terça-feira, fevereiro 16, 2016

Nova casa em São José inaugura conceito inédito na região

Inauguração teve público eclético em São José - Show de sexta-feira
No bairro Campinas, São José, o Stylus Bar, um local de encontros e diversão, dirigido ao público mixfriedly têm ma proposta diferenciada. Aberto de 4ª à Domingo, no requintado bairro josefense. A inauguração teve como atração a cantora carioca, Roberta Rávi e no sábado o duo Guilherme Corrêa e João Frasson que regressarão no próximo final de semana, nos dias 19 e 20 de Fevereiro respectivamente.

A cantora com um timbre único, após longa temporada em Londrina, regressa as noites da capital e região. Ela irá mostrar todo seu talento em um repertório que percorrerá os gêneros MPB, Rock 80', Sertanejo Universitário, e Pop Rock, buscando assim interação e atingir um público eclético. A casa têm shows ao vivo, tragos, bebidas e música ambiente.

Em um local dirigido ao público Mix Friendly da grande Florianópolis, abrirá suas portas a com música ao vivo e karaokê. O duo Guilherme Corrêa e Gustavo Charles, estarão no sábado com seu novo show ao vivo. Trazendo o melhor do under e pop internacional, e sucessos do pop brasileiro.
Muita gente bonita e descontraída - Show de sábado no Stylus Bar 
O novo conceito que é muito conhecido e sucesso em países como Espanha, Peru e Argentina a alguns anos começa a virar febre no país. Cidades como São Paulo e Porto Alegre já possuem várias casas, danceterias e bares neste seguimento que ainda segue tímido em Santa Catarina.

São José, na região metropolitana de Florianópolis, acaba de ganhar um bar GLS. Além de uma boate instalada na cidade, o Deny´s, agora a comunidade LGBT ganhou o Stylus Bar, que inaugurou dia 29 de Janeiro e terá karaokê antes e após os shows de bandas na programação. O local é pequeno mas aconchegante, tem mesas, fachada em madeira e fica no bairro de Campinas.
Serviço

Local - STYLUS BAR
Abertura da casa: 20:00h - SHOW 22:00h.
Rua Ver. Mário Coelho Pires, 209 -Campinas
São José / SC
Entrada Revertida em Consumação R$ 20,00

sexta-feira, fevereiro 12, 2016

O Direito de Cagar!


cagandoHá muito tempo que ando sem escrever sobre coisas que ocorrem a todos, embora muitos de nós não percebamos o quão estamos imbuídos destas, ou desta.  Passei horas a pensar, comer, pensar e comer, pensar e comer… E o assunto da coluna de hoje não brotava. Devido a tanto comer e pensar, assomados ao calor fui obrigado a ir cagar. Vejamos… Sempre mandamos os outros irem cagar, mas nunca mandamos a nós mesmos. Em meio a televisão. Aplicativos de chat, de sexo, facebook, grupos de whastsapp do trabalho, dos amigos, dos ex-amigos, jogos on-line, celular, parentes à casa a incomodar e interromperem minha linha de raciocínio… Ufa. Qual o tempo que temos para reflexões profundas e intelectualizadas. Como assentar nossos conflitos e reflexões em um ato elaborado de reflexão sério?

CA-GAN-DO. Neste mundo desrespeitoso para com o indivíduo, dentro da perspectiva do neocapitalismo, não temos mais direito a sermos(indivíduos). Mas hoje a única hora, ou momento, de paz que possuímos é… cagando.
No Brasil, os direitos individuais foram regulados pela primeira vez na Constituição de 1824. O art. 179, em 35 incisos, estabeleceu um conjunto de direitos individuais. O art. 72 da Constituição de 1891, primeira Constituição do Brasil republicano, assegurou aos brasileiros e estrangeiros residentes no país o direito à liberdade, à segurança e à propriedade.
De veras, não tenho me sentido tão livre assim ultimamente. Se estás a um ônibus, estás sobre os olhos vigilantes da sociedade, essa que por construção histórica é bisbilhoteira e se preocupa mais com o alheio que com o próprio orifício. Dezesseis edições de Big Brother, oito de A Fazenda, e sete ou oito de A Casa dos Artistas que o digam. Nas primeiras não se mostravam tanto os banheiros como nas atuais. Claro sinal de que os sensos de individualidade estão em gradual e acelerada descaracterização.
Voltando a cagalhança… Não a da sociedade hominídea, mas a da privada, e em âmbito privado… Enfim. De tudo que há na terra não há nada em lugar nenhum, hoje em dia mais trasconfigurizado e tranquilizador; e particular que dar uma bela defecada.
Sou contra o capitalismo selvagem, mas graças aos fast-foods e shoppings temos aonde cagar gratuitamente nos dias atuais. Estão eles assim segundo meu ver a dar sua contrapartida social. Realmente, há males que vem para o bem!
Citando o grande José Wilker, em momento sublime de atuação, em que lhe falam por longo tempo coisas de completo desinteresse de sua personagem: “Está tudo muito bom, mas… Agora vocês me deem licença que eu vou dar uma cagada!”
Nossas cidades hoje tem um complô contra a liberdade do cidadão. Onde cagar atualmente é um problema, mesmo em períodos de baixa temporada em cidades turísticas. Ou é ainda pior. Menos locais abertos, e com horários de funcionamento mais restitos. Eis que me ocorre uma grande frase para a posteridade. Cagar, ou não cagar? Eis a questão! Onde cagar, como cagar, porque cagar?
Lembro da saudosa casa de minha madrinha de batismo, do quão não me deixaram fugir. Lá se cagava com classe. Havia uma grande estante, com excelentes papéis higiênicos, revistas em quadrinhos, livros de piadas para adultos, revistas políticas, jornais, livros de suspense e de detetive… Ai como era lindo cagar! Nunca ninguém batia apressado a porta, haviam um outro banheiro menor, e se era uma fisiológica emergência havia um plano B. Aí comecei a gostar de literatura.
Nosso anseio exagerado em nos tornarmos civilizados, eruditos, etc, nos retirou um direito simples e básico, natural e inerente ao ser humano. O direito de cagar. Tanto o é assim, que mesmo que biologicamente estivesse a ponto de, não me permitia, pois estava a horas refém da tecnologia, da sociedade, do politicamente correto, da loucura do dia a dia, dos afazeres, do trabalho em casa, do… Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!
Estava já como literalmente enfastiado, claustrofóbico mesmo estando com a janela aberta. E quando uma crise existencial, de stress, de ansiedade, dentre outras já pensava em chamar o SAMU, um táxi, o 190… Caguei! Sem celular, com a televisão desligada. Caguei!
Minha dica de hoje, é: cague, cague muito, cague hoje, cague agora, cague sempre… Mesmo sem vontade. Cague!!!

Nando Schweitzer é um cagador profissional, que tem praticado pouco este ato de liberdade devido ao excesso de afazeres para pagar as contas e a falta de banheiros públicos na cidade.

terça-feira, fevereiro 09, 2016

Auto-análise de um par perfeito

Todos os dias que passaram, e os que não
Todas as coisas que vão, e os que não
Tanto quisemos, tão pouco fizemos
Tanta loucura, tão pouca paixão

Traímos, sim, nossas próprias traições
Tratamos tudo como um não
Travamos uma guerra de paixão
Tramamos ardilosamente nossa separação

Trancos nada mais que barrancos
Tiranamente nos tiramos um do outro
Troikanamente nos despedimos de nossa melhor alegria
Troianamente, mas em silêncio nos amamos