É grande o número de feridos e presos perante o agravamento dos confrontos em Brasília, todos os edifícios da Esplanada dos Ministério foram evacuados. O protesto tinha iniciado de forma pacífica, mas gerou violência, esta que começara por volta das 13:30h. O ministro da Defesa Raul Jungmann classificou os episódios de “vandalismo, desrespeito, agressão e ameaça”. O , quando os manifestantes tentaram se aproximar do Congresso. O mesmo que foi capaz de destituir Dilma, mas é conivente com o atual presidente.
No entanto, o protesto mostra que as ruas já não aceitam a continuidade de Michel Temer e sua agenda de retiradas de direitos. Nenhum ato repressivo poderá fazer recuar a vontade de mudança no país. Todavia a grande preocupação é: Quais serão estas mudanças? O Brasil vai se tornar mais conservador do que já é? A plutocracia dará vez finalmente a uma democracia?
Dentro do Congresso, após ter sido decretada a intervenção do exército, a confusão se instalou também entre deputados, registando-se confrontos entre parlamentares apoiantes e opositores de Temer. Mais cedo, Temer havia colocado as Forças Armadas nas ruas de Brasília para lidar com as manifestações até o dia 31, sob pretexto de “manter a lei e a ordem”. Imediatamente, o PSOL na Câmara apresentou um Projeto de Decreto Legislativo para sustar o decreto da Presidência da República. O projeto foi assinado pelo líder da bancada, Glauber Braga, junto com os deputados Ivan Valente, Jean Wyllys, Chico Alencar e Edmilson Rodrigues e a deputada Luiza Erundina.
Os organizadores do protesto, as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), afirmam que pelo menos 150 mil pessoas saíram às ruas em Brasília. Segundo o jornal O Globo, a Polícia Militar brasileira informou que seis dos seus agentes ficaram feridos nos confrontos.
Obvio que o ato em si é um equívoco. O correto seria matar todos os congressistas que votaram em favor das reformas que retiraram direitos históricos dos operários e obreiros no país. Mas nosso exército, tal como a polícia no país novamente é colocada como bucha de canhão contra os interesses da população.
Não é de cabida das Forças Armadas, de acordo com a Constituição de 1988, a função de reprimir manifestações populares. Este Congresso Nacional não pode tolerar uma medida autoritária como essa, que visa ao cerceamento do sagrado direito de manifestação. O desgoverno de Michel Temer aprofunda o arbítrio e fere gravemente a democracia brasileira.
A manifestação convocada para protestar contra as reformas do Governo Temer, que nos últimos dias passou a exigência da destituição de Temer, envolucrado em vários escândalos de corrupção que atinge praticamente toda a classe política brasileira, e a mérito de uma luz no fim do túnel finalmente pede a realização de eleições diretas no país, algo que líderes da oposição como Luciana Genro vem pedindo a mais de 1 ano.
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