Como fazer políticas reformistas desde um estado, quando esse estado é subalterno ao neoliberalismo e a elite capitalista internacional, esta que se sobrepassa em poder a todos estados nacionais incluso as potências capitalistas do século 21?
Se as classes trabalhadoras como tal não existem como agentes sociais na atualidade. A crise da democracia representativa impossibilitam uma resolução, estes se lograrem algo, a verdade sabe-se que não chegarão a uma mudança institucional. A social democracia não permitem em suas bases pragmáticas econômicas e ideológicas uma reforma real.
O ciclo político internacional de construção política deve se atualizar. A Terceira Internacional necessita se atualizar como estratégia de chegada ao poder. Nosso marco hoje não pode ser mais nacional e sim transnacional. Tacher e Reagan iniciaram um processo exitoso de liberalismo em contra as periferias e que lograram dar ainda mais controle econômico a elite econômica mundial. O ciclo do socialismo como ideologia no consciente coletivo se terminou, agora.
Estamos saindo do pior, e essa é a hora de se instaurar um reformismo histórico, este somente possível por uma verdadeira esquerda. A solução para sair-se de uma crise de institucionalidade por via democrática não pode se dar com os parâmetros da social-democracia, nem pela centro direita, e isso já se comprovou na última década em Chile, Argentina, Brasil, Espanha, Portugal, México e França.
Uma única e óbvia saída deste ecrã é a esquerda democrática, por meio de retomar-se o estado como agente motriz de modificação de paradigmas e inclusão social. O estado como agente regulador e reformista de emancipação e que impeça as grandes corporações transnacionais de sugarem e explorarem ainda mais o povo e os países periféricos.
Quando refletimos sobre os processos a que EUA e o Consenso de Washington impuseram nos países do sul da Europa e América Latina e que instauraram crises de várias ordens, o sucateamento e posterior espólio das estatais que se privatizaram, assim fazendo perder o controle de áreas estratégicas como energia, telecomunicações e transporte só podemos pensar que a liberalização dos mercados trouxe a título de uma modernização a bem da verdade um prejuízo bilionário para a economia destes países.
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