A Página em seu Facebook, explica que a Seta destinou doações levantadas com integridade com intuito da evacuação aos perseguidos, incluindo os custos que são necessários, bem como a sua acomodação, despesas de apoio médico e psicológico.
O Secretário Geral da SETA, Kerttu Tarjamo, disse que a situação na Chechênia é "aberrante" e é necessário tomar qualquer ação imediatamente. "Pedimos (aos grupos de defesa coletiva na Rússia) se poderia ajudar de qualquer modo, por exemplo, levantar dinheiro...", disse a cadeia YLE da televisão finlandesa.
A RFSL, subsidiária sueca da SETA, tomou medidas semelhantes tendo alcançado a quantia de 50.000 euros em apenas uma semana. "Eu acredito que podemos contribuir, ao menos com uns poucos mil euros", disse Tarjamo.
Mesmo esta semana, um total de cinco relatores especiais da ONU-entre eles, especialistas em protecção contra a violência sexual pela orientação e Liberdade de Opinião e Expressão, Vitit Muntarbhorn, , David Kaye sinalizaram em documento nesta quinta-feira as autoridades do governo checheno que "imediata a libertação de todos os detidos homossexuais".
Em comunicado da ONU, esses especialistas têm exigido pôr fim aos abusos e que não se continuem com o assédio a coletividade LGBTI e instou as autoridades russas a condenar as declarações homofóbicas proferidas em numerosas ocasiões pelas autoridades locais. "É vital investigar as alegações de seqüestro, detenção, tortura, assassinatos e espancamentos ilegais a bissexuais e gays", eles apontaram.
Ramzan Kadyrov, o líder checheno pró-Rússia, tem planos de “eliminar” a comunidade homossexual do país até o início do Ramadã. Nas últimas semanas, vieram à tona relatos de um massacre no qual homens que supostamente seriam homossexuais foram reunidos, detidos e torturados. Um jornal de oposição afirmou que pelo menos 100 homens foram presos e três deles foram mortos, com informações corroboradas pela instituição Human Rights Watch.
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