quarta-feira, janeiro 29, 2025

A Perseguição a Imigrantes e a Continuidade da Eugenia Racial

Ressalvando e clarificando que sou avesso a esta visão imperialista de mundo que 95% dos latinos tem e que me parecem sociopáticas de que: EUA é um lugar perfeito e se deve fazer de um tudo para entrar lá, mesmo que ilegal. Como fez a personagem Sol de "América"(Glória Pérez), vamos abordar algumas cousas que a nossa mídia também vassala e capacho do imperialismo não fala, hora por conveniencia, hora por cabacismo congênito.


Nos Estados Unidos a política de imigração, justificada sob o argumento de segurança nacional, perpetua um sistema de exclusão racial e social que tem raízes históricas profundas. As operações do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) não visam apenas imigrantes "criminosos", como a retórica oficial sugere, mas sim grupos específicos, particularmente latino-americanos e ameríndios, numa estratégia que remete a práticas eugenistas e classistas. A narrativa da criminalização da imigração mascara uma ideologia de segregação, que, embora adaptada às circunstâncias contemporâneas, mantém os princípios de uma sociedade estruturada para favorecer determinados grupos raciais e econômicos.

Em se fazer menção à eugenia ariana na parte inicial deste artigo, o faço por ser pertinente, pois os Estados Unidos já implementaram políticas migratórias seletivas para "melhorar" a composição racial da população. Até o início do século XX, imigrantes europeus eram favorecidos, enquanto asiáticos, latino-americanos e africanos eram restringidos. No contexto atual, essa lógica se mantém: a xenofobia institucionalizada contra imigrantes sul-americanos não é apenas um reflexo do discurso de segurança, mas sim uma continuação da prática de excluir racial e economicamente aqueles que não se encaixam no modelo idealizado de nação.

A "sociocultura do trabalho", muitas vezes evocada para justificar políticas anti-imigração, sustenta a contradição essencial desse sistema: os imigrantes são fundamentais para a economia, mas são mantidos num estado de vulnerabilidade permanente. Essa lógica, combinada com a "teologia da prosperidade", transforma a mobilidade social num privilégio exclusivo de determinados grupos, ao invés de um direito universal.

Consta à Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) de 1948, esta que estabelece princípios fundamentais, como o direito à liberdade, à igualdade e ao devido processo legal. Contudo, relatos de detenções arbitrárias demonstram como esses direitos são sistematicamente negados a imigrantes. Prisões sem mandado, como denunciadas pelo prefeito de Newark, e a deportação de indivíduos com processos de legalização em andamento, como a mulher venezuelana citada, ferem diretamente o direito à justiça e à dignidade humana (Artigos 9 e 10 da DUDH).

A criminalização da imigração não é apenas uma política de Estado, mas um projeto ideológico. Assim como no passado a exclusão racial foi disfarçada de "ciência eugenista", hoje ela aparece sob a forma de discursos de segurança e meritocracia econômica.

O comentário inicial sugere que o nazismo e o classismo não desapareceram, mas foram diluídos e adaptados a novas narrativas. O racismo biológico deu lugar a um racismo estrutural, onde a cor da pele e a origem determinam o grau de acesso a direitos e oportunidades. Da mesma forma, o classismo moderno naturaliza a exploração da mão de obra imigrante, enquanto mantém essas populações em constante estado de insegurança.

A teologia da prosperidade como arma protofascista

Esta que associa riqueza à virtude moral, reforça uma estrutura, em que sugere que a pobreza dos imigrantes é uma consequência da sua "falta de mérito", ignorando os sistemas de opressão que os colocam nessa posição. Assim, a perseguição aos imigrantes não é apenas uma questão de política migratória, mas um reflexo de um sistema de exclusão racial e econômica que persiste desde o colonialismo.

A política de imigração dos EUA não pode ser dissociada de sua história de exclusão racial. O discurso oficial de segurança pública esconde uma agenda mais profunda, que visa manter um modelo de sociedade onde determinados grupos permanecem marginalizados. Se no passado a eugenia buscava "purificar" a população, hoje a perseguição a imigrantes sul-americanos cumpre um papel semelhante, garantindo que o poder continue concentrado nas mesmas elites de sempre.

