segunda-feira, junho 27, 2016

Shopping catarinense na contra-mão do tempo



Sempre achamos curioso ao observar-se o mundo, pois ele muda, mas nem sempre os câmbios são positivos. Vide o caso do Shopping Itaguaçú na cidade de São José, encostadinho a capital do estado. Mas eis uma contradição, pois em sua página web usam dentre outras frases de efeito em uma imagem digital a seguinte frase: "A cada dia mais moderno".

Convivemos hoje e vivemos nesta convergência digital, tecnológica e frenética. Dentro desta perspectiva quase ninguém acima de 8 anos não possui um celular, ou tablet, ou computador, ou todos estes citados a recém.

Não vamos aqui discutir se é bom ou mal o uso dos aparelhos modernosos e de âmbito ligados a rede mundial de computadores, a internet. Pensemos apenas que este é um fato sócio cultural do momento. Neste sentido estabelecimentos de vários segmentos tem disponibilizado sinal gratuito de wi-fi para conexão a internet.

Mas surpreendentemente o Shopping Itaguaçú após uma reforma eterna, a qual molestou em demasia seus clientes, e é fato morto mas necessário de ressaltar-se que estamos a usar o termo clientes. Pois o termo inglês nada mais quer dizer que centro de compras. Portanto o serviço prestado é o de vendas, seja de roupas, alimentos, utensílios...

Explanado tudo isto é de se estarrecer o feito que se foi por um erro de projeto é uma gafe, se foi por ato pensado e proposital é uma vergonha. A grande angústia maior dentre tudo o que irei proferir é: Reformaram o recinto, colocaram novas escadas rolantes, mudaram o piso e... ESQUECERAM AS TOMADAS.

Mais além da demora na reforma do recinto, alteraram o acesso ao cinema o isolando atrás da entrada do parque de jogos e fliperamas, estrategicamente retiraram a antiga escada rolante central e colocaram dois pares nos extremos do shopping para dar mais movimento as lojas que estão mais longe do vão central que agora se tornou um mirante para o piso inferior.

Agora pensando que muitos ambientes comercial e aeroportos se esforçam na implementação de terminais de tomadas, ou o grande exemplo do Bar do Boni na Lagoa da Conceição que implementou lockers com tomadas e chave, aonde a pessoa pode carregar seu celular em segurança, vemos o shopping mais antigo da região a dar esta punhalada em seus frequentadores.

Somado a estes fatores a diminuição do espaço do cinema e a construção eterna do tal Boulevard Gastronômico que nunca se dá por fim, parece mesmo que o estabelecimento quer dar uma quinada e uma mudança de rumo no perfil de seus frequentadores.

Quem seria o gênio responsável pela proeza de retirar os cerca de 20 pontos de tomadas que haviam no Shopping Itaguaçú, fazer uma reforma, e com esta trazer um lindo e renovado ambiente livre de pontos com tais recursos.

Pensaram os clientes que o objetivo é descartar o público que frequenta a centros comerciais do gênero com ordenadores e afins, priorizando um público de outro perfil. Minha sugestão é que essa grande fatia do público boicote o recinto, ou o utilize exclusivamente para consumir sem a presença de aparelhos eletrônicos.

Shopping Itaguaçú, a cada dia mais moderno, só que não.

Nando Schweitzer, é além de jornalista um astuto observador da maldade imperialista e humana.

quarta-feira, junho 22, 2016

Bancadas de Solidão

Poema de Nando Schweitzer

Sentado passamos várias coisas.
Hora juntos, hora não.
Sentados a janela? 
Na escuridão?
Sentados nus no corrimão
escorrendo por nós e a nós,
o muito que não se desata.
Teremos ata?
Sentados ficamos sós.
Mesmo ao lado.
Sós.
Bem,
mesmo que tenhamos dedos entrelaçados,
ainda assim sós.

