sexta-feira, fevereiro 26, 2010

"Canção contra as Não-Canções"

 Fernando Schweitzer, Buenos Aires/ARG - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista


O conceito "música de protesto" saiu de moda? Digna afirmacao de Raimundo Fagner. Está no Caderno Ilustrada da Folha de Sao Paulo de 26 de Fevereiro de 2010. Ele segue em sua cólera "Esse discurso ficou datado. Poucas vezes eu fui censurado nem por isso sou um alienado. Por formação, uso a arte na forma de música romântica." Esses lampejos de lucidez em princípio me causaram estranheza, agora reflexao, ou apenas angustia.

Não fiquei embasbacado pelas afirmativas em si que são salutares e devem ser repetidas no cucuruto da nação, se é que nação, para ver se o povo neste país acorda. ( Estava falando, ou escrevendo em voz alta )

A matéria discorre por um campo perigoso, não falar bem de um "our concur", algo impossível ou de não bom tom. Ainda bem que as frases e colocações não são minhas e sim do nosso mártir cearense. "Caetano está fazendo um show experimental, do disco novo. Fazer show experimental usando lei é uma mamata. Mas esse pessoal aí só vive de lei. Desde que botaram o ministro lá, usam lei adoidado. É o que eu chamo de "uma mão suja a outra"."

O desmazelo da arte, ou produção artística, é algo que vem se acentuando no Brasil. Em capitais não centrais e cidades de interior as máfias culturais são um verdadeiro monopólio artístico com verbas públicas. Além de concentrarem as autorizações e aval das instituições responsáveis em dar os tais selos de aprovação ao ditos projectos culturais. Estes são os únicos a usufruírem das leis Roaunet e de incentivo a cultura.

Que esteja transparente e não apenas claro que ninguém quer que se diminuam as verbas para a arte. Só conclama-se publicamente que quem defina e manuseie esta bufunfa pública sejam pessoas, que realmente produzam arte além do mais e necessitem de patrocínio. É escandaloso que grupos de cargos políticos estejam além de comandando as instituições sejam Secretarias, e ou, Fundações Culturais sendo os beneficiados das políticas das mesmas.

Na entrevista via telefone o rapaz do famoso "Mucuripe" defende que artistas consagrados como ele não deveriam usar esse tipo de recurso, pois estariam tirando o benefício dos novatos, que poderiam precisar mais. Pena que poucos dos grandes pensem assim. Me fazendo lembrar do "paitrocínio" de 500mil reais pelo governo de Santa Catarina a um espetáculo de Vera Fischer, do qual a filha do governador do estado estava no elenco.  Tal qual qualquer espetáculo com ícones globais que sempre recebem patrocínio bilhardários de ordem pública e privada.

O "cantautor" resolve revelar, perdoem-me o infame trocadilho, seu momento de revelação ou seria iluminação? Quanto ao como agradar o público, e que pode revelar um algo mais. Como o público pensa ou assimila a cultura de massa. Fagner conta que, na virada para os anos 80, encontrou-se com Roberto Carlos em Miami e foi puxado para um canto, e o "rei" lhe indagou: "Bicho, suas músicas são boas, mas quando é que você vai cantar para o povão?".

Segundo a matéria "a pergunta ecoou em sua cabeça como um sino de igreja. "O que fiz [a partir de então] foi baixar um pouquinho a qualidade. Diminuir um pouquinho a intensidade da inteligência", disse a publicação. "Para o grande público não precisa inteligência demais. E ficar todo o tempo cantando só para público cabeça cansa, cai o cabelo." Ainda agregou "Se você tem capacidade, consegue fazer para os dois [tipos de público]."

Esse calhamaço de informações controversas ao subconsciente coletivo pode causar nos novos artistas uma crise forte de identidade. Pois, quando não se é famoso pensa-se que é devido a não ser um "merecedor, ou não ter ainda qualidade o suficiente para obter reconhecimento de seu hipotético talento. Mas antes disso o senhor Raimundo nos salva do possível censo comum do quanto pior melhor, afirmando que: "Tem artista famoso que se sustenta há anos na parada de sucesso por causa de produção, tecnologia, modernidade, uma série de outras coisas. Mas voz que é bom você não identifica."

O mesmo senhor que disse tudo isso é o que delata que "o conceito "música de protesto" saiu de moda". Talvez ele não tenha pensado em transformar todas essas suas afirmações em canção. Teríamos então um novo estilo de canção, o protesto as "não-canções", através claro de uma canção de protesto. Assim nasceria um novo estilo musical: "Canção contra as Não-Canções" ou CCNC para os mais íntimos, claro!