Diante disso, a comunidade internacional e os defensores dos direitos humanos precisam desmascarar essa política e exigir que os Estados Unidos cumpram os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Caso contrário, a perseguição aos imigrantes continuará sendo uma versão contemporânea da velha lógica de exclusão racial e econômica que marcou o século XX.

sexta-feira, janeiro 24, 2025

Uma sincera Análise Crítica de Ainda Estou Aqui

A Indústria Cultural e a Mediocridade como Norma. Se partimos da premissa apresentada, é possível desenvolver um artigo crítico sob o viés da Escola de Frankfurt, abordando a relação entre a produção cultural contemporânea, a precariedade do trabalho artístico e o papel da indústria cultural na consolidação da mediocridade como padrão estético.
O filme Ainda Estou Aqui emerge como mais um exemplo daquilo que Theodor Adorno e Max Horkheimer definiram como a mercantilização da arte pela indústria cultural. A lógica mercadológica transforma obras artísticas em produtos moldados para atender às demandas de consumo em massa, muitas vezes sacrificando a qualidade em favor da rentabilidade. Isso explica o "fanatismo" em torno de uma obra "meia boca", como descrito, que visa mais à autopromoção do cinema nacional no exterior do que ao avanço artístico ou estético do cinema em si.

O filme Ainda Estou Aqui emerge como mais um exemplo daquilo que Theodor Adorno e Max Horkheimer definiram como a mercantilização da arte pela indústria cultural. A lógica mercadológica transforma obras artísticas em produtos moldados para atender às demandas de consumo em massa, muitas vezes sacrificando a qualidade em favor da rentabilidade. Isso explica o "fanatismo" em torno de uma obra "meia boca", como descrito, que visa mais à autopromoção do cinema nacional no exterior do que ao avanço artístico ou estético do cinema em si.

Fernanda, mencionada como o destaque do elenco, não escapa da lógica descrita por Adorno, que coloca o indivíduo em um papel de pseudo-protagonismo. Ainda que sua performance seja louvável, ela é enquadrada dentro de um sistema em que o talento é funcional apenas enquanto serve ao espetáculo totalizante. O restante do elenco, descrito como "do razoável ao mediano baixo", reflete um sintoma estrutural: a falta de espaço para a renovação do meio artístico, sufocado pelas amarras de uma indústria que privilegia redes de influência, como a "máfia" ou o famigerado "teste do sofá".

Sim, é possível integrar esse viés crítico ao artigo de forma fluida, especialmente ao analisar Ainda Estou Aqui sob a lente da Escola de Frankfurt e o impacto da indústria cultural. A abordagem ajuda a explorar dimensões mais profundas sobre a recepção e produção da obra, conectando o filme às críticas estruturais da mercantilização da arte.

A produção de Ainda Estou Aqui, com sua temática densa e apesar de interpretações pouco marcantes, também levanta questões sobre o papel da indústria cultural na produção de arte no contexto contemporâneo. Sob a perspectiva da Escola de Frankfurt, particularmente as críticas de Adorno e Horkheimer, podemos compreender como o filme reflete a mercantilização da cultura, transformando a arte em produto ajustado às demandas de mercado.

A Arte e o Espetáculo Mercadológico

O sucesso internacional do longa, somado às críticas polarizadas, ilustra o que Adorno chamou de "cultura de massa". Embora a obra aborde uma história marcante — a luta de Eunice Paiva contra o autoritarismo da ditadura militar —, a narrativa pode ser percebida como moldada para atender expectativas de consumo externo, privilegiando melodrama em detrimento de uma análise mais robusta dos mecanismos totalitários, como apontado pelo crítico Jacques Mandelbaum.

Essa tensão entre o conteúdo histórico e a forma "digestível" reflete o que Adorno descreveu como a perda da autonomia da arte. Em vez de uma ruptura estética ou narrativa, o filme se conforma às convenções que garantem sucesso comercial, mesmo que isso dilua o impacto crítico ou estético.

Fernanda Torres e o Protagonismo Funcional

A atuação de Fernanda Torres, ainda que amplamente elogiada, é um exemplo de como a indústria cultural organiza o talento individual em um sistema coletivo de espetáculo. Sua performance, premiada e celebrada globalmente, serve como um alicerce para a promoção do filme, mas não está isenta das armadilhas do sistema. Dentro de uma lógica onde o talento individual é instrumentalizado, o protagonismo se torna funcional, direcionado para reforçar a "marca" da produção nacional no exterior, sem necessariamente trazer inovação artística.

Precariedade do Trabalho Artístico

No Brasil, a desvalorização do trabalho artístico e a concentração de oportunidades em redes elitizadas criam barreiras para a renovação do meio cultural. Muitos talentos são marginalizados, enquanto os mesmos nomes dominam as grandes produções. Isso alimenta uma mediocridade estrutural, onde a repetição de fórmulas e escolhas seguras mantém o sistema cultural estático, sacrificando o potencial disruptivo da arte.

Embora Ainda Estou Aqui traga uma narrativa importante, a análise crítica do filme sob a ótica da indústria cultural evidencia como ele é tanto produto quanto vítima de um sistema que prioriza a rentabilidade e o consumo. Em última instância, o filme dialoga com questões mais amplas sobre o papel da arte em tempos de globalização e consumo cultural massificado. A obra é relevante, mas também nos convida a questionar os limites e as possibilidades do cinema dentro das amarras do comercialismo Hollywoodiano fora de Hollywood.

quarta-feira, janeiro 15, 2025

Por que o teatro é menos popular que um baseado?

