sexta-feira, fevereiro 27, 2015

Ainda encontro a nova fórmula do amor!

Nando Schweitzer - Jornalista e Diretor Teatral


Festas... No país da cerveja, mulher pelada e futebol uma nova moda grita forte nos covíos e recintos regados a "Tunz-tuntz", tequila, sexo e drogas. Os points mix friedly hoje, são mesmo nas cidades mais conservadoras, o frisson do momento.

Existe uma nova raça que surge na nossa pós-modernidade. O Heterozigoto seguro de si. Matreiro o caçador de amigas de homossexuais vê em danceterias e clubes de público LGBT uma oportunidade de lograr um vítima com menos dificuldade e concorrência.

O grande risco nesta aventura é que terminam perdendo parte de seus preconceitos para com os seus até então inimigos mortais, e por tabela adjetivo temido: viadinho.

A muito um macho alpha temia ser taxado de marica, e fugia de antros com fama de lugar de pederastas. Claro hoje ainda existem os clássicos homens que temem passar na mesma quadra em que houvesse uma boate gay. Mas os gays também são capitalistas, e como forma de ampliar seus lucros migraram a este novo conceito.

Diriam as nanãs: Essa balada têm muitos héteros hoje! Diriam as ninfetas: Hoje tem muito bofe na balada, vou fazer a linha banheirão. Ambas estão plenamente corretas. Pasmem, certa vez fiquei com o mesmo cara que uma amiga, no mesmo dia.

Quero frisar que não sou heterofóbico. Não ainda! Mesmo porque já estive na cama com amigos 'héteros" e em tese eles seguem héteros até hoje.

Larguemos as ironias. Embora verdadeiras não cabem neste momento real de comunicação. Viemos aqui transitar no mundo pantanoso da hibridade. Qual o papel a se desempenhar numa balada de público misto. Ser presunto ou ser queijo?

Nestas localidades aonde a quantidade de seres e opções sexuais são múltiplas são uma verdadeira façanha e que pedem uma calculadora. Pegue 100% das pessoas, mapeie a porcentagem de homos, héteros, raros, sapas, meninas simpatizantes... Pois não se enganem maricotas, não existe simpatizante hétero no sexo masculino. E então calcule.... Se o índice de bibas ou de caminhoneiras, cada um com seu objetivo e interesse.

Caso o índice seja inferior a 12,72%, podes considerar que estar nesta balada é o mesmo que estar na rua. Os poucos caras que encontrarás e não são horríveis, ou estão acompanhados na festa, ou são pseudo-héteros. Então vá dançar e esqueça o beijo do príncipe encanto por esta noite.

Se o índice superar 12,75% até o miliar de 30%. Broche. Pois a grande maioria dos interessantes serão pouquíssimas e fora o salto alto que já perderam na pista, são mais femininas que sua mãe.

Passando os 30%... Excluam os turistas e reze. Vai que cola! Se não fluir em torno de 40 minutos, puxe assunto com um turista, ou pegue um táxi e vá para casa.

Reproduza o calculo as avessas no caso que sejas lésbica, baixando os índices pela metade. Mulheres sempre são mais objetivas.

Verdade que todo índice tem margem de erro, já diria o Data Folha. Mas pode confiar na dica, isto lhe dará muito mais conforto e produtividade em suas novas noites mix friedly. O gueto acabou! Viva!

Calllllmaaaaaa... Porque todo viado é apressado. Você não ganhou mais um espaço, você só perdeu a exclusividade em troca de aceitação social. Mas ao dobrar a esquina continuarás a ser perseguido por motos e skins heads. Atenção! Cuidado! Nem tudo mudou!!!

E só nos resta assistir ao BBB sem homossexuais... Afe painho, que tédio!







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