domingo, fevereiro 26, 2017

O direito e o deleite de cagar!

cagandoHá muito tempo que ando sem escrever sobre coisas que ocorrem a todos, embora muitos de nós não percebamos o quão estamos imbuídos destas, ou desta.  Passei horas a pensar, comer, pensar e comer, pensar e comer… E o assunto da coluna de hoje não brotava. Devido a tanto comer e pensar, assomados ao calor fui obrigado a ir cagar.
Vejamos… Sempre mandamos os outros irem cagar, mas nunca mandamos a nós mesmos. Em meio a televisão. Aplicativos de chat, de sexo, facebook, grupos de whastsapp do trabalho, dos amigos, dos ex-amigos, jogos on-line, celular, parentes à casa a incomodar e interromperem minha linha de raciocínio… Ufa. Qual o tempo que temos para reflexões profundas e intelectualizadas. Como assentar nossos conflitos e reflexões em um ato elaborado de reflexão sério?
CA-GAN-DO. Neste mundo desrespeitoso para com o indivíduo, dentro da perspectiva do neocapitalismo, não temos mais direito a sermos(indivíduos). Mas hoje a única hora, ou momento, de paz que possuímos é… cagando.
No Brasil, os direitos individuais foram regulados pela primeira vez na Constituição de 1824. O art. 179, em 35 incisos, estabeleceu um conjunto de direitos individuais. O art. 72 da Constituição de 1891, primeira Constituição do Brasil republicano, assegurou aos brasileiros e estrangeiros residentes no país o direito à liberdade, à segurança e à propriedade.
De veras, não tenho me sentido tão livre assim ultimamente. Se estás a um ônibus, estás sobre os olhos vigilantes da sociedade, essa que por construção histórica é bisbilhoteira e se preocupa mais com o alheio que com o próprio orifício. Dezesseis edições de Big Brother, oito de A Fazenda, e sete ou oito de A Casa dos Artistas que o digam. Nas primeiras não se mostravam tanto os banheiros como nas atuais. Claro sinal de que os sensos de individualidade estão em gradual e acelerada descaracterização.
Voltando a cagalhança… Não a da sociedade hominídea, mas a da privada, e em âmbito privado… Enfim. De tudo que há na terra não há nada em lugar nenhum, hoje em dia mais trasconfigurizado e tranquilizador; e particular que dar uma bela defecada.
Sou contra o capitalismo selvagem, mas graças aos fast-foods e shoppings temos aonde cagar gratuitamente nos dias atuais. Estão eles assim segundo meu ver a dar sua contrapartida social. Realmente, há males que vem para o bem!
Citando o grande José Wilker, em momento sublime de atuação, em que lhe falam por longo tempo coisas de completo desinteresse de sua personagem: “Está tudo muito bom, mas… Agora vocês me deem licença que eu vou dar uma cagada!”
Nossas cidades hoje tem um complô contra a liberdade do cidadão. Onde cagar atualmente é um problema, mesmo em períodos de baixa temporada em cidades turísticas. Ou é ainda pior. Menos locais abertos, e com horários de funcionamento mais restitos. Eis que me ocorre uma grande frase para a posteridade. Cagar, ou não cagar? Eis a questão! Onde cagar, como cagar, porque cagar?
Lembro da saudosa casa de minha madrinha de batismo, do quão não me deixaram fugir. Lá se cagava com classe. Havia uma grande estante, com excelentes papéis higiênicos, revistas em quadrinhos, livros de piadas para adultos, revistas políticas, jornais, livros de suspense e de detetive… Ai como era lindo cagar! Nunca ninguém batia apressado a porta, haviam um outro banheiro menor, e se era uma fisiológica emergência havia um plano B. Aí comecei a gostar de literatura.
Nosso anseio exagerado em nos tornarmos civilizados, eruditos, etc, nos retirou um direito simples e básico, natural e inerente ao ser humano. O direito de cagar. Tanto o é assim, que mesmo que biologicamente estivesse a ponto de, não me permitia, pois estava a horas refém da tecnologia, da sociedade, do politicamente correto, da loucura do dia a dia, dos afazeres, do trabalho em casa, do… Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!
Estava já como literalmente enfastiado, claustrofóbico mesmo estando com a janela aberta. E quando uma crise existencial, de stress, de ansiedade, dentre outras já pensava em chamar o SAMU, um táxi, o 190… Caguei! Sem celular, com a televisão desligada. Caguei!
Minha dica de hoje, é: cague, cague muito, cague hoje, cague agora, cague sempre… Mesmo sem vontade. Cague!!!