Mano, vou mandar a real: não tô aqui pra julgar ninguém, tá ligado? Só observando mesmo. O papo nem é sobre fumar ou não fumar, tá ligado? Cada um sabe do seu corre. Mas já reparou que geral conhece mais maconheiro do que gente que vai ao teatro? Parece até piada, mas é isso. E aí, bora entender por quê?


Primeiro, dá pra dizer que tanto o teatro quanto um fininho têm uns lances parecidos, na moral. Os dois te fazem viajar, saca? Te tiram da realidade por alguns momentos. Os dois são meio "mal vistos" por uma galera mais quadrada. Nem teatro nem maconha tão no esquema das escolas (tipo, ensinam Shakespeare, mas nem levam a gente pra ver uma peça, né?). E os dois têm aquele rolê coletivo, tipo, se iniciando no bagulho com a galera.

Agora, falando de amor e vício: será que a gente escolhe mesmo do que gosta? A vida é cheia de tretas e encontros que moldam nossas escolhas, tá ligado? Tipo o Boal, um cara brabo que usou o teatro pra fazer o povo pensar, se ligar nas paradas e lutar por mudança. O cara era tão fissurado em teatro que criou o tal Teatro do Oprimido, um bagulho que ajudou uma galera no mundo todo a abrir a mente.

Mas será que o Boal era um "viciado" em teatro? E se a gente começasse a tratar o teatro como tratam a maconha? Liberar geral e ver o que dá. Quem sabe, né?

Falando na erva, o bagulho tá aí desde antes de inventarem o calendário, irmão. Os chineses já usavam pra tudo: fazer roupa, remédio, até papel. Depois os gregos, romanos, africanos... todo mundo entrou na onda. Era o trampo mais sustentável que tinha, e olha que nem falavam disso naquela época.

E o teatro, mano? Aristóteles já dava a letra: é um rolê completo. É texto, som, cena, tudo junto, intensão pura. E mesmo assim, hoje em dia, falar que você foi ao teatro é quase tão chocante quanto dizer que você viu um OVNI. Já dizer que fumou um beck? Suave, normalzão.

Por que será? Será que é porque o teatro faz a galera pensar demais? Relaxar demais? Tipo, abrir a mente e perceber umas paradas que nem todo mundo quer encarar? Vai saber...

E tem uns estudos doidos por aí dizendo que tanto fumar um como curtir uma peça podem liberar umas ideias meio diferentes na mente. Tipo, experimentar mais coisas, questionar mais a vida. Tem até um papo no Reddit sobre um lance chamado "highsexual". É isso mesmo: um cara falou que só curte mina quando tá sóbrio, mas depois de fumar, rola um lance diferente. Imagina isso no teatro. Será que, se geral fosse no teatro de boa, ia rolar uma geração "highteatral"?

O papo é que tanto a maconha quanto o teatro são libertadores. Só que hoje é mais fácil achar uma roda de fumaça do que uma plateia cheia. E, no fundo, a pergunta é: por que o teatro incomoda tanto? Porque faz pensar? Porque quebra barreiras? Sei lá, mano, mas talvez seja isso que faz falta no mundo.

E aí, bora pro teatro? Ou bora fumar um e trocar ideia sobre isso? Quem sabe as duas coisas juntas...

domingo, janeiro 12, 2025

Justiça Social? Os capitalistas disfarçados tem ao menos algo de humor

No corre do dia a dia, a gente aprende a lidar com muita coisa, ou ao menos finge que tenta. A periferia não dá trégua, e o tempo da gente vira moeda de troca pro sistema que só sabe sugar. Acorda 4h, pega dois, três ônibus, enfrenta busão lotado, chega no trampo já cansado, faz jornada de 9 horas, e no fim do dia ainda tem o pesadelo de voltar pra casa. E aí? O que sobra pra viver? Nada.
Quem mora nas quebradas tá ligado: 24 horas no relógio não são para nós. Se 14 vão pro trampo e transporte, o resto é dividir entre banho, comida e, com sorte, um pouco de sono. Viver de verdade? O sonho jamais alcançado se não sois herdeiro. É como se a gente fosse programado pra existir só pra trabalhar e manter a roda girando.

Dizem que o governo é “popular”, mas popular pra quem? Na ponta do lápis, a vida de quem tá na base da pirâmide continua pesada. Justiça social? Não chegará aqui jamais. Cadê o transporte que preste? Cadê salário digno pra gente não depender de trampo explorador 6x1? Cadê política que respeite o tempo da gente? Porque viver não é só respirar, maninho. Viver é ter tempo pra ser humano, pra estar com quem a gente gosta, até com quem a gente não goata, pra ter lazer, pra sonhar. Mas na real, aqui na periferifa, é só correr atrás do básico e olhe lá, e mesmo assim parece que tamo devendo já antes de acordar.
Quando falam de escravidão moderna, não é exagero, é realismo. A gente trabalha pra sobreviver, mas, no fundo, a vida vira só isso: sobreviver. E quem tá no topo? Esses têm tempo. Têm lazer, têm saúde, têm futuro. A gente fica só no “talvez”.

