segunda-feira, abril 07, 2008

Globo e Record entram em acordo

Globo e Record entram em acordo em reunião promovida pelo Conar

07/04/08
A reunião promovida pelo Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar) entre a Rede Globo e a Rede Record, na manhã da última quinta-feira (3), foi bem sucedida.

A emissora carioca havia recorrido ao Conar e afirmado que a Record teria publicado uma propaganda enganosa nos jornais da última semana, que apresentavam o canal do bispo Edir Macedo como líder em várias faixas de horário. Além disso, a Globo desejava proibir a Record de publicar qualquer tipo de propaganda mencionado ser líder no ibope de TV no País.

A Record ironizou a Globo em um anúncio que fazia alusão à propaganda que mostra todas as estrelas da emissora carioca em um vídeo, formando a letra "Q", de qualidade. "Nossa concorrente precisando lembrar que tem qualidade? Para nós, isso tem um 'q' de queda de audiência", publicou a Record, o ácido anúncio deflagrou.

O Conar organizou um encontro entre as duas emissoras, em busca do entendimento e da harmonia no mercado publicitário e, dessa forma, os canais ajustaram um termo de acordo, colocando fim à pendência, sem necessidade de julgamento de mérito.
Ainda bem que a reunião era do Conar e não do Clonar. A Record hoje felizmente já largou essa história de tentar subir usando o método control+c, mas as vezes volta a essa estratégia. Essa campanha publicitária é um caso onde isso se mostra. A Rede Globo sempre no passado para tentar minar qualquer foco de resistência como a Rede Manchete, na década de 90, usou de métodos caluniosos para tal. Como por exemplo o que se fez de por em dúvida no mercado quanto a liquidez das empresas Block, ou ameaçar não veicular anúncios de marcas que anunciassem na concorrente.
O caso recente da campanha em que a Ponto Frio se viu obrigada pela Globo a produzir um merchand exclusivo para a Rede Globo, onde o trio do programa Hoje em Dia, Record, não poderiam aparecer juntos na propaganda. Assim fora produzido a toque de caixa um novo comercial onde apareciam separadamente.
O tempo passa, mas as práticas de guerra nem tanto.

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