Quem disse que a fórmula iria cansar e perder a graça se estabacou. De acordo com dados obtidos com exclusividade pelo "O Planeta TV!", neste dia 16 de agosto no horário das 20h54 às 23h29, assim ficaram as médias de audiência medidas pelo Ibope: Globo 19; Record 16; RedeTV 11 e, SBT 10.
O que passava neste horário é o mais interessante que os números nos farão pensar muita coisa. Na ordem de emissoras: Fantástico; A Fazenda; Pânico na TV; Domingo Legal. Nesse baião de doido o ”Pânico na TV!” está em festa! O programa exibido na noite deste domingo, dia 16 de agosto, conquistou pico de 17 pontos e ficou na liderança por aproximadamente 5 minutos.
A ironia da turma do pânico não é chusma é linha editorial. Talvez isso explique records e mais record no histórico do programa. Em um momento em que na TV cada vez mais, artistas não são artistas, jornalista não precisam tão pouco ser jornalistas (vide a ultima decisão do STF)... O programa que sempre questionou na cara mesmo certos tipos de celebridades o quão artistas estas o são, tem na atualidade cada vez mais material de trabalho, somado aos anos de pratica são fatalmente hilariantes.
Sempre se questiona se o programa é um humorístico, ou o que? Ou que sem nenhum demérito creio ser o melhor termo para não definir este ícone único da nova maneira de fazer TV no mundo. Também muito se fala da mescla de ficção e jornalismo que eles como ninguém sabem fazer. Penso que um jornalista "sério" com sua endumentária tem seu papel em veículos de comunicação. Agora, quem disse que este pinguim de geladeira é um ser real. Qual é o marido que diz um boa noite tão formal a esposa como o sr. Bonner?
Acima de tudo o Pânico na TV é sim para fazer rir. Mas creio que seu estilo é mal rotulado. Muitos o põe como bandalha, humor escraxado, etc... Eu os vejo trabalhar em cima de um estilo pouco explorado no Brasil, seja em TV, teatro, cinema ou o que for que é a trágiocomédia. Que em poucas palavras consiste em muitos casos em mostrar algo trágico, por uma lente satírica, fazendo com que o público ria da desgraça das personagens. Estas muitas vezes passando por refletir o que passa na vida de cada um do público, que acaba por rir de sua própria tragédia indiretamente.
Pânico usando de personagens muito bem construídos diga-se, faz arte. Questionando pseudo-artistas faz jornalismo. Mesclando esses dois elementos produz entretenimento. Eu auto-ratifico o meu discurso deixando no ar apenas o seguinte levante. É verdade ou não que hoje não existe nada mais trágico, ou em estado mais trágico que a "cultura" no país?
O que passava neste horário é o mais interessante que os números nos farão pensar muita coisa. Na ordem de emissoras: Fantástico; A Fazenda; Pânico na TV; Domingo Legal. Nesse baião de doido o ”Pânico na TV!” está em festa! O programa exibido na noite deste domingo, dia 16 de agosto, conquistou pico de 17 pontos e ficou na liderança por aproximadamente 5 minutos.
A ironia da turma do pânico não é chusma é linha editorial. Talvez isso explique records e mais record no histórico do programa. Em um momento em que na TV cada vez mais, artistas não são artistas, jornalista não precisam tão pouco ser jornalistas (vide a ultima decisão do STF)... O programa que sempre questionou na cara mesmo certos tipos de celebridades o quão artistas estas o são, tem na atualidade cada vez mais material de trabalho, somado aos anos de pratica são fatalmente hilariantes.
Sempre se questiona se o programa é um humorístico, ou o que? Ou que sem nenhum demérito creio ser o melhor termo para não definir este ícone único da nova maneira de fazer TV no mundo. Também muito se fala da mescla de ficção e jornalismo que eles como ninguém sabem fazer. Penso que um jornalista "sério" com sua endumentária tem seu papel em veículos de comunicação. Agora, quem disse que este pinguim de geladeira é um ser real. Qual é o marido que diz um boa noite tão formal a esposa como o sr. Bonner?
Acima de tudo o Pânico na TV é sim para fazer rir. Mas creio que seu estilo é mal rotulado. Muitos o põe como bandalha, humor escraxado, etc... Eu os vejo trabalhar em cima de um estilo pouco explorado no Brasil, seja em TV, teatro, cinema ou o que for que é a trágiocomédia. Que em poucas palavras consiste em muitos casos em mostrar algo trágico, por uma lente satírica, fazendo com que o público ria da desgraça das personagens. Estas muitas vezes passando por refletir o que passa na vida de cada um do público, que acaba por rir de sua própria tragédia indiretamente.
Pânico usando de personagens muito bem construídos diga-se, faz arte. Questionando pseudo-artistas faz jornalismo. Mesclando esses dois elementos produz entretenimento. Eu auto-ratifico o meu discurso deixando no ar apenas o seguinte levante. É verdade ou não que hoje não existe nada mais trágico, ou em estado mais trágico que a "cultura" no país?
Fernando Schweitzer, Buenos Aires/ARG - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista
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