terça-feira, fevereiro 21, 2017

Pausa para o sexo pode virar lei municipal

O vereador Marcolinio Brites defendeu que na sociedade atual os casais não passam tempo suficiente juntos e a sua proposta é "sobre melhorar os relacionamentos". Os moradores de Suitina do Oeste deveriam ser autorizados a ter uma pausa de uma hora no trabalho para terem relações sexuais com os seus parceiros, propôs hoje um vereador de uma pequena cidade daquele país.
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"Há estudos que mostram que o sexo é saudável", disse Marcolinio Brites, de 42 anos, o vereador da cidade de Suitinia (norte do Acre) que apresentou a moção para a pausa sexual. Em declarações à agência FDP, o vereador disse que a sua proposta visa melhorar as relações pessoais dos cidadãos e ainda defendeu que na sociedade atual os casais não passam tempo suficiente juntos e a sua proposta é "sobre melhorar os relacionamentos".

O vereador reconheceu que não haverá forma de verificar se os empregados não usam a sua hora para outros fins que não seja estar com os parceiros. "Não podemos garantir que o trabalhador não vai antes dar uma volta", disse Brites, acrescentando que os empregadores precisam de confiar nos seus empregados. Também disse que "não vê qualquer razão" para que a moção seja chumbada.

Sexo, carnaval, mais sexo, e... Mais carnaval! Ueba!

Eles conhecem-se e dão início a uma relação que tende a ‘aquecer’. Quando é que as coisas se devem tornar mais íntimas é a dúvida de muitos. Transar no primeiro encontro pode ser muito comum, entre algumas tribos sociais mais não todas.
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No Business Insider, Sandra Metts, professora de comunicação na Universidade de Illinois, fez um trabalho que pretendia avaliar, junto de cerca de 300 jovens universitários, de ambos os sexos, se dizer “amo-te” antes da relação sexual tinha ou não um impacto positivo na própria relação. E a resposta foi afirmativa. Os que diziam “amo-te” depois do sexo relatavam uma experiência negativa, quase como se a expressão fosse usada para justificar alguma coisa.
Ainda que este possa ser um tema importante para mulheres e homens, a verdade é que poucos têm sido os estudos a debruçarem-se sobre qual o momento ideal para o sexo na relação. E não conseguem definir um consenso sobre o tempo que é preciso esperar até esse momento-chave.

Vemos hoje uma verdadeiro fast-food da foda sejam em baladas, bares, ou aplicativos. O excesso de rotatividade de parceiros sexuais realmente é alarmante, pois como se sabe o brasileiro não trepa com preservativo e o índice de doenças e viroses via transmissão sexuais crescem na população ovem e principalmente dentre aqueles com relação estável.

Outro grande fato que pode preocupar os mais assíduos do sexo Mac-Donalds é que de tanto rodízio em algum momento a fonte seca. Todo mundo já fodeu com todo mundo, e agora? Cria-se um vazio existencial, quase uma crise de ansiedade sexual por não se ter mais nenhum corpo inédito pra pegar. Eis que então surge o carnaval, com suas olas de corpos intocados (por pessoas de sua cidade), porque obviamente que as piranhas e piranhos de carnaval são os corpos mais rodados de sua cidade de origem.

Atentando-nos a essa realidade sócio-cultural moderna, fica a pergunta: Quando devemos ter nossa primeira relação sexual com uma pessoa que estamos a conhecer? Bem. Se é no carnaval, a regra muda, geralmente. É o período do escarnio permitido... e nós que nascemos em novembro é que levamos a fama!!!


sábado, fevereiro 18, 2017

A ilha ilhada!

Estive em meio ao povo… Sou povo. Pobre, solteiro, sincero e sem fama. Realmente não sou adepto, adapto e muito menos fã do calor. Nesta minha via crucies por pagar as contas fui fazer um trabalho ao norte da ilha como fotógrafo e pensei que seria muito usual que houvesse uma barca ao estilo Rio-Niterói.