É hora de botar o dedo na ferida? Qual delas? O pobre não tem ferida, tem cicatrizes profundas. Cadê a justiça social de verdade? Porque de promessa vazia a quebrada já tá cheia. Pensa que das 4h que te sobram no dia você já gastou alguns minutos lendo esse artigo... Aí você começou a refletir sobre sua m... De vida.

domingo, janeiro 05, 2025

As Contradições dos setores de RH Brasileiro

"O Grito" (1893), de Edvard Munch

 O mercado de trabalho no Brasil é um espelho das contradições de uma economia que oscila entre promessas de progresso e desigualdades estruturais profundas. A frase "chamar chamam, mas sem ter máfia nunca te contratam" reflete a frustração de muitos candidatos que, apesar de investirem em formação e enviarem currículos incessantemente, enfrentam barreiras invisíveis no processo seletivo. Para compreender esse cenário, recorremos às ideias de Adam Smith e Theodor Adorno, que, embora de escolas distintas, oferecem insights valiosos sobre essa dinâmica.

Adam Smith, em A Riqueza das Nações, descreveu o mercado como regido por uma "mão invisível" que aloca recursos de forma eficiente quando indivíduos perseguem seus próprios interesses. No entanto, o mercado laboral brasileiro parece subverter essa lógica. O investimento em educação e qualificação por parte dos trabalhadores deveria, teoricamente, resultar em melhores oportunidades. Contudo, a realidade evidencia uma desconexão: muitas empresas optam por redes de indicação, onde o mérito dá lugar ao apadrinhamento.

Isso cria um mercado de trabalho que não recompensa esforços individuais nem maximiza o potencial produtivo da força laboral. Em vez de uma competição saudável, há uma perpetuação de privilégios e exclusões, o que contradiz o ideal de Smith de um mercado guiado pela eficiência e pela meritocracia.

Theodor Adorno, em suas críticas à indústria cultural e ao capitalismo avançado, argumentava que a racionalidade instrumental submete os indivíduos a processos desumanizantes. Esse pensamento pode ser aplicado ao setor de Recursos Humanos no Brasil, onde os processos seletivos frequentemente tratam os candidatos como números ou dados em sistemas automatizados, negligenciando a dimensão humana de suas histórias e competências.

A ausência de feedback após entrevistas é um exemplo emblemático dessa alienação. O silêncio das empresas transmite uma mensagem implícita: os candidatos não são dignos de uma resposta. Esse desprezo pelo tempo e esforço do trabalhador é uma forma de violência simbólica, que reforça a desigualdade e o desencanto com o sistema.

Além disso, a "tecnificação" dos processos seletivos, com uso de algoritmos e plataformas automatizadas, cria um filtro que muitas vezes não reconhece talentos fora dos moldes padronizados. Assim, o potencial humano é reduzido a palavras-chave e critérios frios, enquanto a subjetividade, a criatividade e a resiliência dos candidatos são ignoradas.

O setor de Recursos Humanos, em teoria, deveria atuar como ponte entre as necessidades das empresas e o potencial humano disponível. Porém, na prática, ele frequentemente opera como uma barreira. A preferência por indicações internas, a exclusão sistemática de candidatos com trajetórias não convencionais e a falta de transparência nos processos seletivos são sinais de um sistema falho.

Essa prática reflete uma lógica de exclusão que não apenas perpetua desigualdades sociais, mas também limita a capacidade das empresas de inovar. Como Smith observou, o verdadeiro progresso econômico depende da capacidade de aproveitar o talento disponível na sociedade.

A solução para essa crise de expectativas e oportunidades passa por uma reformulação dos valores e práticas no mercado laboral. A valorização do mérito e da transparência deve ser prioridade, assim como a humanização dos processos seletivos.

Em vez de perpetuar a alienação descrita por Adorno, o setor de Recursos Humanos deveria investir em práticas mais inclusivas e em políticas que reconheçam o valor intrínseco de cada candidato. Da mesma forma, é essencial que o Estado e a sociedade incentivem mecanismos para reduzir o poder das redes de apadrinhamento e reforcem a importância de critérios objetivos e claros.

Por fim, a reflexão de Adam Smith sobre os princípios de mercado e a crítica de Adorno à desumanização são ferramentas essenciais para entender e transformar a realidade do trabalho no Brasil. Somente assim poderemos romper com a lógica da "máfia" e construir um mercado que valorize verdadeiramente o potencial humano.