sábado, maio 28, 2016

Atualidades lusitanas, tanto mar.

O além mar hoje nos parece muito distante, mesmo ao passo da evolução tecnológica. Fato, ou facto, é que ao deixarmos de ser parte do reino de Portugal, os laços forçados que perduraram, ficaram cada vez menos explícitos.

Ir a Portugal é hoje quase o mesmo que um português descobrir as Índias ou as Américas. Tanto é que os lusos mesmo ao assistirem farta programação em suas emissoras produzidas por cá... destas apenas se tem como única fonte para a realidade de sua ex-colonia.

Se muitas vezes os que no Brasil estão não conseguem se enxergar na telinha, quem dirá um português conseguirá ver ou perceber, como lá se diz algo sobre o tal país tropical.

Bem, devaneios a parte. A pulsante atual política portuguesa passa ao largo dos noticiários brasileiros e vice-versa.

Mas a influência de veras de um para o outro perdeu significado na mente popular.

A falta de ditaduras ao molde dos anos da guerra fria, hoje nada mais faz o mundo sentir-se pequeno, ou se dividir. Nada mais somos que hoje cidadães do mundo. Assim, não damos mais tanto importância as origens, ao idioma, ao laço histórico.

Queria mesmo que além da poesia que nos resta, da língua comum que nos resta... Tivéssemos mais, tivéssemos cais... Um atracadouro vindouro entre ambos, em constante e não tão aparcada relação.


quinta-feira, maio 26, 2016

Marcas no rosto talvez passem! Na alma não!!!

Aconteceu de novo, um grupo espancou mais um gay e desta vez a vítima foi o ator catarinense Nando Schweitzer. Na madrugada do feirado do dia 26 de maio, Nando estava na balada 1007, no Centro de Florianópolis, quando foi agredido com um soco por outro frequentador da casa, segundo ele sem motivo. Os seguranças do local, segundo o ator, expulsaram os dois do local e já do lado de fora o mesmo rapaz e amigos espancaram a vítima que caiu e chegou a ficar com a marca da sola do tênis de um deles no rosto depois de diversos pisoes.

Leia Mais: Ator é agredido em frente à boate alternativa de Florianópolis | Revista Lado A http://revistaladoa.com.br/2016/05/noticias/ator-agredido-em-frente-boate-alternativa-florianopolis#ixzz4AB7RJybg
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"Defendo aliteradamente o direito de seres humanos livres de serem fascistas. Tão pouco me preocupo com minha segurança, pois, desde que vivo no Brasil e penso dentro de um perfil com um sentido iluminista, algo que difere do status quo, típico ao século 2 antes de Buda me sinto perseguido. E isto pelo mero e simplista ato de pensar diferente."

 Conto a vossas pessoas, não porque creia que vão me valorar, mas só pelo feito de que...  Se sentem, como meu agressor, algo melhor que eu. Um ser fascista, machista e saudável, este que veio a abordar-me numa noite com seus pensares. Oi! Ainda mais, ao levar um soco dentro do recinto, fui eu expulso por estar a criar "parturia" e ainda, segundo aquele e nada mais, ao pretexto não comprovado, seguranças deste mesmo recinto tão ilibado, ali mesmo fui cerceado, ali aonde pessoas fazem sexo pelos cantos me abordaram e me levaram para fora do recinto, Até aí, mesmo em desacordo com os falsos argumentos, me redimi e saí... Pois não iria eu confrontar seguranças.

Embora a agressão injustificada, quando chego a saída, fui novamente ameaçado pelo neo-nazista, logo em seguida chutado as costas. Não tenho uma puta raca ideia de quem são estás pessoas... Espero que as câmeras sim... Quase me rompi em soluços ao pensar... Pelo simples feito de ser civilizado e ao invés de ignorar, ou refutar, ou até mesmo mandar a merda um facho nato, argumentei para com o mesmo e ao desistir segui meu caminho e ao passo disto levei um golpe.

E ainda VOU CORRER O RISCO DE SER AGREDIDO, por um nazista? Mas antes disso fui perseguido como um animal odiado. Tentei chamar minha amiga ainda lá, para ir a minha casa! E ao passo que a esperava buscar o carro, mesmo a frente do local aonde existia movimento de pessoas e segurança voltei a ser agredido e infelizmente no desespero corri para o lado errado e fui alcançado e jogado ao chão e segui sendo agredido. Devo eu ser mesmo um mal a sociedade, um câncer. Mas até eu ser obrigado a ir embora de uma festa que eu paguei para entrar, eu ainda pensara que este era um país democrático.

Eu sei que serei morto por ser sincero. Bem já sou um morto em vida. qual a diferença? Para cume, terei de cancelar uma estreia de meu espetáculo "Espectros" em Joinville, por falta de condições físicas para. Será que serei reparado pela rica e poderosa 1007, por sua conivência e negligência?

Claro que a mesma e eficiente segurança ao passo que fui empurrado dentro do recinto pelo indignado e sem argumentos rapaz nada fez, teve a competência de posteriormente me seguir e aí sim, "fazer justiça". É como se a pessoa estuprada fora culpada pelo estupro.

Fui retirado de uma festa, após levar um soco gratuito. Ainda ao sair fui perseguido e chutado. Então porque um rapaz do qual por simples questões de cérebro, capacidade e entendimento discordamos, um ser auferido pela alcunha de responsável da segurança me retirara do recinto?

Mas ante o pior dos desmandos, e pasmem ameaças dentro do tal recinto, fui retirado. Segundo o segurança, porque eu estive a criar tumulto no recinto, segundo ele. Pergunto eu, quais pessoas são ou eram testemunhas de tal feito? De que índole?

