Fernando Schweitzer - Jornalista e Diretor Teatral
A mulher precisa de tensão e o homem de atenção. Talvez por esta razão seja tão fácil para uma mulher ter um namorado cachorro, e para um homossexual não? Neste momento deveria entrar uma onomatopeia com som freio de freio de caminhão. Mas não! É a mais pura verdade.
Nossa sociedade tem nuances muito grosseiras e grotescas para dizer-se sutil. Portanto não deixemos que a vã filosofia interferir. Não choremos o leite derramado. Mesmo porque acima dos dois reais é melhor esquentá-lo no microondas para não derramar.
Lendo um periódico esbarrei em uma sessão "fotogalerias" e me assustei com as fotos da era do Plano Cruzado, concebido pelo imortal... Nãooooooooo... Não é o Wolverine. Falava do atual senador e magistrado na Academia Brasileira de Letras, José Sarney.
Pessoas apedrejando padarias e mercados que remarcaram preços tabelados pelo governo, supermercados sendo fiscalizados pela SUNAB. Realmente de terror. Somados a alta do dólar, salários congelados e uma mega hiper inflação. Pensei: Hoje o povo é acomodado.
Corte vertiginal. Estão mandando trazer médicos, 4000, de Cuba. Hoje, por hora não existe desabastecimento de comida nos mercados. Mas no posto de saúde faltam médicos, ou você consegue um especialista para daqui a menos de dois meses no SUS-TO?
Quem sabe se a cotação de médicos subir tanto quanto a da moeda yankee quem sabe a demanda de pacientes baixe e o valor média da consulta em um médico privado baixe... Por isso o CRM e estudantes neoliberais de medicina não querem médicos estrangeiros no país.
Gostaria de ver apedrejamento de clínicas médicas por subirem e remarcarem preços, por estarem acima dos tabelados pelo Plano Real. Fiquei meio perdido no tempo, meio onda caleidoscópio sócio-cultural-temporal-hermenêutico.
Ai, quando eu soube que eles tinham vetado os desfiles de estilistas brasucas com dinheiro do Ministério da Cultura pensei: “Ai, meu Deus! Eles não entenderam o conceito de moda como cultura. Não conhecem as exposições feitas no Museu D’Orsai, no Museu do Louvre..." - Marta e eu, pensamos juntos.
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