Ponte de Øresund ou Ponte de Öresund (Ligam Suecia e Dinamarca)
Seguramente os 42 km via terrestre, estradas, e ruas amarrotadas de tráfego e semáforos mal programados se daria de forma mais ágil e com menos calor. Pois via baia norte uma linha quase reta entre bairros continentais e o norte da ilha estariam dando a população uma solução as intermináveis filas e congestionamentos para se chegar neste pertinho, que por falta de raciocínio e interesse das autoridades se faz mais demorado muitas vezes que chegar em Balneário Camboriú ou Garopaba(Porto Belo é destino excluído devido ao pedágio ambiental).

Ora, se por trabalho, obrigação já é penoso, para um passeio então é um martírio. Claro que virão a mim jaz os defensores do slogan batido: A capital com a melhor qualidade de vida do país! Qualidade onde, quando, como e para quem?

Ônibus cheios são o cartão postal da capital catarinense. Porque não temos bondinhos de curto trajeto integrados ao transporte público habitual? Mar por todo lado e zero transporte marítimo. Grande exemplo é o transporte mantido pela prefeitura para a Costa de Dentro. Não seria a hora de se ampliar o número de embarcações e fazer a ligação integrada e um terminal de transbordo, com trajetos Centrinho da Lagoa-Barra da Lagoa. Na conjuntura de veraneio seria muito mais rápido chegar-se e mataria-se parte do eterno congestionamento das praias do leste.

Então vamos piorar… Como se chegar do sul da ilha no centro, ou em São José, Estreito, Coqueiros, Biguaçú ou norte da ilha? São mínimos 3 ônibus, e alguns deles com valor não integrado. Não se levará menos que 1:40h sem transito devido as esperas nos tais terminais ditos de integração. Não Seria mais inteligente se ter um terminal hídrico com barcas ao sul próximo ao aeroporto e Rio Tavares, com estações ao estilo do transporte marítimo da Lagoa da Conceição abastecendo Tapera e Ribeirão da Ilha, somados a grandes barcas que incluso podem contemplar o transporte de automóveis para o centro, continente e norte da ilha?

Uou… Dirão: É facil dizer, difícil fazer. Mas o estado, os governos e municipalidades continuarão a insistir nessas ineficazes obras de viadutos e asfaltos com buracos, estradas duplicadas… Quando se sabe por exemplo que há caminhos no sul da ilha que poderiam ser alternativa para desafogar parte do extremo sul até Rio Tavares, mas que entrariam em um gargalo nesta zona e de nada seriam plenas soluções.

Porque para o florianópolitano, metropolitano, é tão difícil deixar de ser ilhéu? Hoje, na atualidade o mundo busca integração. Entre Suécia e Dinamarca podemos ter uma ponto via mar e integrada a um túnel submarino, a Ponte de Øresund, de 7485 metros em sua totalidade, aonde até trens passam por este sistema, e aqui ficamos com duas pontes velhas e uma interditada a décadas?

O que estamos a pensar? Que somos ainda um pedacinho de terra perdido no mar? Projetos não faltam, mesmo no Brasil, como a Ponte Rio-Niterói. Que sem o auxílio das barcas seria já obsoleto, e que demorou décadas para de concretizar.

O sistema de navegação entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói existe desde 1835 e entre o Rio de Janeiro e a ilha de Paquetá desde 1877. A CCR Barcas (até 2012, chamada Barcas S/A) é uma empresa de transporte aquaviário brasileira do estado do Rio de Janeiro. Opera linhas de transporte nos municípios de Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Niterói e Mangaratiba. No trecho da Baía de Guanabara (Rio de Janeiro e Niterói) o fluxo de pessoas/dia é de cerca 100 mil/dia útil. As tarifas são de 5,60 em dinheiro e 4,10 no cartão de integração.

Um pouco de história

A navegação entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói existe desde 1835 e entre o Rio de Janeiro e a ilha de Paquetá desde 1877. O Transporte de passageiros e cargas entre as cidades do Rio de Janeiro e de Niterói era explorado por empresa privada cuja propriedade pertencia aos carreteiros (a família carreteiros), através do sistema aquaviário, que exploravam também à época o sistema de transporte coletivo de passageiros em Niterói através dos ônibus elétricos, e que com o golpe de 1964, cujo cenário principalmente na cidade de Niterói se transformou em verdadeiro caos, pois o clima tenso havia gerado distúrbio civil se transformando num denominado “quebra quebra” como mais tarde conhecido, e direcionados aos bens da então conhecida família carreteiros que detinham a concessão para a exploração do transporte naquela cidade.

