a Igreja Católica faça o pedido formal de desculpas por sua parcela de culpa na direção das escolas.

Mas de seis mil crianças e adolescentes morreram nessas escolas. Muitos sofreram abusos emocionais, físicos e sexuais, segundo um comunicado divulgado em 2015 pela Comissão da Verdade e Reconciliação do Canadá (CTR, na sigla em inglês), que entrevistou mais de sete mil pessoas sobre o dia a dia nas instituições.

Segundo o documento, as medidas eram parte de uma estratégia para incorporar os povos indígenas à sociedade canadense contra sua vontade. E acrescenta que "o governo do Canadá aplicou esta política de genocídio cultural porque desejava se afastar das obrigações legais e financeiras com os povos indígenas e obter o controle sobre suas terras e recursos".

Uma das vítimas com sobrevida afirmou ser "muito degradante, humilhante, porque estava num dormitório com 40 meninos." e ainda relembra com dor: "Choro até hoje quando penso nisso. Mas a dor maior foi estar separado dos meus pais, primos e tios", disse Joseph Maud à BBC, em 2015, ao lembrar a traumática experiência vivida na década de 1960. Ele foi um dos 150 mil meninos indígenas que, entre 1840 e 1996, o governo do Canadá separou à força de suas famílias e enviou a internatos gerenciados pela Igreja Católica.