Fernando Schweitzer - Jornalista e Director Teatral
Porque não? Quem nunca se há perguntado? Quando virou uma estrela do cinema pornô, em 2006, a atriz americana Sasha Grey, 25, explicava que o seu codinome (o nome real é Marina Ann Hantzis) era uma referência a Dorian Gray, personagem do escritor Oscar Wilde.
A nova moda não é só brasileira, depois de Bruna Surfistinha outras criaturas provenientes de diversas ramas e profissões viram no mercado literario seu ganha pão. A merce da falta de criatividade, um pouco de ousadia e exposição. Em tempos de celebridades instântaneas e sub-celebridades de realitys que regressam a ativa, para que melhor intento de tornar-se inesquecido das massas?
Vamos a receita. Tenha uma experiência não aceita socialmente é o primeiro passo. Vale ser prostituta, traficante, veado, estelionatário... Importante é ser polêmico. Como o romance de estreia, "Juliette Society", que conta a história de um clube de sexo mantido por figurões da alta sociedade, a ex-prostituta vem a São Paulo com pompa de Saramago e estragos ao bom estilo hollywoodiano.
Uma vida fora dos padrões socio-normativos sempre geram perguntas e comentários. Exemplo: "Não entendo como veado pode ser ativo! Pensei que veados eram todos passivos...". A pergunta que fica no ar é de que se todos fossem passivos seria uma bate bolacha eterno. Ainda me faz lembrar o dia que por curiosidade entrei em uma locadora e vi o título "Trava Ativa e seus 2 maridos".
Antes de se arriscar no mundo das editoras e livrarias, Sasha Grey abriu em 2009 uma produtora de filmes pornôs, que durou apenas três meses. "Foi meu primeiro grande fracasso", conta. Segundo ela, o insucesso foi motivado principalmente porque a produtora não se adequava à "caretice" do público médio americano. - disse a Folha de São Paulo, diretamente de Ibiza.
Eis que aqui um careta que se achava revolucionário. Hoje me comuniquei com via um chat com uma pessoa que diz agilizar contatos e clientes para o serviço de acompanhante. "Tem de ser definido, educado e não ter problema de fazer sexo por dinheiro." - afirmou. Também não possuir nenhuma doença sexualmente transmissível. Será que os clientes também vem com atestado de DST's?
Bem senhores, quando procurarem um serviço de acompanhantes e quem atenda vocês seja Bruno, o surfistinha...
Porque não? Quem nunca se há perguntado? Quando virou uma estrela do cinema pornô, em 2006, a atriz americana Sasha Grey, 25, explicava que o seu codinome (o nome real é Marina Ann Hantzis) era uma referência a Dorian Gray, personagem do escritor Oscar Wilde.
A nova moda não é só brasileira, depois de Bruna Surfistinha outras criaturas provenientes de diversas ramas e profissões viram no mercado literario seu ganha pão. A merce da falta de criatividade, um pouco de ousadia e exposição. Em tempos de celebridades instântaneas e sub-celebridades de realitys que regressam a ativa, para que melhor intento de tornar-se inesquecido das massas?
Vamos a receita. Tenha uma experiência não aceita socialmente é o primeiro passo. Vale ser prostituta, traficante, veado, estelionatário... Importante é ser polêmico. Como o romance de estreia, "Juliette Society", que conta a história de um clube de sexo mantido por figurões da alta sociedade, a ex-prostituta vem a São Paulo com pompa de Saramago e estragos ao bom estilo hollywoodiano.
Uma vida fora dos padrões socio-normativos sempre geram perguntas e comentários. Exemplo: "Não entendo como veado pode ser ativo! Pensei que veados eram todos passivos...". A pergunta que fica no ar é de que se todos fossem passivos seria uma bate bolacha eterno. Ainda me faz lembrar o dia que por curiosidade entrei em uma locadora e vi o título "Trava Ativa e seus 2 maridos".
Antes de se arriscar no mundo das editoras e livrarias, Sasha Grey abriu em 2009 uma produtora de filmes pornôs, que durou apenas três meses. "Foi meu primeiro grande fracasso", conta. Segundo ela, o insucesso foi motivado principalmente porque a produtora não se adequava à "caretice" do público médio americano. - disse a Folha de São Paulo, diretamente de Ibiza.
Eis que aqui um careta que se achava revolucionário. Hoje me comuniquei com via um chat com uma pessoa que diz agilizar contatos e clientes para o serviço de acompanhante. "Tem de ser definido, educado e não ter problema de fazer sexo por dinheiro." - afirmou. Também não possuir nenhuma doença sexualmente transmissível. Será que os clientes também vem com atestado de DST's?
Bem senhores, quando procurarem um serviço de acompanhantes e quem atenda vocês seja Bruno, o surfistinha...
Um comentário:
A literatura inventada é cada vez mais raridade na actualidade
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