domingo, junho 19, 2016

O Direito de Cagar

Há muito tempo que ando sem escrever sobre coisas que ocorrem a todos, embora muitos de nós não percebamos o quão estamos imbuídos destas, ou desta.  Passei horas a pensar, comer, pensar e comer, pensar e comer… E o assunto da coluna de hoje não brotava. Devido a tanto comer e pensar, assomados ao calor fui obrigado a ir cagar.
cagando
Vejamos… Sempre mandamos os outros irem cagar, mas nunca mandamos a nós mesmos. Em meio a televisão. Aplicativos de chat, de sexo, facebook, grupos de whastsapp do trabalho, dos amigos, dos ex-amigos, jogos on-line, celular, parentes à casa a incomodar e interromperem minha linha de raciocínio… Ufa. Qual o tempo que temos para reflexões profundas e intelectualizadas. Como assentar nossos conflitos e reflexões em um ato elaborado de reflexão sério?
CA-GAN-DO. Neste mundo desrespeitoso para com o indivíduo, dentro da perspectiva do neocapitalismo, não temos mais direito a sermos(indivíduos). Mas hoje a única hora, ou momento, de paz que possuímos é… cagando.
No Brasil, os direitos individuais foram regulados pela primeira vez na Constituição de 1824. O art. 179, em 35 incisos, estabeleceu um conjunto de direitos individuais. O art. 72 da Constituição de 1891, primeira Constituição do Brasil republicano, assegurou aos brasileiros e estrangeiros residentes no país o direito à liberdade, à segurança e à propriedade.
De veras, não tenho me sentido tão livre assim ultimamente. Se estás a um ônibus, estás sobre os olhos vigilantes da sociedade, essa que por construção histórica é bisbilhoteira e se preocupa mais com o alheio que com o próprio orifício. Dezesseis edições de Big Brother, oito de A Fazenda, e sete ou oito de A Casa dos Artistas que o digam. Nas primeiras não se mostravam tanto os banheiros como nas atuais. Claro sinal de que os sensos de individualidade estão em gradual e acelerada descaracterização.
Voltando a cagalhança… Não a da sociedade hominídea, mas a da privada, e em âmbito privado… Enfim. De tudo que há na terra não há nada em lugar nenhum, hoje em dia mais trasconfigurizado e tranquilizador; e particular que dar uma bela defecada.
Sou contra o capitalismo selvagem, mas graças aos fast-foods e shoppings temos aonde cagar gratuitamente nos dias atuais. Estão eles assim segundo meu ver a dar sua contrapartida social. Realmente, há males que vem para o bem!
Citando o grande José Wilker, em momento sublime de atuação, em que lhe falam por longo tempo coisas de completo desinteresse de sua personagem: “Está tudo muito bom, mas… Agora vocês me deem licença que eu vou dar uma cagada!”
Nossas cidades hoje tem um complô contra a liberdade do cidadão. Onde cagar atualmente é um problema, mesmo em períodos de baixa temporada em cidades turísticas. Ou é ainda pior. Menos locais abertos, e com horários de funcionamento mais restitos. Eis que me ocorre uma grande frase para a posteridade. Cagar, ou não cagar? Eis a questão! Onde cagar, como cagar, porque cagar?
Lembro da saudosa casa de minha madrinha de batismo, do quão não me deixaram fugir. Lá se cagava com classe. Havia uma grande estante, com excelentes papéis higiênicos, revistas em quadrinhos, livros de piadas para adultos, revistas políticas, jornais, livros de suspense e de detetive… Ai como era lindo cagar! Nunca ninguém batia apressado a porta, haviam um outro banheiro menor, e se era uma fisiológica emergência havia um plano B. Aí comecei a gostar de literatura.
Nosso anseio exagerado em nos tornarmos civilizados, eruditos, etc, nos retirou um direito simples e básico, natural e inerente ao ser humano. O direito de cagar. Tanto o é assim, que mesmo que biologicamente estivesse a ponto de, não me permitia, pois estava a horas refém da tecnologia, da sociedade, do politicamente correto, da loucura do dia a dia, dos afazeres, do trabalho em casa, do… Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!
Estava já como literalmente enfastiado, claustrofóbico mesmo estando com a janela aberta. E quando uma crise existencial, de stress, de ansiedade, dentre outras já pensava em chamar o SAMU, um táxi, o 190… Caguei! Sem celular, com a televisão desligada. Caguei!
Minha dica de hoje, é: cague, cague muito, cague hoje, cague agora, cague sempre… Mesmo sem vontade. Cague!!!

Nando Schweitzer é um cagador profissional, que tem praticado pouco este ato de liberdade devido ao excesso de afazeres para pagar as contas e a falta de banheiros públicos na cidade.

sábado, junho 18, 2016

FAM: O primeiro dia trouxe ousadia e muita sensualidade a capital catarinense

EEEEEEEEEEEEEEEeeeeeeeeeeeeeeeeeeee... Por fim algo acontece na mórbida e quase pacata Florianópolis. Após meses de praia e somente isto, a cidade começa a sucumbir no frio outonal e na sua falta de opções de entretenimento e cultura. Não que estas sejam as mesmas coisas, mas de certa forma servem para fins próximos nas sociedades modernas. É chegado o 20º FAM, Festival Audiovisual do Mercosul. O circuito que trará entre os dias 17 a 24 de junho dezenas de produções do continente sul-americano em premasia, inéditas.