Tendo em vista a situação caótica da época o Governo Federal decidiu então encampar a então empresa privada a transformando em empresa pública cuja denominação social passou a ser denominada em STBG – Serviços de Transportes da Baia de Guanabara, que em 1977 foi doada pelo Governo Federal à frente o Presidente Ernesto Geisel ao Estado do Rio de janeiro cuja governadoria era exercida pelo então Governador Floriano Peixoto Faria Lima, culminando com a transformação para a então CONERJ – Companhia de Navegação do Estado do Rio de Janeiro.

O conceito de seu projeto remonta a 1875, visando a ligação entre os dois centros urbanos vizinhos, separados pela baía de Guanabara ou por uma viagem terrestre de mais de 100 km, que passava pelo município de Magé. À época havia sido concebida a construção de uma ponte e, posteriormente, de um túnel. Entretanto, somente no século XX, em 1963, foi criado um grupo de trabalho para estudar um projeto para a construção de uma via rodoviária. Em 29 de dezembro de 1965, uma comissão executiva foi formada para cuidar do projeto definitivo de construção de uma ponte.

O Presidente Costa e Silva assinou decreto em 23 de agosto de 1968, autorizando o projeto de construção da ponte, idealizado por Mário Andreazza, então Ministro dos Transportes, sob a gestão de quem a ponte foi iniciada e concluída. A obra teve início, simbolicamente, em 9 de novembro de 1968, com a presença da Rainha da Grã-Bretanha, Elizabeth II e de Sua Alteza Real, o Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo, ao lado do ministro Mário Andreazza. A apresentação oficial do projeto da Ponte Rio-Niterói aconteceu no dia 14 de novembro de 1968 na Escola de Engenharia da Universidade Católica de Petrópolis (UCP). Na cerimônia estavam presentes: o Presidente Costa e Silva, o Ministro Mário Andreazza, o engenheiro Eliseu Rezende, diretor do DER e o Grão-Chanceler e Reitor da UCP, Dom José Fernandes Veloso. As obras tiveram início em janeiro de 1969.

sexta-feira, fevereiro 17, 2017

Theatro Adolpho Mello: Restauração custará oito milhões e estará disponível para eventos

Expectativa de reabertura do Teatro Adolpho Mello, de São José, é para 2018 Cristiano Estrela/Agencia RBSCom interdição decretada pela Defesa Civil em 2013 e fechado praticamente a mais de uma década, o Theatro Adolpho Mello, o mais antigo de Santa Catarina e o terceiro do país, parece um prédio esquecido no Centro Histórico de São José mas a prefeita re-eleita promete breve inauguração.

Os mais novos mal sabem que os tapumes que atualmente cercam a estrutura escondem uma história de 160 anos — completados em 2016. Uma história de arte, de artistas, de cinema e até de revolução.

Em declarações ao blog, responsáveis da entidade encarregue de reabilitar o pavilhão, reconheceu que o edifício estava "bastante degradado e com falta de azulejos e outras peças (...), porque tinham sido vandalizadas, e estava em risco de desaparecer". As últimas obras que se iniciaram há cerca de um ano e agora terminam, no valor de oito milhões, foram "no sentido de restaurar e revitalizar este espaço, que é um espaço icônico", acrescentou o engenheiro.

Chegaram a ser pensadas alternativas para o espaço municipal, como a criação de um museu do desporto ou um centro de congressos, mas nenhuma avançou. "O projeto implicou uma melhoria da relação do próprio edifício com o espaço envolvente, a praça do Centro Histórico de São José, quer com a zona urbana: melhoraram-se acessibilidades, criaram-se escadas, inclusivamente um elevador para deficientes físicos e retirou-se o estacionamento que havia à volta.

Também a sala do teatro multiuso na Beiramar de São José desde inaugurado poucas vezes recebeu espetáculos locais devido ao exorbitante valor do aluguel(exceto para cupinchas da prefeitura), com cerca de 2.000 metros quadrados, está teoricamente em reforma. Este espaço, com capacidade para 782 pessoas, pode vir a alojar eventos como congressos, exemplificou um funcionário da fundação de cultura da cidade.

O representante referiu também que as restantes salas, com dimensões que rondam os 200 metros quadrados, poderão ser usadas para lançamentos de livros ou qualquer outra cousa que dê na veneta dos mandatários e administradores dos espaços.

terça-feira, fevereiro 14, 2017

Se a bateria do seu celular não dura mais que 6 horas, lembrarás com carinho dele

Quem nunca teve um Nokia tijolinho que atire o primeiro IPhone. Não é a toa que neste momento em que tudo é vintage ou geek que a e,presa de origem nórdica pensa em trazer outra vez ao mercado o seu clássico aparelho com jogo da cobrinha.