 Fernando Schweitzer, Buenos Aires/ARG - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista 

quarta-feira, fevereiro 24, 2010

O Secredo dos Seus Olhos

 Fernando Schweitzer, Buenos Aires/ARG - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista



A história é baseada em novela policial do escritor Eduardo Sacheri. O diretor afirma "O que mais me atraiu no enredo foi que se trata de uma obra de gênero, mas que não tem os condimentos clássicos deste. Os personagens são quotidianos, fáceis de se acreditar". Os resultados foram expressivos. "O Segredo dos Seus Olhos" do cineasta Juan José Campanella levou mais de 2,5 milhões de pessoas aos cinemas na Argentina, tornando-se o segundo filme mais visto ali nos últimos 35 anos. Acaba de ser premiado no Goya espanhol e está entre os indicados ao Oscar de filme estrangeiro.

Pensar um público de 2,5 milhões de espectadores no cinema a um filme não americano/hollywoodiano no Brasil é algo absurdo, pouquíssimos filmes nacionais atingem mais de 1 milhão. Nem o filme sobre a vida do "popular" presidente o fez, mesmo com milhões do dinheiro público investido. Salve películas estreladas por atores globais, as mesmas que são as únicas exibidas na TV, na Sessão Brasil, as madrugadas de segunda na TV Globo. esta sendo a única exibição de filmes nacionais durante a semana "farta" de opções da TV aberta brasileira.

Mas temos de nos aprofundar um pouco na sócio-cultura do país sócio do Mercosul e que compartilha fronteira por dois estados ao sul com o Brasil, além de um pedacinho do Paraná à cidade de Foz do Iguaçú.
Andando de metrô em Buenos Aires o carro chefe dos ambulantes na venda de DVDs é justamente o filme que é entoado, lá, com extrema naturalidade: "El Secreto de Tus Ojos, la película del año. Para ver en tu casa... y otras películas para tu elección".

O filme do argentino Juan José Campanella, já com título em português, "O segredo dos seus olhos" e o peruano "La teta asustada" foram indicados ao Oscar na categoria de melhor filme estrangeiro na 82ª edição do prêmio da "Academia de Hollywood". Os filmes latinos são maioria nesta edição na categoria de filme estrangeiro do prêmio. Disputarão a estatueta com as produções latinas "A fita branca", da Alemanha; , e "Ajami", de Israel e também latino "Un Prophète", da França. Sendo assim 3 latinos, um germânico e um israelita.

Sinopse - A Argentina entrava num ciclo de extrema violência política e a investigação colocou em risco sua vida. Ao escavar velhos traumas, Benjamín confronta o intenso romance que teve com sua antiga chefe, assim como decisões e equívocos passados. Com o tempo, as memórias terminam por transformar novamente sua vida. A personagem protagonista após trabalhar a vida toda em um Tribunal Penal, Benjamín Espósito se aposenta. Seu tempo livre o permite realizar um sonho longamente postergado: escrever um romance baseado num acontecimento que vivera anos antes. Em 1974, foi encarregado de investigar um violento assassinato.

Ao contrário do que ocorre no mercado brasileiro, no país portenho existe um retraído nas ultimas décadas, grnde mercado consumidor de cinema nacional. Ao entrevistar no Festival Audiovisual do Mercosul em Florianópolis ao cineasta argentino Hugo Grosso(A Cada Lado), tive a afirmativa indignada do mesmo, ao dizer que apenas 10% em média do público argentino em salas de cinema prestigia o cinema nacional. 


Talvez esse postura aguerrida e "peleadora" dos hermanos faça a diferença em um mercado homogeneizado e pasteurizado como o da Indústria Cultural. Do lado de cá do Rio de La Plata temos uma postura de abnegação e subserviência sócio cultural, que demonstra nossa baixo auto estima talvez herdada dos patrícios lusitanos que até a pouco não faziam parte da União Européia. Que apesar de sua entrada oficial em 1986, em vias de fato tardou, sendo por muito tempo taxada de quintal da Europa pois tinha várias restrições de suas vizinhas e ricas nações nórdicas européias.


O nosso sempre é ruim, o de fora sempre é melhor. Esse é o discurso é o mesmo aqui ou na sede da colônia. O bom é o que vem do dito primeiro mundo. É dizer, nós somos incapazes de produzir filmes de qualidade. Esse mote que vem desenrolando-se através de forte discurso ideológico desde a ditadura e perpetrou ao poucos a extinção dos cinemas de bairro e dos filmes nacionais nas salas de cinema desde a década de 70 e perdurou nas décadas seguintes. O discurso repetido se tornou uma dura realidade para os produtores brasileiros. 

Dentro desta perspectiva cada vez se tornou mais difícil produzir cine-arte no Brasil, o que restou foi o independente, que só passaria a ser assistido por grandes públicos depois de furar a peneira dos festivais de cinema mundial. Grande exemplo é "Pixote" que só fora assistido em larga escala após os prêmios ganhos no exterior:  Globo de Ouro 1982 (EUA) Indicado na categoria de melhor filme estrangeiro; Festival de Locarno 1981 (Suíça), onde o diretor Babenco recebeu o Leopardo de Prata; Festival de San Sebastian 1981 (Espanha) com o Prêmio OCIC e a consagração Prêmio NYFCC 1981 (New York Film Critics Circle Awards, EUA) vencendo na categoria de melhor filme estrangeiro.

