Fernando Schweitzer, Buenos Aires/ARG - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista
A grande novidade do domingo (30 de Agosto de 2009), de novidade pouco teve. O tal polêmico Programa do Gugu, com o próprio, só que agora atravez do canal 7 de São Paulo, de novo teve apenas com cenário "high-tech" com 120m² de telas de LEDs que são coordenadas de acordo com os quadros do programa. No total, o espaço tem 650m² e pode receber uma platéia de até 200 pessoas.
A Audiência
De acordo com dados preliminares obtidos pelo ’O Planeta TV!’, o "Programa do Gugu", no horário das 19h56 às 00h03, marcou uma média de 16 pontos com pico de 19,5. O programa de estreia ficou na liderança por aproximadamente 15 minutos. Veja o ranking do horário:
Esses foram os índices da guerra dominical no horário nobre da TV brasileira: Globo - 22, Record - 16, Rede TV! - 9, SBT - 8. Realmente ao menos para estreia. Os índices do Ibope representam aproximadamente 60 mil domicílios, dados que servem como referência para o mercado publicitário.
Equilíbrio sem conteúdo
Quando é que nos poremos a pensar, ou melhor, a repensar o que nossas concessões "públicas" estão a fazer no caso das TVs, para nao ter de falar do "transporte público" e demais relegos de serviços que segundo a constituição sao de responsabilidade das instituições governamentais.
Enquanto no país o governo for forte e as instituições fracas teremos cada vez mais teremos maiores disparates como o estratosférico contrato de Augusto Liberato pela Rede Record. A inflação saiu do supermercado e chegou ao alto degrau da televisão.
Quando vemos o velho patrão, sua criação em outro canal e contra eles o Faustão é uma competição com muito ão para um só dia na televisão. O que ocorre é realmente só para continuar a rima é literalmente falta de opção.
Como a música
É impossível saber se o louco hoje é quem produz ou quem dá Ibope a certas coisas. Como a música Shakiriana "Si me falta el argumento y la metodología, cada vez que se aparece frente a mi tu anatomía". Em meu caso digo que não tenho mais realmente que argumentar dentro da óbvia situação, e nao haverá metodologia para não deixar-me estarrecido com o pandemônio ao qual está se tornando a TV no país. E a anatomia paradoxal que me trava os sentidos é a TV atual.
Fernando Schweitzer, Buenos Aires/ARG - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista
segunda-feira, agosto 31, 2009
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