Ele era um dos celulares mais populares do mundo e continua a ser um dos mais vendidos da história, com 126 milhões de unidades vendidas. E agora, o Nokia 3310 pode voltar às prateleiras das lojas, segundo rumores que dão conta de que a empresa finlandesa vai apresentar uma nova versão no Mobile World Congress, que se realizará em Barcelona no final do mês. A nova versão será uma espécie de homenagem da HMD Global Oy, que detém agora os direitos da marca Nokia, segundo avançou o site especializado em tecnologia VentureBeat.

Lembrado sobretudo pela duração da bateria e resistência, o 3310 foi lançado há 17 anos. A nova versão custará 180 reais. A Nokia, que foi liderou o mercado dos telemóveis durante anos, perdeu o comboio com a chegada dos telemóveis inteligentes acabou por ser comprada pela Microsoft. A HMD Global Oy comprou os direitos para marca.

A notícia já fez por levantar em mais de 20% as ações da empresa no mercado, e promete causar reboliço em vários continentes e preocupa a concorrência. Em todos os países do mundo o maior índice de insatisfação com os Smartphones é o tempo pífio de duração de suas baterias. Será esta a solução para  fim deste transtorno moderno? 

segunda-feira, fevereiro 13, 2017

Florianópolis: A Capital em que o teatro agoniza

Estou sem aumento desde 2004... os ingressos teatrais independentes neste período baixaram 67%. Dada as crises dos últimos 3 anos... se gasta mais para produzir uma peça hoje que em 2005(o mesmo espetáculo). A remontagem de meu trabalho atual não poderá recorrer a brechós, porque estes faliram na cidade de Florianópolis e fecharam. 

Os ingressos hoje no teatro independente na capital catarinense estão por volta de R$ 20,00 há uma década eu cobrava 50. Hoje existem menos locais de apresentação que a anos atrás, com aluguéis mais caros para utilização dos poucos restantes. E nem por isso estou invadindo lojas para montar os figurinos da peça, nem possuo pistolas para poder roubar, nem invadindo mercados para poder comer.
A imagem pode conter: 2 pessoas, pessoas no palco
Nando Schweitzer e Luis Gustavo Nunes
SOMENTE TU E EU/Teatro Commune - São Paulo
Um abismo artístico existe hoje na capital catarinense. É impensável para os dias atuais ter-se 5 montagens ano em uma companhia teatral independente, por falta de seres humanos. Sim, falta de seres humanos interessados em produzir arte. Tudo se resume a nichos. Cada corrutela se fecha e se afunda. Atores da banda A não trabalham com os da banda B. Parecem globais que antigamente tinham medo de ir para outra emissora e ficar sem trabalho posteriormente.

Parece que estou em um momento surrealista de minha encarnação, mas se a alguns anos buscando muito se conseguia assistir a 10 espetáculos distintos produzidos na cidade, hoje não se encontram mais que 5 inéditos. Eu mesmo colaborei com isto sem querer, pois meu último espetáculo teve de estrear em São Paulo. Dado o fechamento do Theatro Adolpho Mello a alguns anos, do Teatro a UBRO e Casa das Máquinas há alguns meses e da horrenda gestão dos Teatros: Arena Multi-Uso em São José, CIC, TAC e Pedro Ivo na capital, ficou impossível conseguir uma pauta por aqui. Não esquecendo que o Teatro da UFSC nos últimos anos não permite mais apresentações de grupos que não sejam vinculados a própria UFSC.

Muitos podem perguntar-se o porque deste declive ladeira abaixo. A resposta é sucinta. Temos menos teatros abertos hoje na grande Florianópolis que a 10 anos atrás. Temos menos companhias teatrais que a 10 anos atrás. Temos menos cultura que a 10 anos atrás.

Desafio a qualquer um a assistir 2 espetáculos locais por mês inéditos em Florianópolis.

sábado, fevereiro 11, 2017

Pensar diferente ainda pode?

Resultado de imaxes para pensar diferentePorque custa tanto aos brasileiros conviver com quem pensa diferente de si? Nunca você se deparou com duas pessoas que pensam diferente e convivem em harmonia? O que ocorreria no primeiro momento de suas vidas em que seres que tenham filosofias distintas se cruzassem?