Aqui no Brasil a coisa é complicada, já que temos nas locadoras dois tipos de filmes. Todos os americanos, subdivididos em gêneros e ocupando 90% da locadora e "Outras Línguas" que incluem geralmente filmes não americanos rodados em Inglês (como na: Inglaterra, Índia, Israel e Canadá). Dentro desta categoria de filmes as vezes estão os brasileiros, senão em uma prateleira misturada a DVDs de músicas e jogos. Sinceramente não posso crer que os demais países dentre os 203 reconhecidos pelas Nações Unidas não possa preencher mais que uma prateleira de filmes. Apenas os de Bollywooda maior indústria de cinema indiana, em termos de lucros e popularidade a nível nacional e internacional e númericamente a maior produtora de títulos no mundo. O nome Bollywood surgiu da fusão de Bombaim (antigo nome de Mumbai, cidade onde se concentra esta indústria), e de Hollywood (nome dado à indústria cinematográfica americana).

"El Secreto de sus Ojos" vem servir-nos de exemplo de que cinema engajado, de baixo orçamento e de qualidade é possível. Pois mesmo contando com diversos apoios as cifras de produção são menos de 5% de um filme Hollywoodiano. Outra coisa que por aqui não ocorre, apoio a filmes nacionais, como regra e não como excepção. O segredo de seus olhos contou com apoios múltiplos além do investimento dos próprios produtores, formando uma grande parceria entre:Haddock Films, Tornasol Films, 100 Bares, Telefe. Ainda com apoio do: ICAA, INCAA, Cine Argentino, Ministerio de Cultura de España.

 O filme argentino pode ganhar o Oscar, mas seria somente uma subida de status internacional e aumento de salkas de cinema que aceitem sua exibição. Todavia prêmios não lhe faltam. O filme estreou em seu país nativo em 13 de agosto de 2009.E além de sucesso de público, de cheio atingiu a critica internacional. Foram ganhas 5 categorias no Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano de La Habana (Dirtetor, Melhor Ator, Melhor Música Original, Prêmio especial do Juri e Prêmio do Público), e 2 categorias do Prêmio Goya, na Espanha(Atriz Revelação e Melhor filme de Língua Espanhola). E aguardando o veredicto da Academia de Hollywood. Espero que finalmente um bom filme receba um prêmio da mesma, que tem tal qual os que amam o genêro Bluck Buster um gosto muito duvidoso.


Fernando Schweitzer, Buenos Aires/ARG - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista

terça-feira, fevereiro 23, 2010

Processo Controverso

Fernando Schweitzer, Buenos Aires/ARG - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista



Os advogados da Globo estudam medidas judiciais contra a invasão do reality show Big Brother Brasil pelo Pânico na TV? É sério? Perguntei-me anestesiado. Motivos da indignacao dos senhores da cúpula da emissora? Neste domingo 21 de Fevereiro, o Pânico na TV mostrou imagens de um "impostor", o personagem De Lari, invadindo a platéia de BBB, no dia em que Tessalia foi eliminada. O impostor se passou por amigo da eliminada, infiltrando-se nas torcidas acompanhado por um segundo impostor, Toupeira, esse que filmou De Lari passando facilmente pela portaria, tomando lanche e na torcida, ao lado da família de Tessalia.

O Pânico na TV! desde sua estréia no ano de 2003, tem como formato desmistificar e desglamourizar a mídia. Ou seja, me parece natural ter como alvo de um dos seus quadros hoje de maior repercussão, seja o programa que justa ou injustamente é o mais assistido do país. Vide posteriormente entraram com a mesma estretagemo no meio político, como no caso da sunga dada por Sabrina Sato ao senador Eduardo Suplicy. Caso que deu muito o que falar, também como seu famoso cartao vermelho dado a Sarney presidente indiciado do senado.

As razões de indignação dentre muitas também é que a personagem que apareceu no programa da Globo, torcendo ao lado da mãe de Tessalia. Muito mais indignou a emissora carioca fora o fato de ele ao final, subir ao palco para abraçar a eliminada.Como mostrou a Rede TV!, ainda com imagens de Pedro Bial antes de BBB,  aquecendo a platéia antes de entrar no ar, jogando perfume na platéia e cantando Palco, de Gilberto Gil.

A Rede Globo, quer processar a Rede TV! e em nota afirmou que a emissora "pecou pelo excesso, passou do limite da concorrência saudável. Ao invadir o set de um programa, a Rede TV! violou um segredo industrial". E que "ao mostrar imagens dos bastidores de um programa, apropriou-se de um formato." Mas está historia ademais de polêmica tem algumas contradições em seu desenrolar.

