O termo homofobia faz referência ao rechaço (fobia do grego antigo Φόϐος, ‘pânico’) ou de forma estendida a aversão, ódio, preconceito ou medo ue gera discriminação, seja contra homens ou mulheres de orientação sexual homo afetiva. Ainda que inclua as demais figuras que integram a diversidade como bissexuais e transsexuais, é de imediato identificado discursivamente a priori ao que deseja alguém do mesmo sexo como pederasta "classicamente". Adjetivo qualificativo "homofóbico", ou "homófobo".
Na América Latina, segundo a OMS(Organização Mundial da Saúde) um pessoa é vítima fatal de homofobia a cada dois dias, em passo que um homossexual falece a cada 2 semanas por complicações resultantes do HIV no continente. Ou seja, que a homofobia mais mortal para os homossexuais que o HIV na atualidade.
No continente latino-americano o CENESEX aporta que metade das mortes por atos de homofobia são transexuais ou travestis, sendo que nos últimos 20 anos se documentou oficialmente mais de vinte mil crimes homófobos, muitos deles por grupos de extermínio.
ESPECIALISTAS COM A PALAVRA
O fenômeno da homofobia tem crescentes ondas em vários momentos da história. Segundo psiquiatras, psicólogos e outros estudiosos sociais relacionam o ódio a homossexualidade com sentimentos ostra gêneros reprimidos, entretanto outros tem levantado outras tésis ligando a homofobia a cultura patriarcal ocidental e a religião moderna cristã, esta ainda com preceitos medievais mesmo tendo se modernizado quanto a outros temas. A personalidade autoritária também é apontada em vários estudos como agravante para o pensamento homofóbico na atualidade, como no Estado Islâmico, aonde homossexuais são jogados de edifícios com os olhos vendados para a morte e em caso de sobrevivência, um posterior apedrejamento.
Se sabe também que várias culturas pre-colombianas anteriores as invasões europeias tinham em seu âmbito social uma plena aceitação e respeito pela homossexualidade. O fato é relatado em muitos livros e pesquisas históricas.
14 mortes documentadas na Colômbia
Un estudio elaborado por esta entidad señala que entre el 2007 y el año pasado, en las ciudades de Valledupar, Santa Marta, Barranquilla, Cartagena, Sincelejo, y Valledupar se registraron 14 muertes por presunta homofobia.
Según Wilson Castañeda, director de Caribe Afirmativo, Cartagena y Barranquilla son las ciudades donde más muertes se han presentado de este cantidad que logró ser documentada. Las capitales del Atlántico y Bolívar, con cuatro muertes cada una, lideran este deshonroso primer lugar. Le siguen Santa Marta y Sincelejo con dos casos cada una y Valledupar y Sincelejo con un caso.
Em estudo elaborado por várias etidades e apresentado a UNESCO sinala que entre 2007 e 2012, nas cidades de Valledupar, Santa Marta, Barranquilla, Cartagena e Sincelejo foi registrado por homofobia. Segundo Wilson Castañeda, diretor da Caribe Afirmativo, Cartagena e Barranquilla são as cidades onde mais mortes se apresentam e puderam ser documentadas. As capitais de Atlántico y Bolívar, com quatro mortes cada uma, lideram este desonroso primero lugar. Seguidos das capitais catalogadas de Santa Marta e Sincelejo com dois casos cada uma e Valledupar e Sincelejo com um caso. “Também existem 12 casos documentados de abuso de autoridade por parte da Polícia contra gays y travestis em Cartagena e Barranquilla. Também encontramos sete casos de ameaças por parte de atores ilegais nas capitais a pessoas por sua orientação sexual e identidade de gênero”. Segundo esta investigação, somente no estado de Bolívar há outras 13 mortes que não documentadas, ou seja, estas com poucas provas sobre as motivações dos crimes.
