quarta-feira, abril 20, 2016

Jair Bolsonaro, um fenômeno do fascismo de massa

Como muitos sabem sou assessor de imprensa e trabalho especialmente em redes sociais. Observei uma curva ascendente de +345% em curtidas na página de Jair Bolsonaro nesta semana em comparação a anterior. Isto COMPROVA QUE as políticas de marketing, publicidade e mídia sejam planejadas ou não influem na opinião pública. COMO UM FERMENTO A IMBECILIDADE COLETIVA Os ditos execráveis deste deputado em rede televisiva nacional serviu para acordar micros demônios fascistas que sim já existiam, mas estavam no lençol freático de nossa sociedade. A quem dos protestos contra a infeliz incitação de um torturador do regime militar, surgiram muitas manifestações em prol deste ser que as proferiu. Esta, sim podemos até relevar ao efeito mídia-gado-ignorância-massa de manobra-alienação-despolitização do Brasil, mas todavia temos de ampliar a lente sobre tal acontecimento. Sentir-se representado por um fascista nos faz fascista? Segundo a lei de anistia não. Mas esta mesma e infeliz lei adoptada em muitos países pós-períodos de exceção e regimes ditatoriais, faz com que segundo seus teóricos e adeptos não se criem rusgas posteriores e assim facilitando a redemocratização sem traumas e revanchismos. Pois, vamos lá. Creio que a não punição de ditadores e colaboradores é a grande responsável por este clima de insuflação de ideologias neonazista no Brasil. Mesmo com uma dita democracia, limitada e indireta diga-se de passagem, o país sul-americano a diferença de seus pares do Mercosul que já estabeleceram prisões e juízos para com os seus criminosos do período da ditadura ainda não fez justiça a esse passado negro e as viúvas e viúvos deste período. Me intriga mais que ex-apoiadores, ainda vivos, defendem e peçam o regresso de um regime militar contra o mal comunista. Por mais que estes não tenham a menor puta raca ideia do que seja o sistema ou o que defende como práticas o comunismo, ou um sistema similar. Não mais me alarma é que criaturas criadas em regime democrático e em tese mais cultas e alfabetizadas que seus país e avós venham a defender plataformas de cunho tão reacionário e conservador. As crianças, assim nomino aos que nasceram após 85, não sabem o que é viver sem liberdade. Pobres ranhentos que confundem liberdade com liberalismo, capitalismo com direitos iguais a todos. Medíocres transeuntes que nunca precisaram buscar em uma gondola bem ao fundo os preços em mercadorias com etiquetas velhas, para poder chegar ao fim do mês. Pois, naquela época os preços eram remarcados 3 vezes ao dia. As pessoas corriam do banco ao supermercado, colocavam os filhos a fila do caixa enquanto corriam as gondolas a buscar tudo no preço do dia anterior. Lindos anos dourados do liberalismo anti-nacionalista aonde remarcador de preços era um trabalho noturno. Sim, pois o patrãozinho queria lucrar acima da inflação de três dígitos em cima do povo. Nem os freezeres conseguiam manter os preço congelados. Realmente passo por estes dias apenado com o que esta sociedade deste pseudo-país falsamente democrático se transformou. Um bando de nazistas a orar por um novo Hitler e salvador da pátria para salvar-lhes de um mal inexistente. Somente uma aculturação provocada por sucessivos governo de direita, nos quais incluo os 3 do PT, pois foram meras continuidades travestidas de governo popular de seu antecessor. Todos venderam-se, estrupiram estatais, privatizaram as riquezas e tudo no país. Por, Nando Schweitzer​ (Jornalista independente, diretor teatral e contaminado pelo bicho da sinceridade)

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