Segundo o Blog de Daniel Castro, do R7: "Foi armação o material que o Pânico na TV apresentou ontem como uma invasão aos bastidores de Big Brother Brasil. “Não houve invasão”, disse agora há pouco J. B. Oliveira, o Boninho, diretor-geral do programa". Segundo a produção do BBB, Higor Corrêa está na lista, em poder da Globo, de pessoas autorizadas pela mãe de Tessalia a entrar no auditório de BBB. Isso explica a intimidade que o impostor aparenta com a família da eliminada, pois o produtor Higor chegou até ao ponto de segurar a filha de Tessalia no colo.

 Mas creio que há algo de podre no reino da vênus platinada. Tessalia se apressou em se justificar, via Twitter:  “Quero enfatizar que não estou satisfeita com as atitudes referentes à gravação do @programapanico e que medidas serão tomadas. #FimdePapo”, escreveu dia 22 de Fevereiro.

Pergutar-me-ei então? Se é uma farsa qual seria o motivo do processo? A ridicularização ou desmistificação da figura do jornalista padrão Pedro Bial, que hoje é chefe de picadeiro via TV? Já que agora é conhecido como: Pai Bial da água de cheiro. Ou teria mais algum motivo? Violação de segredo industrial seria ridículo. Por acaso a Globo criou a televisão? Ou tem eles algum método tão inovador e revolucionário que difere dos métodos tradicionais de produção de um programa de auditório?

A volta do "Pânico na TV", ao vivo marcou nove pontos de média e 13 de pico. O programa exibiu uma entrevista em que Zina o "comediante" preso por porte de arma, se dizia arrependido dos seus erros. Segundo Emílio Zurita afirmou no programa, que Zina continua sendo funcionário da Rede TV!, mas ficará de fora do "Pânico" enquanto responder a processos na Justiça. Talvez esse sim seja o grande erro da mídia e do programa, chama-lo de comediante. Agora convenhamos que entrar na justiça por essa invasão, que muitas mídias dão como combinada e eu também sou desta ordem e linha de pensamento é baboseira da grossa. Antes um quadro falso de um impostor que chamar Zina de comediante.

Segundo a Central Globo de Comunicação, a emissora irá reforçar as medidas de segurança e está estudando quais são as medidas jurídicas cabíveis contra a Rede TV!. Fato certo é que a direcção global ao dizer hora que o integrante do Pânico estava na lista de convidados, hora que vai processar a emissora é um tanto complexo. Há controvérsias aí meu povo.


Fernando Schweitzer, Buenos Aires/ARG - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista

domingo, fevereiro 21, 2010

Uma Rosa com Amor

 Fernando Schweitzer, Buenos Aires/ARG - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista



Existem teses de alguns especialistas que um canal só pode alavancar-se nos índices de audiência no Brasil entrando no ramo de novelas com bom investimento em produção e claro marketing. Seguindo esta cartilha que em breve estará Uma Rosa com Amor, nova telenovela produzida pelo SBT, com estréia prevista para o dia 1º de março de 2010, substituindo Vende-se um Véu de Noiva.

A novela será escrita por Tiago Santiago e é inspirada na obra de Vicente Sesso e a direção-geral da teledramaturgia de Del Rangel, apresenta Betty Faria e Carla Marins no papel que fora de Marília Pêra.

O investimento de cerca de 200 mil reais por capítulo e expectativa de atingir dois dígitos na audiência, Uma Rosa Com Amor começou a ser gravada em 1º de Dezembro, mas sua estréia acontece somente em marco, com o dia e horário a serem definidos (a previsão é de que ela entre na grade entre as sete e oito horas da noite). Ela traz em seu elenco ex-globais e ex-Record, como Carla Marins outros atores se viram atraídos em estar em uma releitura de um grande sucesso de Vicente Sesso.

Carla Marins ainda mais pois será sua estreia protagonizando uma trama, ela que interpretará a protagonista Serafina Rosa – papel já vivido por Marília Pêra. No elenco haverão outras jóias da TV brasileira como Betty Faria, Etty Fraser e Jussara Freire indicada recentemente ao premio da APCA e ganhadora no ano de 2008 por seu trabalho em Vidas Oposta em sua ex-emissora. E é em cima destes atores já consagrados em outras emissoras que Del Rangel, diretor-geral da trama, e lanca em busca de um grande êxito, que seria o 1° desta nova fase de investimento do canal de Silvio Santos em dramaturgia.

A história da novela que já foi sucesso nos anos 70 na Globo, e será modificada e modernizada pelo ex-recordino, conhecido pela versão de Escrava Isaura e pelas tramas Caminhos do Coração, Os Mutantes e Promessas de Amor (exibidas pela Record), Tiago Santiago terá com esta obra uma mudança de enredo em suas.

