Fernando Schweitzer, Florianópolis/SC - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista
O primeiro debate entre os presidenciáveis na TV aberta, ocorreu às 22h, na Bandeirantes e afiliadas. O confronto gerou expectativa, essa frustrada, pois pouco pode ajudar a definir as diferentes propostas nesta eleição. Para muitos eleitores o debate é o primeiro passo para decidir o voto. Ou no caso deste, o primeiro, a arrancada midiática das candidaturas majoritárias.
A abertura pomposa com uma orquestra ao vivo traz a dimensão do evento, com o tema exclusivo da Bandeirantes para as eleições. Como prévia se realizaram entrevistas substituindo uma apresentação convencional do perfil dos candidatos mostrando a chegada de cada candidato aos estúdios.
O debate contou com cinco blocos e duração de aproximadamente duas horas. No primeiro bloco os candidatos responderam a uma pergunta escolhida pelos internautas através do sitio da emissora (http://www.band.com.br/jornalismo) e também perguntas uns aos outros.
Dilma Russef, PT, mostra-se muito nervosa em suas 3 primeiras falas e quando perguntada de forma contundente sobre as promessas não cumpridas pelo atual governo. Serra, PSDB, manteve o ar sóbrio obviamente dado pela larga experiência em debates provenientes de campanhas passadas. Marina Silva, PV, mostrou-se apática em suas intervenções o que deixou um campo aberto para a grande estrela do debate, o candidato Plínio Arruda, PSOL.
O efeito eleitoral dele ultrapassará a noite do encontro entre os candidatos? As declarações feitas durante o confronto repercutirão seguramente nos dias seguintes. Os eleitores sabem o que gostariam de ouvir dos candidatos e sabem, principalmente, o que não querem, de jeito algum. E esta noite foi marcante.
O candidato do PSOL, em vários momentos ressaltou que era um candidato radical e quis por os demais candidatos em uma única rama quanto a seus projetos para uma futura presidência. Os demais candidatos tiveram um discurso mais ponderado. As críticas entre os líderes pareceu estar dentro da velha nova estratégia da política marqueteira, não atacar para não ser atacado. Mesmo porque estes estiveram já tanto no governo como na oposição.
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