
Havia um temor de que o Brasil viria a se transformar em uma ditadura socialista, similar a Cuba. O governo de João Goulart e seu plano Trienal, afim de estabilizar a economia, seguido da acentuação do discurso de medidas vistas, as quais incluíam a reforma agrária e a reforma urbana, combate à pobreza, distribuição de renda e saúde e que não foram bem vistas. À época, isto significa comunismo, mesmo quando não fosse o caso. Os militares brasileiros chamavam o Golpe, de Revolução de 1964, ou Contrarrevolução de 1964. Expressão associada a defensores da ditadura.
Bem, defensores desta atroz desfeita ainda respiram. Novos cooptados por essa ideologia reacionário também. Recentemente tivemos a tal Marcha da Família em várias cidades do Brasil.
A questão que ainda paira no ar é: se os países vizinhos que tiveram ditaduras de menor tempo e com número inferior de assassinatos executados pelos seus regimes autoritários no século passado, por que o Brasil ainda segue na escuridão dos fatos desta época tenebrosa para o país?
Um suposto ladrão de galinhas pode ser linchado e amarrado a um poste, mas assassinos em série usufruem de uma tal Lei de Anistia criada apenas para defender ditadores e seus apoiadores dos rigores da lei. Se é que há Lei!
Neste dia, há meros 50 anos, o povo ignorante apoiou um golpe antidemocrático. Será que hoje seria diferente? Não sei. Em 2016, se provou que 52 anos bastam para se esquecer uma ditadura. O povo ainda leva até hoje o sonho americano, ou melhor, americanizado no peito. Casa, carro e covardia! Logo uma terceira ditadura nos abaterá!!!
Nando Schweitzer, correspondente do Inter-temporal em 2067. Ano em que se comemora o aniversário de 51 anos da Contra-revolução de 2016, que derrubou Dilma Roussef.
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