Interessante nesse novo boom da teledramaturgia que muitas emissoras tem novas investidas no ramo do entretenimento. Por exemplo, hoje além das 4 novelas globais, series, e microséries que causam um aumento de conteúdo nacional na TV, vemos outras emissoras ampliando-se neste ramo. Hoje por exemplo, bem ou mal, a Rede Record tem 2 novelas no ar e ensaia um 3° horário, além te ter uma minisérie pronta em edição final prestes a estrear e uma em pré-produção.

Outras emissoras como a Bandeirantes ensaiaram a entrada no mercado várias vezes, mas o custo destas produções caso não atinjam um número significativo no Ibope são um tiro no pé. A Band fez algumas telenovelas, mas sua ultima foi uma fiasco no país e fora. Por ter ido a primeira novela produzida integralmente em digital, acabou por este fator sendo vendida a alguns países, onde nem o estigma positivo de ser uma novela brasileira a sustentou com bons índices, sendo encurtada em vários países como na Argentina.

O SBT, este sim é o canal campeão em investidas e re-investidas no mercado de teledramaturgia, não somente com novelas. Grandes sucessos que hoje ainda podem ser acordados fizeram muito estrago na concorrência. No humor tivemos a versão do seriado argentino "Meu Cunhado", com Ronald Golias revivendo ao lado de Moacir Franco sua personagem clássica o "Bronco". Moacir também esteve no projeto um tanto oportunista de "Óh, coitado!", bordão da personagem Filó de Gorete Milagres, hoje na sua segunda novela na Record. E alguns mais experimentais como o espanhol "Camera Café". Os primeiros programas humorísticos do SBT foram produzidos para aproveitar o elenco da Rede Tupi. A principal atração do gênero no início do SBT, Reapertura, era a remontagem do Apertura da Tupi, com elenco encabeçado por Geraldo Alves, Tutuca e Maria Teresa Fróes.

Novelas? Sim muitas, foram sim ciclos interrompidos, mas muitos produtivos.  Uma Rosa com Amor será o 55° produto dramatúrgico na área de telenovelas da emissora. Que teve alguns grandes sucessos hora de audiência hora de público, e muitas vezes dos dois. Na década de 80, Jerônimo e Cortina de Vidro mesmo com baixo orçamento tinam boas médias de audiência. Na década de 90, Éramos Seis, com um elenco hoje todo na Rede Globo, foi uma furor, seguidos por êxitos como Sangue do Meu Sangue, Os Ossos do Barão e Chiquititas que vencerá muitas vezes a Rede Globo e empatava com o Jornal Nacional em sua 1° e 2° ano de exibição. Ainda como fruto desta investida à época "Pérola Negra" e "Fascinação" com a hoje global Regiane Alves estreando como protagonista, atingia médias superiores a 30 pontos.

Após fracassos retumbantes na área a fênix do Complexo Anhanguera tenta ressurgir das cinzas com essa nova investida em dramaturgia. Espera-se que com a entrada daquele que criou o monstro hoje não tão assustador, as novelas da Record que chegaram muitas a liderança em diversos horários. Aguardemos o debute de Tiago Santiago na emissora do patrão, esperando que tenha êxito e assim crie mais uma frente de trabalho para atores e adjacentes do ramo. Quem sabe assim ao ir a um crediário e dizer que sou ator, a atendente não me diga mais: "Desculpa, eu perguntei sua profissão". E depois de mostrar meu registro profissional ter de escutar: "É que pra mim, ator é quem está na Globo".


Fernando Schweitzer, Buenos Aires/ARG - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

O Humor está padecendo, um pouco mais

Fernando Schweitzer, Buenos Aires/ARG - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista


Em meio a tantas atrocidades que hoje são chamadas de artistas, eu irei de antemão desculpar-me ao atraso de minha coluna, a meus leitores. A nota-morte do gênio Arnoud Rodrigues, que faleceu esta semana é primordial. Esta que ocorreu ao dia 16 de fevereiro em Lajeado, Tocantins.
Ele foi um ator, cantor, compositor e humorista brasileiro. Alguém completo assim nao surge a décadas no cenário mundial do entretenimento. Também trabalhou em programas de Chico Anysio na TV Globo e em vários outros programas humorísticos. Formou com Chico o grupo musical Baiano e os Novos Caetanos, na década de 70.

Arnoud foi um dos redatores da fase áurea do programa Sai de Baixo. Com um humor fácil, não por falta de conteúdo, mas sim pelo excesso.  Como uma vez disse minha mestre em teatro Vera Costa: "Humor tem de ter sentido, não só para quem faz, mas também para quem o assiste."

Na ótica existencialista da arte, este homem foi um mártir sagaz do humor. Na visão dos pseudo-pós-modernos ele é um dos dinossauros do humor. Na minha? Alguém que ainda me faz rir ao meu do caos que é sociedade atual.

