segunda-feira, março 31, 2008

Quem já viu o novo casal gay da mídia?

É sim uma aparição discreta, quase que um casal a lá Marcel Marceau ( Mímico Francês, pra que não sabe ). É sutíl e de bom gosto, considerando que é feita por publicitários, que sempre utilizam esteriótipos, como no caso daquele Shampoo. . Na propaganda de um shampoo um homem perguntava para uma mulher qual era o segredo dos seus belos cabelos. Ela respondia que era um "segredo, que só conto para as amigas". Então o rapaz respondia. "então conta". Dando pinta até o ultimo fio do cabelo da axila.
Este caso foi o que eu chamo de politicamente correto. Teve humor, sem depredação, seja ideológica, ou de consenso geral.
http://internet.boticario.com.br/portal/site/internetpt/
Acredito que o Boticário indiretamente sugere ao público gay essa nova linha. O nome é também um tanto sugestivo: Linha Sophie. O Slogan então: Brilhe no meu mundo cor de rosa.
Será que vai dar briga em casa?
O que dizer? Qual foi o objetivo? Teve objetivo?
Há quem defenda que foi uma piada pra animar uma propaganda sem sal. Acredito que só os desatentos aos detalhes falariam isso! Pois a tentativa da publicidade é sempe de atingir um público amplo, no sentido de conhecer a existência do produto. Mas ao mesmo tempo que todos saibam o qual nixo exato o produto se destina, a era da metralhadora giratória acabou.
O inusitado é que a linguagem sutil, despretensiosa e ética sem demasia trás um ameno e leve sorriso, como devem ser piadas de bom gosto e não pejorativas.
A cena é até mesmo corriqueira, comum. O que sucinta uma questão que creio não deva ter surgido na produção: Será que ele é?
Outra coisa! Antes que me esqueça. Propagandas trabalham em em favor ou fazendo contra-pontos ao consenso geral e subconsciente coletivo. Se rosa é cor de menina e quando um menino gosta ele já é taxado de bichinha, nada mais justo que com um slogam como esse. Qua a “bichinha” fique com inveja, no bom sentido claro, do perfume da moça esplendorosa. Também é uma visão sub-liminar da propaganda, trazendo assim o desejo de consumo deste público. Que claro também pode ter a idéia de obter este produto “rosa” para despertar nos homens o que a mulher ao desfilar pelas ruas com ele causou.
Brilhe no meu mundo cor de rosa.

Tá buena!?

Por Nando Schweitzer

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