quinta-feira, março 26, 2009

A Teoria do Caos

Fernando Schweitzer, Buenos Aires/ARG - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista




Que audiência é o primeiro e talvez o único fator motivacional na TV brasileira para retirada ou mudança de um programa de horário, isto é mais que sabido. Mas o nível em que está chegado-se na TV tupiniquins é assustador. Notas pipocam e demonstram a que nível de calamidade pública chegou nossa televisão. Ao ler "Esse é o máximo que a emissora de Sílvio Santos ofereceu para tirá-la da Band. No entanto, surgiram rumores, ontem, de pessoas ligadas à Márcia Goldschmidt, de que o SBT estaria estudando a possibilidade de bancar o que ela ganha na Band: em torno de R$ 250 mil. No mês de março, até a última quinta, Márcia tem ganhado do SBT no Ibope. A média dela é quatro contra três da concorrente. Em alguns momentos, ela supera também a Record" na coluna Zapping do Jornal agora. Ou manchetes como "Ratinho vai comandar jornalístico no SBT, informa Ooops!" da Folha Online chego a pensar que os jornais não mais noticiam, mas sim criam ficções factíveis que devido a bucefalização da sociedade e sua verossimilidade podem se considerar quisá uma possível verdade.

Adiante sigo dizendo: "O que diabos estamos vivendo? O apocalipse midiático ou um pandemônio sócio cultural?". É impossível conceber que em plenos anos 2009, uma emissora resolva recuperar índices apelando ao fálido e roto caminho do "quanto pior, melhor". E nem quero falar que criaturas incréptas ganham mais que os políticos do país, que muitas vezes são ditos como a pior estirpe deste território que se quer constar no mapa mundial como país.

Quando se pensa que a ex-vice líder do país tem como único recurso para despiorar seus fétidos índices frente a um Record que a anos investe em programação trazer novamente a tona Ratinho como aposta de Sílvio Santos para alavancar a audiência por volta das 18h. Em um momento em que o SBT enfrenta um quadro de queda constante no chamado horário nobre, o mais valioso comercialmente. É de se para e pensar: Em que mundo estamos? Se Globo cai vertiginosamente a cada mês, SBT idem, e ao mesmo, Band e Record sobem como a décadas não. O que há? Esse discurso débil de que a Record cresce por dinheiro de fiéis da Universal e Band por acidente é tão hipócrita e tão primitivamente sectário que tenho medo de continuar a frase e ser processado por incultos "fiéis" dos esteriótipos discursos sócio normativos midiáticos vigentes desde a ditadura no país que prefiro me reter.

Se para alguém não é claro os acertos de Band e Record que são os óbvios e evidentes motivos de seu desempenho frente a um público saturado das mesmices Globais e do descompromisso do SBT com horários, e vide também seus artistas venho eu gritar desde os pampas até o norte equatorial: Acorda Alice!

O Absurdo investimento da Record em telenovelas não pode ser sufragado por estigmas construídos por uma propaganda nazista da era ditatorial. Se em tempos idos o SBT sem planejamento pode com o hoje global Walcir Carrasco ser exitoso e até em momentos líder de audiência, porquê a Record investindo em Publicidade, Marqueting Corporativo, Assessoria de Imprensa ( Talvez a melhor do país hoje ) entre outros muitos investimentos ser algo competitivo as monótonas produções da toda poderosa.

Pensar que a Band não mereceria com o líder em 13 países e presente em 24 CQC lograr êxitos é de uma sordidez ou imbecilidade que me assista, ou melhor, me deprime.

Uma pergunta que as vezes me parece ser um chavão eterno criado por mi é: "Quando qualidade terá mais valor que status nessa pseudo nação verde e amarela?

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