Vivemos um momento de encruzilhada no mundo. Este mesmo arredondado que um dia mandou todos que não pensassem que ele é quadrado. Houve uma evolução, todos passaram a pensar que deviam pensar, tanto que ele é redondo como apenas terem o direito universal ao pensamento.

Hoje conhecemos a existência de diversas religiões, mas todos querem obrigar os demais a seguir a sua. Se, outrora fora opção ou falta de, hoje é mera ignorância. Partindo desse pressuposto, inteligência versus conhecimento, vejo hoje que a humanidade não pensa.

O ato pensar involucra alguns outros coordenados e inter-relacionados em prol de uma conclusão determinada, mesmo que não determinando. Penso, logo existo. Fora dito por dizer, ou por um excesso de sucessões de pensares, uns mais ou menos equivocados que outros que tiveram como resultante este pensamento?

Seria muito insano e incoerente pensar que o pensamento na atualidade se limitou a opinião irracional? Sim, que não! Como devemos categorizar casos como da menina que ao sair de um culto de umbanda levou uma pedrada à cabeça? Ou será que “pensara” este que ao matar uma menina com este feito acabaria com uma religião milenar.

A imbecilidade é fruto silvestre que nasce sem adubo? Não, que não. poderia discorrer sobre nossa sócio-cultura ocidental e seus vários e tortuosos perfis variantes, mas então fugiria do tema. A ideia aqui, é chegar a um pensamento, e assim o sendo não posso mais que dar-lhes ração. Mastigar, tragar, deglutir, ruminar e voltar a comer este abjeto processado é com vocês.

“Eu não preciso ler jornais, medir sozinho eu sou capaz”. Mas se puder não ir de encontro ao azar, melhor. Gosto de relembrar coisas, pois. Minha memória recente não é tão boa quanto a emotiva. Um casa peculiar me ocorreu ao viver na Argentina. Acompanhado de duas chilenas em um comedor de franquia internacional e fazer uma piada com o preço da micro porção fui interpelado por um pseudo-nacionalista. Ele gritou: “Estás falando mal de meu país!?”. Similarmente ontem fui vilmente agredido por criticar o futebol e o carnaval. E a frase de similar perfil proferida foi: “Se não gostas da cultura do Brasil, vai pra Rússia!”. A vontade é dizer: se é seu então porque não estás cuidando dele?

Não posso rir, pois somente o faria se fosse um imbecil. Mas realmente gosto de sorrir ao pensar subliminarmente e em segredo o quão despreparados para a vida em uma sociedade evoluída estão estes gajos. Crer se está a falar mal de um país por criticar presos abusivos de uma empresa estado-unidense multinacional é estapafúrdio. Chamar carnaval e futebol de cultura do país, também.
Estamos no limite da bestificação plena. Porque custa tanto aos brasileiros conviver com quem pensa diferente de si? Não é apenas o brasileiro, este é um adestramento milenar. Primeiro se proibiu o pensamento, logo se proibiu de usá-lo, embora se discursasse que ele era um direito universal e hoje muitos confundem uma opinião doutrinada e ensinada como política de pão e circo com sua maneira de pensar.

Aonde estão os indivíduos, que com embasamento e não com argumentos copiados de posts de redes sociais possam dizer algo que não seja a mesmice do senso comum. Decartes não descartaria o trocadilho, descartável: podemos descartar aonde nossos seres conviventes na atual encarnação? Ser como todos é não ser ninguém!

Nando Schweitzer é louco, mas como ninguém pode provar juridicamente ainda não foi interditado

sexta-feira, fevereiro 10, 2017

BBB Celebridades, será que cola?

