quinta-feira, fevereiro 02, 2017

Não preciso mais que um!

Quero estar de parelha, é, namorar. Caminhar a par, de par, com um par. Mas todavia não tenho dinheiro para fazer uma plástica. Quem nunca se sentira a mais débil das criaturas do cosmos ao ver alguém que tens uma paixão beijar-se a outra pessoa diante de seus olhos. Quem nunca pensou o mesmo que eu neste momento?
Falta-me dinheiro, falta-me beleza, falta-me ser menos sincero, falta-me tanto e só queria uma coisa. Dizer o que sou é desvanecer, não gosto de obviedades. Agressivo as vezes? Pode ser, pode ser… Simplório, jamais. Tão pouco complicado, quiçá complexo, ou com vários complexos que a sorte trouxe a mim.
Não, por favor hoje não me proteja, quero sentir a altura do abismo. Hoje por hoje e não mais apenas necessito correr, chorar, gritar, tomar todas… Beber até cair e logo levantar. Não me resta outra. Por mais que agora o único sentimento que me pertence é o de fundir. Auto-flagelar-me em minha dor e desaparecer.
Sensível? Não tanto para comover. Factível? Vivas o que eu e como eu, e o verás. Cosmopolita em minha dor hoje chorei diante do Cristo Redentor, envolto a muitos flashes. Em sua imagem conturbado e mesclada ao fundo por uma insensibilidade difusa, enfim, toda essa miscelânea visual juntaram-se a minha torre de babel interna.
De costas a isto, em um afã de deixar tudo isto que me inunda a mente neste instante para trás. Me vejo em várias vitrines, refletindo, e não me apetece. Creio que estou de acordo com os que não me querem.

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