O Golpe Civil-Militar de 1964 foi o conjunto de eventos ocorridos em 31 de março de 1964 no Brasil, que culminaram, no dia 1º de abril, com um golpe de estado que encerrou o governo do presidente então João Goulart. Em 1964, houve uma reação por parte de setores conservadores da sociedade brasileira, juntamente das Forças Armadas, do alto clero da Igreja Católica de organizações da sociedade civil e com forte apoio dos Estados Unidos.
Havia um temor de que o Brasil viria a se transformar em uma ditadura socialista, similar a Cuba. O governo de João Goulart e seu plano Trienal, afim de estabilizar a economia, seguido da acentuação do discurso de medidas vistas, as quais incluíam a reforma agrária e a reforma urbana, combate à pobreza, distribuição de renda e saúde e que não foram bem vistas. À época, isto significa comunismo, mesmo quando não fosse o caso. Os militares brasileiros chamavam o Golpe, de Revolução de 1964, ou Contrarrevolução de 1964. Expressão associada a defensores da ditadura.
Bem, defensores desta atroz desfeita ainda respiram. Novos cooptados por essa ideologia reacionário também. Recentemente tivemos a tal Marcha da Família em várias cidades do Brasil.
A questão que ainda paira no ar é: se os países vizinhos que tiveram ditaduras de menor tempo e com número inferior de assassinatos executados pelos seus regimes autoritários no século passado, por que o Brasil ainda segue na escuridão dos fatos desta época tenebrosa para o país?
Um suposto ladrão de galinhas pode ser linchado e amarrado a um poste, mas assassinos em série usufruem de uma tal Lei de Anistia criada apenas para defender ditadores e seus apoiadores dos rigores da lei. Se é que há Lei!
Neste dia, há meros 50 anos, o povo ignorante apoiou um golpe antidemocrático. Será que hoje seria diferente? Não sei. Em 2016, se provou que 52 anos bastam para se esquecer uma ditadura. O povo ainda leva até hoje o sonho americano, ou melhor, americanizado no peito. Casa, carro e covardia! Logo uma terceira ditadura nos abaterá!!!
Nando Schweitzer, correspondente do Inter-temporal em 2067. Ano em que se comemora o aniversário de 51 anos da Contra-revolução de 2016, que derrubou Dilma Roussef.
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