Resultado de imaxes para bbb celebrtyAinda ontem pensei: como seria um Big Brother Brasil Celebridades? Imaginem que loucura Jorginho Fernando elétrico como é alfinetando os pseudo atores e atrizes deflagrando quem pegou quem na poderosa. Seria a coisa mais divertida da história da TV.
Mas como nem só de alegrias vive o ser humano, colocaria ex-maridos e ex-mulheres para o conflito rolar forte. Tenho muito problemas de memória, e nisto a Fazenda me cativa pouco, pois metade das sub-celebridades eu não consigo decorar o nome.
Gostaria de ver por exemplo Alexandre Frota, o rei dos realitys, Edson Celulari, Cláudia Raia tendo um papo cabeça sobre seu passado. Monica Yozzi louquíssima do gueri-gueri causando nas festas da casa. Acrescentaria ao elenco muito também algum jornalista, pois assim este não resistiria a fazer todas as perguntas possíveis e que o povo quer saber.
Promoveria o reencontro de Suzana Vieira com a repórter aprendiz 24H POR DIA, SERÁ QUE TERIA PACIÊNCIA? Incluiria Rogéria, Nany People(pegadora de jogadores) e algum comentarista esportivo para debaterem os casos mais insólitos dos vestiários e saunas do mundinho secreto dos esportistas milionários. Obviamente teríamos algum político estrelar para que Brasília pudesse entrar na roda de bate papos fúteis de salão de beleza. 
Regina Duarte sendo perguntada por Tássia Camargo se ela ainda sente medo, seria algo bastante épico. Stepan Nercesian, presidente do SATED, sendo ele mesmo ao lado de artistas que fizeram novela sem possuir DRT também estariam como um dos pontos altos do reality. Léo Santana e Jean Willys tentando conviver, que tal?
Algum cantor-ator-escritor-modelo-dançarino, uma modelo que pretende fazer teatro um dia, juntamente a um ator de televisão que não gosta de teatro. Um ou outro ex-malhação seria necessário, afinal corpos esculturais recheiam a audiência. Miguel Falabella estaria também escalado sem sombras de dúvida para comentar toda esta loucura com frases de filósofos desconhecidos do grande público. Fica aqui então minha dica.

quinta-feira, fevereiro 09, 2017

Tantos Ts

Todos os dias que passaram, e os que não
Todas as coisas que vão, e os que não
Tanto quisemos, tão pouco fizemos
Tanta loucura, tão pouca paixão

Traímos, sim, nossas próprias traições
Tratamos tudo como um não
Travamos uma guerra de paixão
Tramamos ardilosamente nossa separação

Trancos nada mais que barrancos
Tiranamente nos tiramos um do outro
Troikanamente nos despedimos de nossa melhor alegria
Troianamente, mas em silêncio nos amamos

sexta-feira, fevereiro 03, 2017

Meu Pior Erro

Foi como foi, você roubou minha alma, tinha-me a seus pés, eu te amei

Eu estava errado, eu pensei que seria eterno despertar-me em sua pele, não sei

Foi ingênuo pensar que me amaria igual, com a força de um furacão

A culpa foi minha, afinal, lhe amei por demais e somente recebi a metade

Baixei a guarda e expus a dor, falsas carícias, frio em minha habitação

Baixei a guarda e apostei meu coração, muitas palavras e nenhuma emoção

Eu te quis e não te bastou e ainda amo você mesmo que você tenha sido o meu pior erro

(Letra e Música: Pablo Preciado, Román Torres - Interprete: Alejandra Guzmán)



quinta-feira, fevereiro 02, 2017

Não preciso mais que um!

Quero estar de parelha, é, namorar. Caminhar a par, de par, com um par. Mas todavia não tenho dinheiro para fazer uma plástica. Quem nunca se sentira a mais débil das criaturas do cosmos ao ver alguém que tens uma paixão beijar-se a outra pessoa diante de seus olhos. Quem nunca pensou o mesmo que eu neste momento?
Falta-me dinheiro, falta-me beleza, falta-me ser menos sincero, falta-me tanto e só queria uma coisa. Dizer o que sou é desvanecer, não gosto de obviedades. Agressivo as vezes? Pode ser, pode ser… Simplório, jamais. Tão pouco complicado, quiçá complexo, ou com vários complexos que a sorte trouxe a mim.
Não, por favor hoje não me proteja, quero sentir a altura do abismo. Hoje por hoje e não mais apenas necessito correr, chorar, gritar, tomar todas… Beber até cair e logo levantar. Não me resta outra. Por mais que agora o único sentimento que me pertence é o de fundir. Auto-flagelar-me em minha dor e desaparecer.
Sensível? Não tanto para comover. Factível? Vivas o que eu e como eu, e o verás. Cosmopolita em minha dor hoje chorei diante do Cristo Redentor, envolto a muitos flashes. Em sua imagem conturbado e mesclada ao fundo por uma insensibilidade difusa, enfim, toda essa miscelânea visual juntaram-se a minha torre de babel interna.
De costas a isto, em um afã de deixar tudo isto que me inunda a mente neste instante para trás. Me vejo em várias vitrines, refletindo, e não me apetece. Creio que estou de acordo com os que não me querem.