sexta-feira, outubro 29, 2010

Seguindo a Norma

Fernando Schweitzer, Florianópolis/SC - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista

Foi-se o tempo em que os rapazes enlouqueciam ao verem as rodilhas e joelhos de uma mulher e que troca-troca era sinônimo de brechó. Hoje as musas estão cada vez menos vestidas, quando estão. A imaginação nos áureos anos 50 e 60 eram um fator de desejo e sedução muito utilizado.

Marilyn Monroe, nome artístico de Norma Jean Baker, falecida em 5 de agosto de 1962 até hoje causa os mais variados tipos de especulação. Ela foi a estrela que personificou o glamour de Hollywood com incomparável brilho e energia que encantam o mundo até hoje. Muitas pessoas a imitaram como uma das mais fortes referencias de mulher sedutora e desejada, tentando vislumbrar o mesmo facínio que a diva causa até os dias de hoje.



Uma travesti, “Marilin Monroe”, suicidou-se em seu apartamento no Largo do Arouche, nesta sexta-feira 29 de Outubro. Após uma briga com o namorado, Marilin jogou todas as roupas de Leandro, seu companheiro, pela janela e ameaçou suicidar-se informou uma vizinha do 2º andar do Edifício Tiêta II. João Rodrigues se vestiu como a diva que idolatrava, tomou uma sobre dose de Prozac, e escreveu uma carta que não chegou a terminar.

A travesti eras conhecida no bairro como Marilin Monroe, devido a seus cabelos tingidos e trajes que usava. Segundo Leandro, seu ex-namorado, ela vivia 24 horas como se fosse a artista norte-americana e todas as suas roupas eram réplicas de figurinos utilizados pela Marilin original.



Na carta que tentou escrever, não a completando por já sofrer os efeitos do medicamento, João Rodrigues disse:

“Nasci como João, mas decidi dar fim a minha dor de viver. E morrerei como Marilyn...”

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