O mundo e a homofobia
A homofobia existe de uma ou outra maneira ao largo da historia da humanidade; “na realidade não é uma fatalidade trans histórica, impossibilitada de combater, nem um resíduo da historia destinado a desaparecer por sí só com o tempo tempo. Constitui um problema humano, social, construído, grave e complexo, com ressonâncias e passado impositivo histórico […]” (Tin, 2008: 2)
Para combater e erradicar a homofobia se requer ações urgentes que incidam no cambio do padrão cultural que instituiu a heterossexualidade como a única opção aceitada e válida para o exercício do amor e da sexualidade. Se a sociedade segue sem reconhecer a homossexualidade como opção, os homicidas homofóbicos continuarão argumentando que com o assassinato de homossexuais liberariam a sociedade de entes depravados que não tem direito a vida. Mas se mudarmos esses medievais parâmetros a escala social e cultural, a falsa justificativa com a que atuam estes criminosos com respaldo social perderá sentido de ser.
Tipos de homofobia
A partir de uma perspectiva sociológica, podemos falar sobre homofobia pessoal, resultante da crença de que os homossexuais são dignos de ódio ou, na melhor das hipóteses, de piedade, assumindo que eles não podem controlar seus desejos, que estão em grande sentido perturbados, sendo geneticamente um ser anormal, antiético, mais baixo e também com defeito em conexão com extensão em linha reta de conduta social e moral. Também existe a homofobia interpessoal, que surge quando no preconceito pessoal transitam atitudes discriminatórias (piadas, agressões físicas, formas verbais ou extremos de violência), afetando o relacionamento entre as pessoas em diferentes áreas: educação, trabalho, família, e assim por diante. A homofobia institucional também descobriu-se e habita em que várias instituições, tais como a educação, religião, pesquisa, empresariais e profissionais colocam pressão sobre a preferência, orientação e identidade dos homossexuais o que é também factível co-relacionada e similar a homofobia cultural, definido como "normas ou códigos de conduta sociais, sem ser expressamente inscritos em uma lei ou regulamento, a funcionar na sociedade para legitimar a opressão."
Século XX
Este fenômeno estava presente na política de alguns governos ao longo do século passado, democrático e autoritário, alguns exemplos são regime nacional socialista na Alemanha (liderado por Adolf Hitler, 1933-1945), o regime de Franco na Espanha (1939-1975) o período ditatorial conhecido na Argentina como "Processo de Reorganização Nacional" (1976-1983). Portanto, em governos democráticos, como o da Nicarágua, que nos termos do artigo 204 pune a sodomia, sob pena de um a três anos de prisão (artigo que ainda está de pé); também outras democracias tiveram legislações e atos homofóbicos, como na Alemanha Ocidental, onde a homossexualidade era crime até 1969. Ou mesmo no Brasil durante o Império, e mesmo depois com a falta de clareza na legislação durante o século XX e até mesmo na atual constituição de 1989.
A homofobia na atualidade
Segundo a Anistia Internacional, existem mais de 70 países cujas leis preveem sanções para a homossexualidade em 2007.
O Parlamento Europeu e seu papel no combate a homofobia
O Parlamento Europeu (o corpo único da União que é escolhido diretamente pelos cidadãos) considere a homofobia como um medo irracional e aversão em relação à comunidade LGBT baseada em preconceitos e em comparação, por exemplo, racismo ou xenofobia.
Esta instituição comunitária opõe-se firmemente a discriminação (entre eles, razão pela qual orientação sexual) e pede que estados-membros devam assegurar a proteção da comunidade e combater os atos homofóbicos e anti-LGBT. Assim na comunidade do euro a luta contra a homofobia se intensificou (através de métodos de ensino administrativa, judicial e legislativa) e pela Comissão Europeia para assegurar que todos os estados passem a respeitar a Carta dos direitos fundamentais da União Europeia e dos tratados comunitários Europeia.
Debate nas Nações Unidas
O governo francês através do seu embaixador junto das Nações Unidas, pediu em 2008 que a homossexualidade está descriminalizada globalmente através de uma resolução não vinculante.
"Exortamos os Estados a tomarem todas as medidas administrativas ou legislativas, para assegurar que a orientação sexual ou identidade de gênero não pode ser, em nenhuma circunstância, base para um processo criminal, em particular execuções, prisões ou detenções"
Nenhum comentário:
Postar um comentário