Um de seus personagens mais populares foi Soró. O imigrante nordestino ingênuo e bem humorado, criado pelo escritor Walter Negrão para a novela Pão Pão, Beijo Beijo fez tanto sucesso entre o público em geral que Arnaud voltou a interpretá-lo no filme Os Trapalhões e o Mágico de Oroz.

Nos anos 80 integrou o grupo de humoristas do programa A Praça é Nossa no comando do veterano Carlos Alberto de Nóbrega, onde interpretou personagens como "O Povo Brasileiro" (sempre pobre e cansado), o mulherengo "Coronel Totonho", e o cantor sertanejo "Chitãoró" (uma sátira à dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, no quadro "Chitãoró e Xorãozinho" onde atuava ao lado do comediante (e posteriormente diretor da Praça) Marcelo de Nóbrega. O humorista era aguardado na próxima semana para retornar ao programa A Praça é Nossa.


Pobre humor brasileiro, que a tanto carece de humor, agora um pouco mais paupérrimo de humoristas.


Fernando Schweitzer, Buenos Aires/ARG - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

BBB, nazis-fascismo na TV

Fernando Schweitzer, Buenos Aires/ARG - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista

 

Que conteúdo útil na televisão tupiniquins está cada vez mais raro seria redundante, caso não tivéssemos esta semana no famigerado reality de heróis do Pedro Bial e espero que apenas para ele chegado ao cumulo da ignorância e desinformação. O programa BBB 10 mostrou um exemplo de o quanto em uma sociedade pseudo-pós-moderna o preconceito e a desinformação ainda persistem como falsas-verdades, estas que como diria Chico Buarque em "A Gota d'água".

Marcelo Dourado depois de tantas imbecilidades que proferiu durante sua segunda participação no reality global, mostrando que poderia piorar sua imagem bucéfala diante de uma audiência esquálida e acrítica. Ao meio de seus "brothers" no programa de maior audiência da TV brasileira na actualidade proferiu que: heterossexuais não contraem HIV, causando revolta entre os moradores da casa do Big Brother Brasil.

Depois da exibição da cena, o apresentador Bial lembrou que os participantes falam besteiras e que para saber mais sobre o contagio da doença os espectadores deveriam entrar no site do Ministério da Saúde. Salvo conduto para o jornalista? Jamais. Além das tribos semitistas em sua "divisões", que de antemão rotularam os participes do tal show de realidade, novamente a Rede Globo demonstra o quanto é reaccionária e conservadora.

Pensemos caríssimos, o politicamente correto "foi feito", mas o estrago não foi desfeito. Pois simplesmente dizer que se alguém queira se informar que acesse o site do Ministério de Saúde é omissão, ademais sonegação de informação, num país onde um dos projectos do governo federal justamente é a inclusão digital e da polêmica para alguns disseminação do acesso a banda larga. Ou seja, somos entorno de 40 milhoes de usuarios de internet em um país de 200 milhoes. E penso ainda que um jornalista deve ter um compromisso com a verdade e a atitude omissa do senhor Pedro Bial nao desmentiu a falácea do "herói" homofóbico Marcelo Dourado.

Darei sugestões rápidas, estas disponíveis no site www.aids.gov.br, que poderiam ter sido utilizadas pelo tao reverenciado apresentador e que qualquer pessoa dita esclarecida já sabe a anos:

1) Fornecer o site específico disponibilizado pelo Ministério da Saúde, o mesmo que citei acima. Seria omisso mas ao menos a pessoa não se perderia nos milhões de temas e propaganda do governo que existem no site principal do Ministério.

2) Poderia-se perder alguns míseros 30 segundos dentro do mar de conteúdos úteis dizendo uma obviedade quanto aos grupos de risco relacionados a pandemia do vírus HIV, dos quais homossexuais hoje sao o menor grupo de contagio e contagiados, e nos economizar de seus provérbios enfadonhos para enaltecer seus "heróis". Cito a definição do portal do Ministério da Saúde, o Aids.com.br: "Relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada, sem o uso de preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis; transfusão de sangue contaminado pelo HIV; reutilização de objetos perfuro-cortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV".

3) Eliminar ou ao menos punir o jogador do reality, por má conduta, propagação de preconceito e crime de ódio e talvez quiçá apologia a heterossexualidade em uma psicologia já utilizada pelos nazistas. Pois assim como os nazistas se tratar alguma "minoria", essa que segundo o IBGE são 10% da população, é sim um ato de apologia ao preconceito sócio-normativo de que ser hetero é bom e homossexual é ruim.

