Fernando Schweitzer - Diretor Teatral e Jornalista
Alô você! É você presado ser vil e humano, que como eu está com preguiça de viver, mas segue respirando porque é um ato mecânico. "Vambora" retirar essa mágoa de cabocla da alma. Esse recalque do peito! Essa amargura da carteira. O que é bonito é pra se mostrar, e se você não é bonito como eu, lhes darei a receita do sucesso.
Se numa época recente o jornalismo tinha que escrever receitas de bolo, devido a censura. Hoje a auto censura nos limita e emburrece, nos pode o pensamento, pois um que teme se expor, opinar, dizer, gritar, chorar... Deixou de ser livre.
A receita para tornar-se um ser livre é simples, mas requer assumir-se riscos. O ricos é ser aviltosamente apontado por amigos e inimigos como DIFERENTE. Nada. Isso é o que temos... Em um mar de tecnologia, um oceano de agonia.
Por mais que se tenha essa coisa impregnada na nossa cultura de dizer que somos semelhantes, cada ser é um céu particular. Mas as nuvens que nublam nossa atual existência é a lei da mesmice congênita. Crianças e adúlteros, todos tem medo de se expressar em público como eles mesmos, na insana tentativa de não serem apontados como diferentes.
Dentre as relações de poder que humanos estabelecem, nada mais corriqueiro que o apontar, vexar, discriminar. Da escola ao lar, vivemos o medo insólito e continuado de fugir do indicador alheio.
Quem aí aceita fazer sexo na rua hoje? Se sim, mande o endereço. Neste exato momento penso nas dezenas de pessoas pseudo-pudicas que travaram na frase anterior. Com seu censo e crivo de puritanismo.
Hora veja. Se você vê um preservativo na calçada, não é porque alguém após ter uma relação pegou o preservativo sai caminhando para a rua e o deixar ali. Vamos nos portar como seres civilizados. Sim. Apoio veementemente está proposição. Mas não precisamos ser tolos.
Não estamos mais a ponto de fingir ou de não ver o óbvio. Cocaína não é o maior e mais arriscado produto entorpecente do mercado, já temos o crack disponível e usuários zumbis a 5 quadras de casa. A classe C, tão falada está a gritar nos shoppings a enlouquecer gregos e troianos. Temos médicos estrangeiros a atender pessoas nos grotões do país. Ainda assim tem que diga que nada muda. Só não sabemos se para melhor, mas muda sim.
Seja. Não o que esperam de ti. Meramente, seja! Seja você mesmo que isso custe a inimizade de muitos, mas seguramente valerá a real e verdadeira amizade de poucos, mas bons. A semana que só começa já atormenta. Mas pense que lamentar, não é mais moda, e ninguém aguenta.
Alô você! É você presado ser vil e humano, que como eu está com preguiça de viver, mas segue respirando porque é um ato mecânico. "Vambora" retirar essa mágoa de cabocla da alma. Esse recalque do peito! Essa amargura da carteira. O que é bonito é pra se mostrar, e se você não é bonito como eu, lhes darei a receita do sucesso.
Se numa época recente o jornalismo tinha que escrever receitas de bolo, devido a censura. Hoje a auto censura nos limita e emburrece, nos pode o pensamento, pois um que teme se expor, opinar, dizer, gritar, chorar... Deixou de ser livre.
A receita para tornar-se um ser livre é simples, mas requer assumir-se riscos. O ricos é ser aviltosamente apontado por amigos e inimigos como DIFERENTE. Nada. Isso é o que temos... Em um mar de tecnologia, um oceano de agonia.
Por mais que se tenha essa coisa impregnada na nossa cultura de dizer que somos semelhantes, cada ser é um céu particular. Mas as nuvens que nublam nossa atual existência é a lei da mesmice congênita. Crianças e adúlteros, todos tem medo de se expressar em público como eles mesmos, na insana tentativa de não serem apontados como diferentes.
Dentre as relações de poder que humanos estabelecem, nada mais corriqueiro que o apontar, vexar, discriminar. Da escola ao lar, vivemos o medo insólito e continuado de fugir do indicador alheio.
Quem aí aceita fazer sexo na rua hoje? Se sim, mande o endereço. Neste exato momento penso nas dezenas de pessoas pseudo-pudicas que travaram na frase anterior. Com seu censo e crivo de puritanismo.
Hora veja. Se você vê um preservativo na calçada, não é porque alguém após ter uma relação pegou o preservativo sai caminhando para a rua e o deixar ali. Vamos nos portar como seres civilizados. Sim. Apoio veementemente está proposição. Mas não precisamos ser tolos.
Não estamos mais a ponto de fingir ou de não ver o óbvio. Cocaína não é o maior e mais arriscado produto entorpecente do mercado, já temos o crack disponível e usuários zumbis a 5 quadras de casa. A classe C, tão falada está a gritar nos shoppings a enlouquecer gregos e troianos. Temos médicos estrangeiros a atender pessoas nos grotões do país. Ainda assim tem que diga que nada muda. Só não sabemos se para melhor, mas muda sim.
Seja. Não o que esperam de ti. Meramente, seja! Seja você mesmo que isso custe a inimizade de muitos, mas seguramente valerá a real e verdadeira amizade de poucos, mas bons. A semana que só começa já atormenta. Mas pense que lamentar, não é mais moda, e ninguém aguenta.
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