Em uma abertura musical aonde a pianista, cantora e compositora, Denise de Castro, florianopolitana e formada em Música pela Udesc/Ceart, comemorou duas décadas de seu primeiro disco, Espírito da Terra (1996). e apresentou entre outras as canções do seu trabalho De Tom em Tom.

Muita gente bonita e descolada estavam lá. Artistas das mais variadas vertentes: musicais, teatrais e do cinema local se mesclavam ao público que praticamente lotaram a sessão inaugural do FAM. Com o auto intitulado drama, Boi Neon, do diretor Gabriel Mascaro os presentes puderam já sentir os prazeres de uma sétima arte latina e visceral que tem marcado as últimas edições do festival.

Com uma trama crua, Boi Neon, narra o cotidiano de Iremar (Juliano Cazarré) um vaqueiro de curral que viaja pelo Nordeste, ao lado de Galega (Maeve Jinkings) e a pequena Geise (Samya de Lavor). Por onde passa Iremar recolhe revistas, panos e restos de manequins, já que seu grande sonho é largar tudo para iniciar uma carreira como estilista no Pólo de Confecções do Agreste.

Mimimis a parte e mantendo a tradição deste blog e neste ano também sendo reproduzidas no portal www.nandoschweitzer.com faremos sim críticas de alguns dos filmes exibidos no FAM, e que pese o ódio alheio sobre nossas almas. Saliento que opinião é como orifício, nem todo mundo acha o mesmo deles e encontrá-los as vezes é difícil, tanto quanto opiniões concordantes sobre um determinado produto cinematográfico. Mas como tradições devem ser mantidas, lá se vai mais uma singela opinião sobre o lento e arrastado Boi, dito Neon.

Com uma fotografia sem charme e muitas cenas desnecessários a trama tarde cerca de 35 minutos para começar a se desenrolar. 

Na tela o nu de Vinicius de Oliveira desperta o público da sono e lenta narrativa, que apesar de lindos glúteos não chega a ser um galã do talhe de um Carlos Alberto Riccelli em Ele, O Boto, dentre outras marcantes aparições do divo mór do cinema de culto ao corpo masculino brasileiro. Um pouco mais explorada e mesmo mais interessante são as despidas de Juliano Cazzarré, este que somente não teve o cóxis a mostra no filme, que em melhor forma corporal fez a plateia do filme ficar umedecida em cenas tórridas de sexo em plano sequência.

As atuações parecem propositalmente rasas. O elenco em cenas de vários gêneros e de densidades diferentes reacionam de forma robótica e mecânica como se "nada, fosse nada" e se um "tudo" também fora absolutamente nada. Me parecera que o filme tem uma visão muito primária do nordeste e de sua gente, ou assim optou por mostrar. Seja por opção ou incapacidade, o filme é insonso, sem sal e salve pelas ousadas cenas de sexo oral e com uma grávida não conseguem levar o espectador a nada inovador.

Os prêmios já recebidos pelo filme me assustam, pois, se esta agonia de mais de 100 minutos recebe prêmios, não gostaria de ver filmes que perderam prêmios para esta "obra de arte" horripilante. 

Se minha mãe não fora do interior do Pernambuco e não tivera visitado meu avô por 2 vezes quando infante, lá no sertão do interior do interior da cidade de Cupira, teria me convencido do retrato e sotaques pintados no filme. Mas apesar da semelhança linguística com a realidade impressa, muito e bem mas me irritou o discurso de menos-preso ao sertanejo implícito e sua inteligencia.

Vejo em filmes da era da porno chanchada filmes de maior profundidade. Pare! Disse a mim mesmo. Ou não. Estão todos livres para discordar. 

Particularmente sinto o roteiro com coisas muito interessantes, propondo personagens que desconstroem o mito tradicional, mocinho macho-man, mocinha frágil; mas não consegue passar muito disto graças a má direção de atores. Algumas cenas chegam a ser constrangedoras e fazem com que o público até metade ou mais do filme esteja disperso e quase moribundo.

As micro peças de humor mal executadas durante o filme, sal como pimentas dedo-de-moça num pavê de leite condensado, mal se sentem, e logo sucumbem a areia movediça de uma edição pouco criativa e de planos mal estudados.

Um 7 pra não perder a amizade é minha nota para o filme.


segunda-feira, junho 13, 2016

Chorar por imperialistas é fácil!!!

