Após muitas sondagens que advertiam como na França uma esmagadora vitória da direita radical os grandes vencedores destas eleições nos Países Baixos são os ecologistas que passam de 4 deputados para 16, apontam institutos de boca de urna. Entram no parlamento holandês mais dois novos partidos: o Denk, um partido de esquerda para os descendentes de imigrantes e o FvD, populista de centro-direita. Vão estar 13 partidos representados no parlamento, e para formar governo serão precisos quase meia dúzia de partidos.
Esta conjuntura se confirmada as expectativas da boca de urna trará uma gama factível de ao menos três possíveis geringonças(termo usado para o atual governo português , de partidos minoritários em coalizão). Uma delas incluiria o partido do atual primeiro-ministro.
Mais de 12, 9 milhões de eleitores foram chamados às urnas na quarta-feira para elegerem 150 deputados, entre 28 candidaturas. A afluência dos eleitores subiu cerca de oito pontos percentuais, em relação à ida às urnas de 2012. Segundo as sondagens à boca das urnas, a montanha parece ter parido um rato: o Partido da Liberdade de Geert Wilders, que chegou a estar nas sondagens com 42% dos votos em 2016, ficou-se pelos 19 deputados em 150. Ficou muito longe do partido do primeiro-ministro Rutte, que perdendo 10 deputados, fica com 31 lugares no parlamento.
Os liberais de direita do atual primeiro-ministro, Mark Rutte, e os sociais democratas que tiveram, em conjunto 79 dos 150 deputados, nestas eleições devem, segundo as sondagens à boca das urnas, ficar pelos 40 lugares. Segundo os atuais resultados vão ser precisos, pelo menos, quatro partidos para conseguir uma maioria de governo no parlamento. Existe uma enorme dispersão de votos no eleitorado, o maior partido do país, só consegue ter cerca de 20% dos votos. O país está profundamente dividido do ponto de vista regional e religioso, havendo partidos calvinistas, protestantes e democratas-cristãos, e neste momento até partidos de pessoas de origem imigrante.
Existe uma enorme dispersão de votos no eleitorado, o maior partido do país, só consegue ter cerca de 20% dos votos. O país está profundamente dividido do ponto de vista regional e religioso, havendo partidos calvinistas, protestantes e democratas-cristãos, e neste momento até partidos de pessoas de origem imigrante. A dificuldade de formar governo com o colocar das questões identitárias em primeiro lugar, com o prejuízo do debate entre esquerda e direita, faz com que essa pulverização tenha tendência para se agravar.
Mensagem a la Bolsonaro
A sondagem Ipsos mostrava que o Partido Popular para a Liberdade e Democracia (VVD, centro-direita) de Rutte conseguia eleger 31 deputados (de 150). Em segundo lugar, surgiam três partidos com 19 eleitos: o PVV de Wilders (que tinha agora 15 e em 2010 tinha eleito 24), mas também os democratas-cristãos do CDA de Sybrand Buma e o os democratas do D66, de Alexander Pechtold. "Ganhámos deputados! O Rutte ainda não se livrou de mim", escreveu Wilders no Twitter.
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