O crime de ódio só não se acentua mais porque nosso congresso conservador não tem a honradez de aprovar a PCL 122, está que dentre outras coisas criminaliza a homofobia. Além do engavetamento eterno da lei "Marta Suplicy" de união civil, está que já está aprovada a anos em países do Mercosul como: Argentina(2001), Uruguay (2003) aonde a lei também desde 2005 permite o matrimonio e adopção por casais do mesmo sexo. Além de países como México(2001), Colômbia(2009) que também tem leis de descriminalização do aborto.

O atraso na votação e aprovação de leis sobre direitos civis são o escudo protector dos neo-nazistas no país. Hoje colaboram a pretextos múltiplo do tipo temos que discutir mais sobre o tema. Aí inimigos se juntam em favor do atraso e da discriminação, sejam os grupos de ultra-direita como DEM, PP, PSDB e direitistas nanicos como PR, PRONA, etc., ajuntado a seus rivais políticos mais aliados sociológicos pela exclusão de sectores do PT, PCdoB que em mesmo em suas bases possuindo muitos homossexuais pragmaticamente não entram internamente nem externamente nessa discussão, pois internamente sao ainda muito arcaicos e focados apenas na discussão político partidária. E antes da acusação meu pedido de redenção, sim existem excepções em todos os lados, poucas mas há.



Meu lastimo neste caso não é pela esperança de que o Brasil se torne menos exclusor, racista, nazista e fascista. Mesmo porque se nossa concessão pública historicamente mais degradadora desta quase nação, após a "redemocratização", não foi punida nem recebeu sanções por ser instrumento e apoiador da criminosa ditadura militar que tivemos, a mais longa da América Latina, só não comparadas as Portuguesa, Francesa e Espanhola(em período de tempo e obviamente não em número de mortos, que nesse quesito ganhamos em disparada), um fato absurdo deste além de digerido como normal pela massa acéfala que a faz líder de audiência desde 1967, se tornará uma mentira repetida a ser considerada verdade.

É de agonizar que em um país onde tantos já foram mortos por crimes de ódio a principal concessão pública brasileira faca um de-serviço público. E se tanto o Ministério Público diz vigiar, quase como um sensor dos anos de chumbo, modificando programas de outras emissoras de canal, etc. Este mesmo órgão deveria actuar firmemente neste caso. Pelo argumento do próprio que diz que a TV precisa de regulação pelo bem da nação, pois pode influenciar as pessoas e a sociedade. E eu acrescento, positivamente ou neste caso muito negativamente.


Fernando Schweitzer, Buenos Aires/ARG - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Líder: É da Globo?

Fernando Schweitzer, Buenos Aires/ARG - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista



A efemeridade volátil que são o público de TV quando mais pensa-se que nao pode surpreender, faz qualquer fundador da mesmo no país, já diria Hebe Camargo. No quisito audiência, "Poder Paralelo" até mesmo pela própria emissora tinha sido fadada a extinção precoce. Seus índices nos milhares de horários em que fora vinculada desde sua estréia não atendiam as expectativas da Rede Record, como forma de adequar a sua audiência, ou em busca de um público que se identificasse e ainda que não chocasse com nenhum grande êxito da líder.

Alguém pensaria em vários chavões para explicar o não crescimento do público para a trama de Lauro Cézar Muniz. Desde a clássica: Não  passa na Globo? Não assisto novela em outra emissora. na última sexta (29/01), conquistou a liderança isolada no horário das 23h05 às 23h53, chegando à liderança frente a TV Globo. Mesmo sendo exibida quase meia noite, a novela Poder Paralelo, a novela do veterano Lauro César Muniz, marcou uma média de 13 pontos contra 12 de Globo.

Neste mesmo dia, a trama Bela, a Feia também registrou uma boa média, com 13 pontos contra 24 da Globo. O que mostra que o fator preconceito com atracções não globais persiste. Saliento que mesmo sendo líder tem gente que desconhece esse primoroso trabalho dramatúrgico. Obviamente o número absoluto de espectadores é diminuto, mas tem o fator suprimido desta questão. Os fanáticos pelo Globo ou assistem Globo ou desligam a TV.
Poderiam muitos dizer que esse é um efeito "A Fazenda", mas a segunda edição do show de realidade é um fracasso de Ibope nos dias de semana. Fato a que devemos nos atentar é que a programação da líder nesse horário caducou a mais de uma década. E voltando ao factor preconceito com qualquer coisa do universo que não seja um produto global, as pessoas que assistem coisas pela qualidade continuaram a manter nesse caso os índices da emissora Paulista. Entretanto os robóticos que só assistem Globo, para não dar o braço a torcer e assumirem que consomem coisas encriptas e insossas, estas desligam a TV.

Se a muitos anos a desculpa para não usar o controle remota era que ele não havia sido inventado, resquícios da ditadura, etc... Hoje vemos que os outros canais cresceram, a líder diminui, mas não necessariamente que o público biônico da emissora carioca tenha migrado. Os que hoje fazem a possível alegria da concorrência vieram e aí estão apenas atendendo uma demanda reprimida de mercado, que queria algo para ver que não fosse favelas de gesso entre outras falsidades denegridoras por via de seu cubo mágico.