Por Nando Schweitzer

O que vale mais? Milhares de homossexuais árabes ou 50 estadunidenses? Se você lê jornais a charada tem fácil resposta. Porque é tão fácil dentro da sociedade do espetáculo se sensibilizar com X tragédia, mas ignorar outra? Guy Debord, o criador do conceito de “sociedade do espetáculo”, definiu o espetáculo como o conjunto das relações sociais mediadas pelas imagens. Com o neoliberalismo, o poder dos conglomerados comunicacionais fortalece-se e a indústria cultural, articulada mundialmente, transforma-se no porta-voz ideológico do capitalismo, desqualificando qualquer visão contrária a ele como ultrapassada, promovendo assim o pensamento único, em relação ao qual não há alternativa. 
Eis então que entramos nós na berlinda. Nós cidadãos do mundo moderno. Sempre com dois pesos e duas medidas. Ontem fui, por uma bicha efeminado e imperialista, alvo de burla por um ataque homófobo sofrido a semana e meia atrás. Creio que meu automático estava muito bom, ou eu tenho a filha da putagem intrínseca. Não pude nada mais que contra argumentar: Lindo uma baitola chacotear uma vítima de ataque homofóbico em sua própria cidade de residência, mas se super sensibilizar com os viados imperialistas. 

Pensemos os porquês desta dicotomia. Agora mesmo ao escrever este artigo vejo na TV um rapaz que com seu companheiro foi agredido em um estabelecimento em São Paulo, e não vejo postagens emocionadas. Mas tentemos condensar tantos fatos e resultados históricos, claro que logo mais. Agora preciso co-relatar um caso de perseguição ao homossexuais no Iraque. 

"Mesmo antes da chegada do 'Estado Islâmico', eu vivia em estado de medo constante. Não há leis para te proteger. Milicianos estavam matando pessoas em segredo - e ninguém dizia nada. Para eles, somos apenas um bando de criminosos sujos que precisam ser eliminados porque atraímos a ira de Deus e somos a fonte de todo o mal.", contou a uma equipe da BBC, Taim, um estudante de Medicina de 24 anos. 

Cometi outro equivoco, estou eu a reclamar da sociedade do espetáculo e fiz igual a ela, contei o caso de um estudante de medicina. Justo essa carreira nada elitizada no Brasil. Refletiremos em outro momento porque apenas bacharéis em direito e medicina são chamados de doutor, e os demais bacharéis de diversas carreiras não. 

Retomo, o grupo extremista autodenominado Estado Islâmico tem uma punição especial para gays - o lançamento à morte do topo de prédios altos. Dezenas estão a ser alçados no dia de hoje e não veremos nenhuma comoção pública. Mas os cordeirinhos do Império do Norte estão todos a lardear a grande tragédia de Orlando. 

É simples entender, mas difícil de se aceitar. A dura e crua realidade é que o brasileiro tem como objeto de adoração o país do norte, embora odeie as pessoas do norte de seu próprio país. Em se tratando dos viados, baitolas e similares então... Qual é a maricona que mesmo sem saber afirma dominar o idioma inglês? Mesmo que se o soubera realmente jamais o utilizará, pois mal tem dinheiro para um ovo frito, quanto mais para ir a algum país anglofalante. 

Pisemos mais fundo mariposas de plantão? Alô! Quantas "divas" norte-americanas vocês adoram? É mais ultrajante você dizer a uma destas libélulas imperialistas que não sabe inglês que português. Longe de desqualificar a tragédia pessoal de cada um. Mas não vejo tragédia maior que a sociedade estadunidense. No afã de dominarem o mundo, criaram um discurso de hipervalorizarão de sua sócio cultura, pois, até aí tudo bem. O drama é que o resto do mundo compre esta falácia como verdade. 

No Império do Norte, sim há moradores de rua, sim se matam inocentes(a cada instante), sim se perseguem minorias, sim que pessoas são aplastadas pelo capitalismo selvagem, sim existem vários grupos nazistas, sim se paga até para ter acesso a saúde e educação e não, não, não e não, não é um paraíso, nem todo mundo vive o dito sonho americano, não existe a tal liberdade que pregam existir nos filmes hollywoodianos. 

Estava eu me recusando a falar sobre a bola da vez do jogo da Teoria do Agendamento. Como já falaram Maxwell McCombs e Donald Shaw na década de 1970, este pensamento, em que a mídia determina a pauta para a opinião pública ao destacar determinados temas e preterir, ofuscar ou ignorar outros tantos está hoje atrelada ao imperialismmo e o domínio cultural que vem-se a cntruir pelos orte-americanos desde da década de 1920 através do cinema e outros produtos da cultura de massas. 