Bem, se além do fascista outros colaboraram com o feito, isto de veras me assusta mais. Me encantaria que com a mesma severidade que me excluíram de um recinto pesquisassem e averiguassem que não eu fui o propiciador do atrito. Denunciassem aos que numa festa passada inscreveram cousas de cunho nazista as paredes do local.

Justiça, coerência... Hummmm... Isto não se vê no Brasil. Após ser atendido no Hospital Celso Ramos, este que mesmo neste estado me obrigou antes a ir a 1º DP, cá estou! Parabéns democracia!. Parabéns Brasil.

A casa está por tornar-se uma nova Fields, e até ter o seu primeiro assassinato não acordará para o que está a fazer. Sorte! 1007 razões para processar... Mas será que no Brasil isso terá resultado?

E sei ainda que todos os tipos de meticranos darão a vítima a culpa. Mas no país do impitima, nada me assola.

domingo, maio 01, 2016

Obra norueguesa estreia em Joinville e Florianópolis no mês de maio

Espetáculo terá estreia nas duas maiores cidades do estado

Com pre-estreia marcada para 21 de Maio em Florianópolis, a mais recente montagem de Espectros, clássico de Henrik Ibsen, também fará apresentação em Joinville nos dias 28 e 29 deste mesmo mês. A adaptação do texto está baseada em 3 versões(catalão, espanhol e a original em norueguês), é assinada pelo dramaturgo e diretor da peça, Nando Schweitzer, e será inspirada no realismo italiano da década de 40. 

A  trama nesta versão da Companhia A Tribo da Arte trará ao texto um frescor e atualização dramatúrgica, colocando todas as personagens como vilões. Ademais, o texto foi traduzido aos poucos durante a montagem, possibilitando aos atores um leque de matizes muito vasto para criar as emoções em seus papéis, além de um desafio profundo, mergulhando na psique do autor. 

Espectros (em norueguês Gengagere) é uma peça teatral escrita pelo dramaturgo norueguês Henrik Ibsen e publicada em 1881, causando a época vários protestos, sob a acusação de pregar o “amor livre”, e violar “tabus”. Muitos exemplares do livro foram devolvidos ao editor. A primeira edição do livro(Gyldendalske Boghandels Forlag), em Copenhague, é de 13 de dezembro de 1881 e teve 10.000 exemplares impressos. O suspense é tido como uma das primeiras obras teatrais psicológicas da história contemporânea.

Carolina Verissimo, Helene
Spoiler - Helene Alving(Carolina Verissimo) é uma viúva que tem em seu marido, o já falecido Capitão Alving, a personificação de seu sofrimento e a sombra dura de um casamento que lhe trouxe apenas duas coisas boas; seu patrimônio e seu amado filho Oswald(Jhonatan Carraro), um inveterado artista e boêmio, único filho fruto do casamento de Helene e Capitão Alving. Madame Alving por motivos secretos mantem desde pequeno o filho fora da Noruega, em Paris. Ao passo em que se inaugurará um orfanato e monumento em memória a Capitão Alving o jovem Oswald regressara a cidade e a ambiciosa Regina Egstrand(Pamela Marriot), criada da casa, tentará seduzi-lo. Ela terá de tirar todos de seu caminho, principalmente seu pai Jacob, um velho carpinteiro de pouca instrução e bêbado, sempre pronto a tirar vantagem de tudo, até mesmo de sua filha. Mas todos têm como os olhos e fiscal de suas condutas o misterioso e conservador Pastor Manders, tutor do novo asilo e eterno vigilante de tudo que ocorre no vilarejo.

Trailler em HD: https://youtu.be/FEBun1zeyRU 

Serviço

Florianópolis - 21/05 (Pré-Estreia) SEST/SENAT 
VENDAS ANTECIPADAS COM DESCONTO:
VARAL Camisetas - R. TENENTE SILVEIRA, 111, G. PARTHENON, CENTRO - FLORIANÓPOLIS

Pamela Mariot, Regina
Sobre o elenco - Carolina Verissimo é nesta montagem a senhoura Helene Alving. A atriz e poeta iniciou sua trajetória teatral no ano de 2015 na própria A Trio da Arte. Ela atuou em 2 outros espetáculos   da companhia Mono Logos Mono e Bacalhau Regado ao Vinho. Nando Schweitzer é em nosso espetáculo o ambicioso Jacob Egstrand. O ator em sua última obra antes do auto-exílio na Argentina, a polêmica Juan & Marco, estreou em agosto de 2007 no Teatro da UFSC, mas sua temporada no Teatro Álvaro Teatro de Carvalho foi cancelada pelo direção da casa em um ato de boicote travestido de censura. Jhonatan Carraro, encarnará Oswald um boemia clássico em fase terminal. Acadêmico do curso de teatro da UDESC, já frequentou cadeiras de História na UFSC, mas o mundo artístico lhe cativou. Seu primeiro contato com o teatro foi através das oficinas do festival palco giratório, realizadas no Sesc-Florianópolis, onde participou da oficina e consequente performance “Cegos” do grupo “Desvio coletivo” de São Paulo.  Pamela Marriot encarnará Regina Egstrand em nossa montagem. A atriz de 22 anos nascida em Caçapava, interior paulista, cursa Artes Cênicas na Universidade Federal de Santa Catarina e nos últimos anos trabalhou em peças que buscavam a rua e espaços alternativos. Completando o elenco Jackson Bosa, estará a cargo do ardiloso Pastor Manders, o ator que consolidou uma carreira frutífera em sua cidade Criciúma, mas atualmente alça voo em sua trajetória e se radicou na capital catarinense em busca de novos projetos.