Fernando Schweitzer, Buenos Aires/ARG - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista

Um Oscar de "Ouro"?

Fernando Schweitzer, Buenos Aires/ARG - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista


Estamos em tempos raros. Usurpando a colocação de John Wilson, fundador da premiação que prepara sua 30ª edição ao recitar o mantra que reflete a nova realidade da dramaturgia mundial: "Ela pode ser a primeira pessoa na história a ganhar uma Framboesa de Ouro e um Oscar no mesmo fim de semana", disse quanto ao fato de Sandra Bullock receber indicações para o Oscar e ao Framboesa de Ouro no mesmo ano.

Quanto mais penso no que nos dias de hoje significa uma boa interpretação, menos consigo ser técnico. Ou seja, para críticos racionalistas os quais não se guiam por status e cifras uma atriz pode ser péssima. Entretanto, todavia, sem embargo, por suposto mediante a uma outro prisma, óptica ou visão manipulada ou de massa esta mesma criatura é dada como o êxito do momento.

Muitos apaixonados pela arte de interpretar brigam pela vida, pelos bares, festivais e etc, pelo purismo quanto ao que se deve considerar uma boa interpretação. Já os apaixonados pelos ícones da pseudocultura de massa olham seus estandartes ou como leiga-mente é usual, exemplos de excelente interpretação, como algo acima da perfeição. O único diferencial entre esses dois apaixonados é o critério com que chegam a essa conclusão.

Analisando como exemplo, o Prémio de 2009 do Framboesa de Ouro, não devemos nunca nos surpreender em ver vários ganhadores e/ou concorrentes do Oscar. Como em 2009 teremos uma lista em nossos meios de comunicacao similar a esta de 2009:

"Foram divulgados ontem os vencedores do Framboesa de Ouro 2009. Olhe a lista dos premiados abaixo:

Pior Filme: Guru do Amor
Meet The Spartans
Fim dos Tempos
The Hottie and The Nottie
In The Name of The King:
A Dungeon Siege Tale

Pior Ator: Mike Myers (The Love Guru)
Larry the Cable Guy (Witless Protection)
Eddie Murphy (Meet Dave)
Al Pacino (88 Minutos e Righteous Kill)
Mark Wahlberg (Fim dos Dias e Max Payne)

Pior Atriz: Paris Hilton (The Hottie and the Nottie)
Elenco de “The Women”
Cameron Diaz (What Happens in Vegas)
Kate Hudson (Fool’s Gold e My Best Friend’s Girl)

Pior Ator Coadjuvante: Pierce Brosnan (Mamma Mia!)
Uwe Boll (Postal)
Ben Kingsley (The Love Guru, War, Inc e The Wackness)
Burt Reynolds (Deal e Dungeon Siege)
Verne Troyer (The Love Guru e Postal)

Pior Atriz Coadjuvante: Paris Hilton (Repo! The Genetic Opera)
Carmen Electra (Disaster Movie e Meet the Spartans)
Kim Kardashian (Disaster Movie)
Jenny McCarthy (Wiless Protection)
Leelee Sobieski (88 Minutos e Dungeon Siege)

Pior Preqüência, Seqüência, Remake ou Rip-Off: Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
O Dia em que a Terra Parou
Distaster Movie e Meet the Spartans
Speed Racer
Star Wars: The Clone Wars

Pior Diretor: Uwe Boll
Jason Friedberg & Aaron Seltzer (Disaster Movie e Meet the Spartans)
Tom Putnam (The Hottie and the Nottie)
Marco Schnabel (The Love Guru)
M. Night Shyamalan (Fim dos Tempos)

Pior Roteiro: Guru do Amor
Disaster Movie e Meet the Spartans
Fim dos Tempos
The Hottie and the Nottie
Dungeon Siege

Dados fornecidos pela pela assessoria de imprensa da organização do evento."



Certeza absoluta de que no mínimo 90% desses produtos cinematográficos, foram grandes bilheterias ou concorrentes em alguma categoria de grandes festivais de cinema ou o Oscar, para não chamar de outra coisa e assim ofender os discípulos do cinema Hollyoodiano. Que só não são mais ferrenhos e sanguinários defensores que os bitolados por futebol.

Este ano não será diferente, ficamos no aguardo para divertir-mo-nos um pouco. Pois, nem os críticos vão se tornar bucéfalos, tão pouco os bucéfalos vão tornar-se um pouco que seja menos acríticos. Infelizmente! A pequena grande novidade esse ano realmente será se a mesma estrela brilhar no tapete iluminado de duas premiações que em tese são antíteses.


Fernando Schweitzer, Buenos Aires/ARG - Ator Não-Global, Diretor Teatral, Cantor, Escritor e Jornalista