Os Estados Unidos da Norte América, são equivalentes no sentido antropológico para o mundo ao que é para as economias de terceiro mundo o FMI. Se não são a causa de seu sofrimento e sangria, minimamente são o resultado, ou melhor dito, o resultante. 

Em suma hoje se pode chorar por baitolas capitalistas e rir-se do vizinho que sofre um ataque homófobo. Parabéns Brasil, meu mais sinceros parabéns! E para mim este é o Ponto N da questão. 

sábado, junho 11, 2016

Você não é perfeito, e a maioria também não!

Há poucos dias um amigo querido veio até mim e me disse que seu namorado lhe chamou de bigorna, porque tinha "barriga". O quê?! Mas se seu namorado é mais gordinho do que você, foi a minha resposta. Ao que ele respondeu: Sim, mas é minha culpa. Tenho fugido da dieta, negligenciado para com meu corpo... Não fode! Você vê o que eu quero dizer?

Se você quer uma boa aparência e quer andar com alguém que parece ser bom, como você sonhou, bem tudo isso, ok. Mas não leve para fora suas frustrações com outras pessoas. Embora às vezes acho que dizer algo para fazer o bem a alguém pode ser duro e me contenha... Mas, você que está fora do "padrão"  repetir discursos normatvos é um erro. E realmente não sei como isso vai levar, nem todos os rolos mentais que você pode começar a tecer com posturas restritivas ou perseguidoras aos menos atribuídos de musculos salientes... Melhor ir viver sua vida tranquila e não andar com alguém que te lime e te jogue para baixo. Não, não é um pecado se estar sozinho, porque acredite em mim: no longo prazo, será muito pior seguir com alguém assim.

O que diriam minas lésbicas, héteros e as pessoas trans sobre o assunto? Será que elas aplicam em suas vidas essa mesa lógica bibólica marombeira?

Quem diz que o ambiente em beleza concursos de Miss Universo é pior do que uma selva cheia de animais selvagens, pode estar certo. Mas então o que opinam do mundo gay?

"Se você é feio, você falhou como gay". O que você acha sobre isso? Estamos muito mais exigentes que uma mulher para escolher, mas e com o cuidado de seu corpo será que o padrão segue-se? Mas o que é isso? Será que somos tão vazios que apenas temos capacidade de olhar para fora?

Alguns dizem que ouvimos tanto: "Você merece o melhor", que olhamos para o "melhor" em um perfeito construído e pronto, para nós basta isto para levar-se o recipiente para casa. Queremos algo para se gabar! Claro e muito melhor se tivermos tempo para ver que a expressão do nosso melhor amigo, ao que estamos mostrando a foto de nossa caça é magnífica e superior a dele, enquanto ela exclama viiiiiiiiiaaaaaaaadooooooooooo, é um ótimo e prazeroso momento! Será que realmente o que buscamos e que nos dá satisfação e felicidade é isto?

Não sei se você notou, mas a maioria dos casos reias de homem não coincide com a referida presunçosa e exaltada beleza "way protein perfect man", mas com verdadeiramente sais de banho do pior tipo.

Meu ponto N é: deve-se diferenciar vida real do desejo platônico. E não me interpretem mal, não há nada errado em se querer um tipo way, "Channing Tatum", e se seu objetivo é encontrá-lo... Pelo contrário: "vai para ele" se isso vai fazer você feliz, mas no caminho não se sinta mal quando se apaixonar pelo Agustinho Carraro, que você está tocando no mundo real. Não seja ou se sinta um bastardo, o que você ganha com isso?

Ou você acha que todos nós estaríamos interessados ​​no ginásio e super man? Ou se nesta crise o acué não chegar para o ginásio você irá se matar? Em seguida, encontrar alguém mais ligado a nossa realidade não é uma abominação... Ou sim? A verdade é que ultimamente tenho notado que todo mundo quer colocar super peitos, super bundas, super bíceps, super cu, e assim encontrar um super e agradável cara saído dos contos de fadas pós revolução GYMnastica... Olha, mas na vida nem tudo é como desejamos... Por que acreditamos que o protótipo do "príncipe encantado" deve ter talha de stripper e um corpo de Van Dame na juventude?

Acalme-se! Embora possa parecer novela global, ter a chance de conhecer mais e diferentes pessoas para que você realmente possa ter uma idéia do que vale a pena, e se um dia você decidir ir ao ginásio para obter super boa forma... Beleza! Ou porque realmente você quer olhar corpos saradíssimos e se tocar no vestiário... Beleza! Muito bom para você! Mas não porque você deseja vincular todos os dias de sua existência a um protótipo perfeito e superior como garantia de felicidade plena! Todas os caras andam atrás de você? Não foce a amizade.